sábado, fevereiro 24, 2007

BALANÇO GERAL - PARTE II

Caros Leitores.

Estamos de volta para continuarmos com nosso Balanço Geral daquilo que fizemos em nossos Pontos de Vista do ano de 2006.

10 - Voltamos justamente no dia 24 de março de 2006. Lembramo-nos bem. Refletíamos o quanto tinha sido bom termos largado do terrível vício do fumo. Após 41 anos fumando, perturbando ambientes, sendo inconvenientes, chatos, desagradáveis, e outros desqualificativos mais, resolvemos largar do terrível vício no ano de 1999. O dia não nos lembramos. Preferimos assim, pois não iríamos a cada ano ficarmos lá, já se fazem dois anos, três meses, 10 dias, 3 horas, 25 minutos, 32 segundos que largamos de fumar. Nós não, simplesmente o largamos. Deixamo-o para trás. Este fato foi um dos que nos levaram a escrever para fora. Já tínhamos o hábito da escrita, porém apenas para nós mesmos, ou para o meio maçônico. Em 20/10/2000, não agüentamos mais. Queríamos que todos soubessem que havíamos nos libertado. Queríamos gritar para o mundo. “Larguei de fumar!!!!!!!!!!”. E assim o fizemos. A única forma foi escrevermos a respeito de tudo aquilo que nos acontecera. A repercussão foi tão grande, mas tão grande, que no dia 24/03/06, tivemos que reapresentar a peça. E assim o fizemos. Publicamos sob o título polêmico “Cigarro, um mal necessário”. Quem não leu e fuma, procure lê-lo. Nunca mandamos ou pedimos que alguém largasse o fumo. Leia-o, está no nosso blog na internet. Acesse www.peron-erbetta.blogspot.com e chame a matéria no arquivo do mesmo. Creia-nos, irão gostar. Muitos largaram, e, outros tantos, largarão.
11 – Em 31 de março de 2006, resolvemos narrar à população, aos nossos caros Leitores, aquilo que os bancos vêm fazendo para com seus clientes. Estávamos na fila dos sexagenários. Na nossa frente, o conhecidíssimo professor Juvenil de Freitas. Ele queria pagar o IPTU de sua residência e o caixa, teimoso, não queria receber. Mandava-o ir ao Caixa Eletrônico ou então à gerência. Ora, é um absurdo vermos um homem daqueles fazer papel de boneco para jovens e inexperientes funcionários de bancos que estão com seus dias contatos, considerando-se o avanço da tecnologia. Hoje, o dinheiro já é de plástico. Daqui a pouco, acabam os caixas de bancos. Vão ficar ali, explicando a cada correntista como funciona um caixa eletrônico (seu substituto legal).
Mas acabamos entrando na confusão. Só a elegância e descrição do professor Juvenil o fizeram largar tudo e ir até uma agência lotérica onde se paga de tudo. Afinal, quem saiu ganhando fomos nós, porque descobrimos que um carro que havíamos vendido a uma senhora, estava financiado no Banco de nós para uma terceira pessoa sem ter sido transferido à referida senhora. Bem caros Leitores, já dá para imaginarem o que aprontamos. Resumindo, demos queixa no Ministério Público e o inquérito está correndo. Vai muita gente ser enquadrada em artigos penais. Paciência, nós só queremos nossos direitos. Segurem, porque providências foram tomadas. O nome do Ponto de Vista? “Arbitrariedades bancárias”.
12 – A questão do Meio Ambiente está em evidência nos dias atuais. Araguari está atravessando uma fase delicada com as indústrias que se encontram instaladas às margens daquele que era o córrego Brejo Alegre, que deságua sua imundice recolhida na cidade, no pobre Rio Jordão. Resolvemos então, para colaborarmos com as autoridades e com os envolvidos no assunto, escrevermos um Ponto de Vista, fazendo uma longa viagem lá no passado. Viajamos no tempo e no espaço. Conseguimos um balanço geral do que era Araguari há 50 anos atrás, ou seja, em 1956, e, fizemos uma cópia geral do levantamento que encontramos. Fizemos constar tudo. Para que os caros Leitores avivassem as memórias, lembrando até quantas bicicletas haviam registradas na cidade. Tudo isto nós conseguimos de uma revista editada esporadicamente pela Rádio Cacique de Araguari, quando de seu primeiro aniversário de fundação. A matéria chamou-se “Meio Ambiente”. Foi lida até por um colega de nosso filho, lá na Suécia, de nome Peter Mantovanelli. Quando aqui em Araguari ele estudava, morava em Amanhece, e, toda madrugada, vinha para estudar o colegial no Colégio Professor Antônio Marques. Estes dias, ele entrou e contato conosco, solicitando uma matéria sobre a Feira Livre de Araguari. Vamos atendê-lo com carinho.
13 – “Posse da ACIA”- Este foi o nome do Ponto de Vista que retratou a posse da ACIA – Associação Comercial , Industrial , Agro Pecuária e de Prestação de Serviços de Araguari. Foi reconduzido ao cargo de Presidente da mesma, o senhor Nilton Eduardo. Uma bela festa lá no Pica Paul. Estivemos presentes e de narrar para o mundo aqui fora, para os nossos caros Leitores o longo e proveitoso trajeto desta que é um orgulho de Araguari e dos araguarinos. Valeu a pena.
14 – Acontecia em São Paulo o hediondo crime que envolvia os irmãos Cravinhos e filha do casal assassinado. Os Von Richthofen. A Globo entrou no meio e aprontou aquele escândalo com advogados dos réus. A balburdia foi geral. O povo queria saber a razão. Quem eram os culpados. Se a Globo, ou se os advogados que patrocinaram a causa. Fizemos então um Ponto de Vista intitulado “Advocacia – A arte da transformação”. Nesta matéria emitimos como sempre o nosso Ponto de Vista. Gostamos da repercussão. Imaginem, a monstruosa Rede Globo ser questionada por nós, um simples jornalista do interior. Sabem, somos mais nós mesmos. Nosso Ponto de Vista foi comentado em sites da internet.
15 –Em 28 de abril de 2006. A velha história de transformar a 9ª Cia. De Polícia Ind., em Batalhão da Polícia Militar. É uma polêmica que vem se desenrolando através dos anos em Araguari e ninguém resolve o caso. Comentamos a respeito, e lembramos as palavras do ex-Comandante, então Major José Wilson da Paixão Lisboa, quando o mesmo respondendo a uma pergunta feita ainda pelo Alessi para o Batalhão vir para cá, no Grão de Pimenta, ele respondeu: Vontade Política. O título da matéria: “Batalhão PM”.
16 – Essa valeu. Até nós mesmos achamos fantásticas. Em 05 de maio de 2006, fizemos e publicamos um Ponto de Vista sobre os aposentados. O que são. Para que servem. O que fazem. Foi intitulado “Aposentado – Um zero a esquerda”. Simplesmente mesmo, só o lendo que terão oportunidade de se deliciarem com coisas engraçadas que lá dissemos sobre nós, os aposentados. Ai daquele que não arruma outra coisa para fazer. A aposentadoria chega para todos. Quando menos se vê, pronto, estamos aposentados. E agora???
17 – Em 12 de maio de 2006, a senhora Wanda Pieruccetti, a maior assumidade na Língua Portuguesa, membro da Academia Araguarina de Letras, A Mestra, foi homenageada pelo Vereador Juberson dos Santos Melo, com o título de “Cidadã Honorária de Araguari”, e, nós, tivemos a honra de escrevermos parte da história de sua vida. Publicada no Botija Parda, marcou época por ter retratado a vida simples e humilde desta baluarte do ensino araguarino. Nosso amigo, Dr. Neiton de Paiva Neves, endossou nossos pensamentos, assinando nossa página do blog, alegando que fizéssemos dele as palavras exaradas no Ponto de Vista. Esperamos que Dona Wanda tenha gostado assim como nossos Leitores. A matéria chamou-se “Wanda Pieruccetti – A Mestra”. Para nós, uma obra de arte.
18 – Em 26 de maio de redigimos a apresentamos em conseqüência dos dramas de trânsito na cidade, aos acidentes vários, aos estupros, aos crimes de morte, aos latrocínios, enfim a segurança pública, resolvemos abordar o assunto homenageando o Major Ademir Ribeiro de Moura, com a segurança publica. O Ponto de Vista em questão chamou-se “ A que ponto chegamos”. Ele retrata tudo que nossa terra passava na época. Graças ao empenho do mesmo e seus comandados, a melhora sofrida foi de grande vulto.
19 – Em 02 de junho de 2006, resolvemos homenagear nosso amigo, irmão, colega de serviço, companheiros de infância e juventude, colegas de Tiro de Guerra, 57, Irmãos de Ordem Maçônica, pela convivência que sempre tivemos. Amizades que não existem mais. Difícil de se formarem. Falamos a respeito da vida desde cidadão de respeito e dignidade, Bartolomeu Teixeira. A Ponto de Vista levou o seu nome.
20 – “Araguarinos no Poder”, matéria feita em 09 de junho de 2006, conclamando o povo araguarino a se unirem para desta vez conseguirmos colocar um filho de Araguari no Poder. Ah poder. Cobiçado, perseguido, necessário poder para se realizar alguma coisa. Infelizmente ficamos a ver navios novamente. Mais uma eleição se passou e nós não conseguimos eleger nossos candidatos. Oportunidade perdida. Longa e cansativa jornada. Tudo em vão. Mas uma nova liderança surgiu para ficar. Agora já temos em quem depositar nossas confianças.
E assim, mediante a extensão da matéria, de nossa retrospectiva, teremos uma vez mais que interromper a matéria. Iremos para a parte 3, talvez até para a 4 e a 5. Mas os caros Leitores estão gostando de matar as saudades. Afinal é bom irmos lá atrás buscar alguma coisa que esquecemos. Talvez tenhamos nos esquecido de alguma. Aguardemos.
Ah, tudo que aqui está, vocês encontrarão na íntegra em nosso blog. Visitem-nos.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

"BALANÇO GERAL"

Caros Leitores.
Já estamos aí no final de fevereiro, e, lembramo-nos que não havíamos feito um balanço daquele que de vez em quando fazemos, relatando o ano que passou, 2006, aquilo que escrevemos, aquilo que nós tentamos mostrar a vocês que julgamos ser a verdade, enfim, a nossa opinião, para com ela, formarmos a dos caros Leitores, razão principal do existir do Ponto de Vista.
Então vamos lá, vamos ao nosso primeiro trabalho de 2006, à nossa primeira matéria, ao nosso primeiro Ponto de Vista do ano.
01 - Em 12 de janeiro de 2006, levamos até vocês, caros Leitores, o planejamento com o nosso amigo Neiton de Paiva Neves, o Dr. Neiton, ex-Prefeito de Araguari, porém, nosso particular amigo e do qual temos a liberdade deste tratamento de irmandade. Enquanto andávamos dentro das instalações da UNIPAC, Universidade Presidente Antônio Carlos, planejávamos uma visita ao nosso amigo comum, aquele que era conhecido como “O Monstro Sagrado do Rádio Araguarino”, jornalista, radialista e comentarista, formador n° 1 de opiniões, Luiz Roberto Alessi, que padecia de uma doença que lhe abatera e contra a qual lutava bravamente, heroicamente, sobre humanamente, como nunca, jamais, vimos. Mas a visita foi programada, e na data marcada, lá estávamos nós, Neiton e nós, batendo à porta do Alessi e sendo atendido por Heleni, sua esposa. A visita foi um bálsamo na alma de todos. Conversamos, batemos todo tipo de papo, tomamos refrescos com salgados, ouvimos e assistimos o DVD de Rod Stewart. A visita foi tão proveitosa que resolvemos fazer um Ponto de Vista a respeito. O fizemos, foi o primeiro do ano, chamou-se “Visita ao Alessi”. Nela tudo foi narrado. Esperamos que tenham gostado.
02 - Em 20 de janeiro de 2006, resolvemos fazer uma surpresa ao nosso amigo e “Barbeiro” de há mais de 30 anos. “Julio Lourenço de Souza”. Através de seus familiares, somado a tudo aquilo que vivemos em comunidade, conseguimos relatar sua vida, e, hoje ela se encontra emoldurada enfeitando um dos cômodos de sua casa. De acordo com ele, quer fazer outro para colocar em seu salão de barbeiro. Fizemos com que ele ficasse feliz, ao mesmo tempo, levamos à vocês, um pouco da história de Araguari, através da figura ilustre deste nosso grande amigo e exímio barbeiro.
03 – Chegou dia 03 de fevereiro de 2006. Nosso pai, estava para completar 40 anos de sua partida para junto do Criador em 06 de fevereiro de 2006. Resolvemos então, colocar tudo aquilo pelo qual passamos nestes 40 anos. Nossa vida com ele, nossa família, o dia do desastre fatal, o desenrolar dos acontecimentos, parte da família hospitalizada, seu funeral em Araguari, nossa vida após a tragédia. Mudanças, casamentos, nossa permanência aqui entre os amigos na cidade que nos acolheu e ele, assim como nós, fizemos dela, nosso berço. Nossa terra. Nosso lar. Esperamos que aqueles que tenham lido a matéria “40 anos” tenham gostado e ao mesmo tempo relembrado um pouco a figura daquele impoluto homem de 1,90 metros, seus 100 quilos, sério, austero, enérgico, porém de um coração imensurável. Foi um choque na sociedade. Nós, seus familiares, ficamos emocionados e agradecidos com a acolhida e solidariedade total de nossos irmãos araguarinos. No decorrer da matéria, fizemos uma restropectiva de quem foi Julio Erbetta.
04 – Ainda em fevereiro, discutia-se muito na cidade a respeito de turismo. Resolvemos então, levados pelo entusiasmo e pelo conhecimento do local, e, principalmente, sabermos dos impedimentos solucionáveis que envolvem o local, apresentarmos aquilo que Araguari tem de bom para o turismo, ou seja, o Piçarrão. Assim, no dia 10 de fevereiro de 2006, apresentamos o Ponto de Vista intitulado “Piçarrão – O Futuro Turístico de Araguari”. Nesta matéria mostramos tudo que aquele local é, e, acima de tudo pode proporcionar, uma vez, solucionados os pequenos impedidos que existem pelo caminho. São sanáveis. Logo é viável o projeto. As repercussões foram ótimas, porém, providências mesmos que são boas, nenhuma foi tomada. Enfim, a matéria está aí, publicada, as idéias estão dadas, o dono do chapéu somos nós mesmos, e, aguardemos o dia dos acontecimentos. O povo gostou.
05 – Em 17 de fevereiro de 2006, vendo a situação de nossas praças e locais públicos, resolvemos escrever uma matéria a respeito. Foi profunda. Abordamos todos os aspectos de todas. Citamos nominalmente uma a uma. Pedimos manutenção, conservação, de todas. “E as nossas praças?”, foi o seu título. Continuamos, assim como nossos caros Leitores e o povo, continua esperando por providências. Valeu o Ponto de Vista.
06 – Encerrando o mês de fevereiro de 2006, no dia 24, apresentamos o Ponto de Vista “Municipalização do Trânsito – Quando?”. Ele foi feito em conseqüência de uma reunião havida com a imprensa e segmentos da sociedade lá na Casa da Cultura. Fomos especialmente convidados pelo Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim. Fizemos parte integrante da apresentação do projeto. Motivo pelo qual elaboramos tal matéria, esclarecendo o povo a respeito da mesma e de sua necessidade para o desenvolvimento de nossa cidade, desde que passe por algumas modificações de cunhos urgentes, urgentíssimos. O povo foi esclarecido. Valeu.
07 – Chegamos em março de 2006. Primeiro Ponto de Vista do mês. Triste, saudoso. Foi uma homenagem póstuma. O Monstro Sagrado do Rádio Araguarino, o maior e melhor Mestre de Cerimônias de eventos em geral, o maior comentarista político da região, o melhor formador de opiniões como jornalista que era, havia perdido a batalha da vida para a doença que o afligia. Luiz Roberto Alessi havia partido. Era meia noite do dia 26 de fevereiro, quando recebemos a notícia macabra, triste, fulminante de sua filha querida, Érika. Ela nos disse antes que perguntássemos qualquer coisa, Peron, papai acabou de falecer. Prestamos então a última homenagem ao Alessi. Fizemos, “ O Líder partiu”. Narramos sua vida, sua família, nossa última visita dias antes com o Neiton ao Alessi em seu lar. Mostramos que o rádio araguarino ainda não conseguiu um substituto para o horário sagrado das 11:30 às 12:00 horas, horário de seu Grão de Pimenta que ficou no ar por 30 anos. Alessi tinha 43 anos de rádio. Perda irreparável que ainda não foi superada e muito menos substituída no rádio. Sua falta é imensa, principalmente por ocasião de eleições. Ele fazia a diferença.
08 – Chegou 10 de março, e, na edição deste dia, resolvemos narrar nossa conversa com um grupo de amigos sobre os Anos 60, os Anos Dourados. Voltamos no tempo e no espaço. Comentamos inclusive sobre o baile abusivo à data lá no Pica Pau, para festejarmos os Anos 60. Um da roda pediu: Peron, fala para esse povo mudar o horário para 16:00 horas, porque assim vai a festa até ali pelas 22:00 horas e nós agüentamos ficar. É coluna doendo, bacia estourada, artrite, osseomielite, reumatismo e uma série de problemas que não nos deixa irmos madrugada a dentro. Assim sendo, acabando mais cedo, o salão fica cheio. Respondemos que daríamos o recado, o que não adiantou. Mas a matéria ficou aí. “E o tempo passa”.
09 – Nos contaram uma história que conhecemos desde crianças. Porém, por educação a ouvimos e de tão boa, resolvemos relata-las aos caros Leitores. Seu título? “ O Peso da Cruz”. É a história de uma pessoa que se queixava muito do peso da cruz que ela carregava. Um dia, Deus se cansou das lamúrias, a chamou em uma casa cheia de cruz e disse-lhe: deixe a sua aí num canto e escolha olha para não se queixar mais. Depois de tanto experimentar cruzes, ela por fim pela uma (que era a dela) lá na porta e diz, ô Deus, esta aqui está certinha, quero ficar com ela. Deus respondeu, esta é a sua que você deixou aí na porta quando chegou. Ficou assim resolvido o problema do infeliz.
Caros Leitores, como sabem, não temos por costumes partir em capítulos nossas matérias. Já é a segunda vez em seis anos que isto acontece. Vai virar hábito.
Assim sendo, como ainda temos muito a lembrarmos junto com vocês, vamos deixar para vermos se acaba na próxima edição. Se não der, partimos para outra.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

"BOSQUE JOHN KENNEDY - SITUAÇÃO DELICADA"

Caros Leitores.
O negócio é grave! A coisa é delicada! A situação é difícil!
Como o próprio título de nosso Ponto de Vista que abre o ano de 2007 diz, “Bosque John Kennedy – Situação difícil”!
Mas por que situação difícil! Ele está lá no lugar dele muito antes de Araguari aparecer, muito antes de ser transformada de distrito em cidade. Há gerações e gerações. E agora lá vem este colunista, este formador de opinião, este homem que todos sabem “adorar” Araguari, dizer que a situação do nosso Bosque, o Bosque de centenárias, frondosas e maravilhosas árvores estar com a situação difícil. Ora, no segundo Ponto de Vista do ano, logo com um desses? Não tem cabimento tal afirmativa por parte dele, e, nós como Leitores que somos, temos e vamos questionar o “por que” desta afirmativa.
Por que Peron, por que o Bosque John Kennedy está em situação difícil? Vamos lá, dê motivos convincentes para analisarmos e podermos tirar nossas conclusões quanto à sua afirmativa.
Se estiver com a razão (o que já lhe é peculiar), lógico e evidente que bateremos palmas. Mas, se estiver errado, tenha certeza, irá perder com sua credibilidade perante seus Leitores.
É, caros Leitores, desta feita entramos em uma que teremos que queimar muita massa cinzenta para convencermos vocês que temos razão. E vejam bem, já estamos com a concordância de todos, uma vez o que iremos narrar, irá mudar a opinião geral. Ficarão em nosso favor e pedindo as soluções que apresentaremos em forma de sugestões ao Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, através de sua Secretaria de Meio Ambiente, que, diga-se de passagem, muito bem dirigida pelo Senhor Mauro César Rodrigues.
Antes de iniciarmos, confirmemos aqui nosso amor e carinho para com o Bosque, Bosque este que brincamos quando crianças, em nossa juventude usávamos para treinarmos a fanfarra que criamos no Colégio Estadual, hoje, E. E. Professor Antônio Marques, Bosque em que em nossa infância e juventude, também usávamos para passearmos nas ligações internas cimentadas, antes, terra batida, de bicicletas, fazendo o que hoje chama-se “Cross”. Era uma verdadeira aventura correr entre galhos, cipós, folhas secas, folhas úmidas misturadas, chão fofo, escorregadio, traiçoeiro que era. Enfim, passávamos a tarde, após as aulas tanto de manhã, como à tarde, conforme o ano que cursávamos.
O tempo passou, crescemos, casamos, constituímos família, e, fomos residir logo ali, pertinho do Bosque, na rua dos Expedicionários, 199. Lá nossos filhos vieram ao mundo. O Julio, dia 10 de junho de 1969, e, o Fernando no dia 28 de agosto de 1972, dia em que o então Prefeito, Dr. Milton de Lima Filho, fazia a inauguração da urbanização do Bosque John Kennedy, transformando-o na maior, bem organizada, linda e segura reserva florestal urbana que temos conhecimento.
Lembramo-nos bem, estávamos lá, presenciamos a tudo. Corríamos do hospital onde estava nosso filho recém nascido para as solenidades de inauguração daquilo que tanto amamos, o Bosque, de nossa alegria de vê-lo com toda infra estrutura necessária para o povo usufruir.
Lembramo-nos de quando ali, José Mauro de Vasconcelos, ilustre escritor, plantou um pé de laranja lima, comemorando o lançamento de seu livro, “Meu pé de laranja lima”, com obelisco, placa alusiva ao ato e tudo que tem direito um evento desta natureza, na natureza em festa que estava.
Neste belo Bosque do passado, passeávamos nós, nossa esposa e os dois rebentos, em suas disposições totais, quando corriam, desfrutavam o mini zoológico que infelizmente foi necessário ser desativado em conseqüência da sobrevivência dos animais. Tinha a grande tenda com uma árvore dentro, com papagaios, araras, tucanos, pássaros pequenos, grandes, todos em exibição para os visitantes. Lindo de se ver, saudoso de se lembrar.
Íamos nas jaulas dos macacos. Tinha o Chico, o Chiquinho, a Margarida, nomes que dávamos aos animais que ganhavam pipocas, biscoitos, picolés da meninada e dos adultos que lá estavam. Eles nos conheciam, pois todos os domingos lá chegávamos, levando as guloseimas a eles. Tempos idos.
Estávamos e estamos sempre lá, no Bosque John Kennedy. Vemos seus momentos de glórias, de alegrias. Vemos também seus momentos de tristezas. Ah, como vemos. E é sobre isto que iremos conversar agora.
Em um de nossos passeios pelas passarelas, estivemos prestes a sofrer um grave acidente. Soltou-se lá do alto, da ponta de uma árvore, um grande galho, galho seco. Só não caiu sobre nós porque ouvimos o barulho e imediatamente nos afastamos, vendo parte da riqueza de uma árvore, riqueza do Bosque, caindo, podre, seca, destruída pelo tempo, e, ainda por cima, após tanta sombra ter ofertado aos visitantes, ainda quase feriu um deles, no caso nós que passávamos.
Estamos assistindo quase que diariamente, acidentes e mais acidentes com as belas e frondosas árvores. Árvores centenárias. Árvores lindas e que a muitos encantou e acalentou no seu maravilhoso recanto. O Bosque John Kennedy.
Pelo que saibamos, o Bosque, realmente, só passou por uma verdadeira reforma, adaptação, urbanização, limpeza geral, poda de árvores, corte de outras tantas por estarem velhas e já sem vidas, oferecendo perigo em 1972, quando com verba vinda dos Estados Unidos, de uma organização americana, motivo pelo qual recebeu o nome de John Kennedy, tendo o Prefeito, Dr. Milton de Lima Filho, feito, vamos dizer assim, uma verdadeira cidade, naquilo que era uma mata com trilheiros e destinada ao relento. Poucos se arriscavam a entrar no recinto, tanto pelo ermo que era, como pelo fato de maus elementos ali se esconderem para atacar e agredir pessoas que passavam.
Daquela data para cá, o Bosque só foi usado. Usado pelos araguarinos, pelos turistas, pelo povo em geral. Como foi desfrutado. Durante este tempo se esqueceram de que o mesmo, com o passar dos anos, ou seja, 1972 para cá, são passados 35 anos, 35 anos que somados aos mais de 100 já vividos pelas imensas, belas, frondosas árvores, tornaram-nas lógico e evidente, mais velhas, idosas, soltando os galhos secos e podres, caindo inteiras pelo fato de suas raízes já estarem quase sem penetração no terreno cheio de folhas úmidas, estercos naturais que pelas umidades apodrecem as raízes tanto das pequenas como das frondosas árvores. E assim, o maravilhoso Bosque John Kennedy tornou-se um lugar perigoso de freqüentar.
Para os que praticam caminhadas, o risco de galhos caírem sobre eles é grande. Para a meninada que brinca no interior é praticamente uma armadilha. Árvores podres, galhos caindo, pisos estragados, abandono quase que total. Os zeladores tudo fazem para salvar-lhe a vida, mas em vão lutam com bravura.
Agora, agora, caros Leitores, chegamos onde queríamos.
O nosso Bosque John Kennedy encontra-se realmente em situação difícil. Difícil mas que tem solução. Mas esta solução tem que vir logo. Urgente. Urgentemente. O perigo e iminente.
Sob nosso Ponto de Vista, sugerimos ao Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, através de seu Secretário de Meio Ambiente Mauro César Rodrigues , contratar pessoas especializadas, colocar em licitação para empresas de recuperação florestal, uma reforma total e geral em todo o Bosque. Não se trata de cortar galhos. Não se trata de limpar o terreno tirando as folhas velhas, caídas e podres pela umidade. Não se trata de reformar as alamedas. Não se trata de cortar grandes galhos e nem podar os pequenos. Urge uma grande modificação em todo o Bosque, para que o mesmo possa vir a ser útil e cumprir com suas finalidades. Um dos locais turísticos mais lindos de Araguari. A maior reserva urbana natural de que temos conhecimento. Nada a iguala. Então não perdê-la.
Mas como seria então esta grande reforma?
O próprio nome diz, fazer de novo. Aproveitar apenas aquilo que oferecer condições de ser aproveitado.
Árvores? As frondosas, porém perigosas árvores, cortá-las. Abrir clareiras se necessário. Construir em seu lugar ambientes com choupanas para o descanso dos usuários. Limpeza geral nas folhas sob toda a extensão do Bosque. Não será uma reforminha. Como dissemos, será fazer de novo. As árvores que forem cortadas, deverão ser plantadas outras em seus locais. Talvez até em locais diferentes, oferecendo espaços para que os arquitetos possam idealizar alguma coisa de útil e dentro daquilo que o meio ambiente exige. Destruir o Bosque, ficarmos sem ele? Nunca, é lógico e evidente. Araguari sem o Bosque está, vamos assim dizer, nua, despida do que é belo, natural. O Bosque para nós é tudo.
Os moradores circunvizinhos estão preocupadíssimos com a queda de árvores quando de uma chuva forte, de uma ventania, ou mesmo por estarem velhas, carcomidas de cupins e outros animais daninhos que a natureza necessita possuir.
Logo, uma reestruturação geral no velho e amigo Bosque John Kennedy, só viria enriquecer ainda mais nossa cidade. Só viria a modernizar aquilo que possuímos e está aos poucos morrendo sem que percebam. Só irá valorizar e proporcionar maior turismo, o que mais está sendo explorado no momento, para que tenhamos também atração para o ávido e curioso turista. Ele necessita ter o que ver para aqui vir. Vemos no que sugerimos, uma das saídas para que voltemos a movimentar a cidade, cidade que agora está cheia de pessoas de fora em conseqüência das Universidades que aí estão oferecendo sobrevivência que gira em torno dela para o povo araguarino.
O Bosque John Kennedy quer, precisa, necessita sobreviver. Vamos salvá-lo. Vamos modernizá-lo. Vamos torná-lo moderno para o deleite de todos, tanto os araguarinos como àqueles que para cá vêm, por um motivo ou outro.
E agora caros Leitores, estão de acordo conosco?
Temos certeza que sim. O bom senso impera. E vocês os tem.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

REGINA PACIS





Caros Leitores.
Passando pela Av. Minas Gerais, defronte a UNIPAC – Universidade Presidente Antônio Carlos, em uma tarde de 6ª feira, ali pelas 17:00 horas, pudemos observar um grande movimento de moças e rapazes, carros de todos os modelos, sons em vários volumes, rodinhas de estudantes que após uma jornada de uma semana árdua de estudos, começavam a se reunir nas imediações da Universidade para aquele bate papo amigo com os demais estudantes, estudantes estes de cursos diversos.
Notamos também que no meio fio da calçada fronteiriça à sede, várias carretinhas, barzinhos improvisados, uns para pasteis, outros para espetinhos, outros para sanduíches, outros para hambúrgueres, outros para refrigerantes, outros para salgados em geral, e todos, mas todos mesmos, lotados de jovens com seus petiscos nas mãos a se deliciarem e começarem à tarde noite de conversas agradáveis e paqueras promissoras.
O estacionamento de veículos estava lotado. Carros com placas de todos os locais, o que vem provar que nossa Araguari já não é uma cidade provinciana, mas sim, um centro estudantil com jovens em busca do saber de todos os quatro cantos do Brasil.
Sinceramente, calculei ali pelo horário, uns dois mil estudantes, mas este número aumentou mais tarde, já à noite, quando retornamos do local em que fôramos.
Como não poderia deixar de ser, demos em nosso pensamento, aquele passeio pelo tempo e pelo espaço. Fomos parar em 1953, quando tínhamos nossos 11 anos de idade, e estávamos iniciando nosso curso ginasial justamente ali, naquele local, onde foi criado o maior estabelecimento de ensino do interior do Brasil, Colégio Regina Pacis, de propriedade da Congregação dos Padres dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.
Voltamos no tempo, lembrando o término do Curso Primário, feito no Externato Santa Terezinha, também de propriedade da Congregação e sob a administração da professora Maria Abud. Havíamos estudado com dona Neusa Gonçalves Cascão, com Dorinha de Jesus, com Tereza Miranda, com Anita e Ilsa Nader. Foi um belo curso primário. Ficamos marcados, assim como várias gerações, pelas aulas de religião de eram a nós ministradas de formas trágicas, dramáticas e até representativas teatralmente.
Mas voltemos ao Regina Pacis de 1953.
Avenida larga, posteação de iluminação no meio da mesma, desnível total de pistas, estando uma mais alta que a outra. A medida que a patrola da Prefeitura passava para nivelá-las, sem a colocação de cascalho ou outro tipo de base, elas iam afundando e os postes de iluminação ficavam ilhados em altos morros, tornando pitoresco o fato. Mas afinal, não importava, o que importava era que o acesso para o Colégio tornava-se possível e lá íamos nós.
Lembremos aqui alguns detalhes da criação deste estabelecimento de ensino.
O Colégio Regina Pacis, este monumental prédio que abriga a UNIPAC, foi instalado em 18 de maio de 1926, pelos Padres dos Sagrados Corações, vindos da Holanda. Foram os pioneiros no ensino para rapazes. Os fundadores foram os padres Ivan den Bogaart, e, Padre Matias van Rooy. Além dos padres, foi pioneiro no ensino da Língua Portuguesa no Regina, o Professor Patrocínio Valverde de Morais, falecido atropelado em sua bicicleta, quando passeava com os filhos, na recém aberta BR-050, logo no início da súbita que leva ao Posto da Polícia Federal. Isto na dedada de 60.
No dia 18 de agosto de 1928, tendo logrado êxito a criação do Colégio, deu-se início a construção do patrimônio, com o lançamento em grande solenidade a Pedra Fundamental da escola.
Em 1936, formou-se a primeira turma do Curso Ginasial. A mesma turma em 1939, formou-se no Curso Científico.
Para a alegria de todos os alunos e do povo de Araguari, em 1941, foi criada a Banda Marcial do Colégio Regina Pacis.
Em 1942, formou-se a gloriosa turma da qual fazia parte o professor Abdala Mameri. Até pouco tempo, um dos vitrais da velha capela, ostentava o mesmo lembrando a turma.
Estourou a 2ª Guerra Mundial, e, com isso, para facilidade dos pais da região e para a alegria da juventude que não iria perder anos de estudos com a guerra, o Colégio Regina Pacis, transformou-se em internato, o que veio a proporcionar os estudos sem interrupção à juventude. Jovens de fora afluíam na cidade, assim como acontece hoje, em outra escala, é lógico, evidente.
A falta de água para dar assistência aos alunos, tantos internos como externos, fez com que, o exemplo dado pelo Colégio Sagrado Coração de Jesus e Maria, de propriedade das freiras vindas da Bélgica, ou seja, pioneiras em perfurações de poços artesianos em Araguari, resolvendo o problemas delas, que também era o de abrigar em internato e externato as moças de Araguari e região, resolvessem já o atual drama da falta de água.
Em 1946, perfurou-se o segundo poço semi artesiano de Araguari. Estava assim sanado o abastecimento de água destes dois estabelecimentos de ensino que colocaram Araguari no cenário estudantil deste imenso Brasil.
Assim surgiu o Serviço de Águas e Esgoto de Araguari, explorado pela Prefeitura Municipal de Araguari, mas isto é história para outro Ponto de Vista.
Os destemidos Padres, dirigiram e formaram uma gama imensa de homens que se distinguiram por este Brasil a fora, inclusive no exterior, pois em seus bancos escolares, grandes celebridades passaram.
Em 1972, os Padres dos Sagrados Corações, fizeram a doação completa do Colégio Regina Pacis com todas as suas dependências e equipamentos para a FUME – Fundação Municipal de Ensino (que de Municipal só tinha o nome), sendo posteriormente denominada FUNEC – Fundação Educacional e Cultural de Araguari, entidade mantenedora da FAFI – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araguari, faculdade esta que dotou todas as normalistas de então, aptas a realizarem os Cursos de Especializações. Foi o que fizeram, hoje estando grande parte delas aposentadas, mas outras ainda exercem os cargos de ensino que dotam a juventude de saber.
Quando da FUNEC, Fundação Educacional e Cultural de Araguari, tivemos a honra de exercermos o cargo de Vice Presidente, juntamente com o Dr. Nílvio de Oliveira Batista, de 1986 a 1989. Neste ínterim, por afastamento do Presidente, exercemos a mesma até o final do mandato.


Em 2002, a UNIPAC – Universidade Presidente Antônio Carlos, assumiu a direção e administração de todo o patrimônio instalando em Araguari um de seus “Campus Universitário”.
Hoje, em 2007, o sucesso alcançado pela UNIPAC, a perfeição de seus cursos, a seriedade de ensino, o dinamismo de sua direção, ampliaram de forma significativa a parte física do estabelecimento, já possuindo em seus quadros de alunos cerca de 4.500 jovens, rapazes e moças que mudaram o cenário de Araguari.
Lembremo-nos que com a vinda deles para cá, proporcionada pela UNIPAC, agilizou o comércio em geral. Lojas se instalaram, restaurantes ampliaram suas instalações além de criarem mais recintos pela cidade. Construções surgem por todo lado com a finalidade de abrigar, hospedar esta rapaziada que é o futuro do Brasil de amanhã.
Façamos jus aos abnegados padres desbravadores e grandes idealistas que dotaram nossa terá de cultura, além de manter as tradições da Igreja Católica. Lembremo-nos de Padre Tiago Veyen; Padre Maximiliano Muris; Padre Mario Donatti; padre Alberto Arts; Padre Suitiberto; Padre Mansueto, Padre Otto (o que pintou as colunas da capela); padre Gil; padre Feliciano, padre Florêncio; padre Francisco Luiz de Rezende (padre Chico); padre Arnulfo e de outros de saudosa memória que nos fogem à mente no momento.
Hoje, sob a administração do Dr. Jorge Elias T. Bedran, Superintendente da UNIPAC – Campus Araguari, pessoa de altíssima formação moral e intelectual, Araguari se movimenta com os estudantes de várias plagas que aqui aportam em busca do saber. Vários cursos são ministrados, inclusive devidamente credenciado, o de MEDICINA, com um corpo docente altamente especializado para dotar os estudantes de conhecimentos que amanhã irão salvar vidas.
UNIPAC – Universidade Presidente Antônio Carlos, Patrimônio Cultural de nossa cidade. Orgulho dos cidadãos.
Mas voltando ali ao Regina Pacis, só para cohecimento de quem não sabe da história, todo o Jardim Regina fazia parte do patrimônio do Colégio. Inclusive, era o local em que se encontravam os onze campos de futebol, tamanho oficial, em que os alunos, tanto internos, como externos, disputavam campeonatos futebolísticos que abrangiam times da cidade.
Na praça onde se encontra a Matriz de São José Operário, Rainha da Paz existia um cemitério exclusivo dos padres holandeses, aqui sepultados pelo fato da dificuldade do traslado dos restos mortais para a Holanda. Hoje, os restos mortais que se encontravam nele, foram transferidos para o Cemitério Bom Jesus.
Já pensaram, caros Leitores, se tudo isto fizesse parte da UNIPAC ? O que seria este “Campus Universitário”?
Mas voltemos lá em 1953, quando passávamos na porta do então Regina Pacis e viajamos no tempo. Temos ou não motivos para tanto saudosismo? Fica a critério de vocês, caros Leitores. Façam o julgamento. Tirem suas conclusões.
Quanto a nós, ficamos no Regina Pácis até surgir o Colégio Estadual de Araguari. Fizemos o Admissão ao Ginásio, tendo como professoras dona Wanda Pieruccetti e Yolanda Ferreira Tomaz.
Posteriormente fomos para a Escola de Comércio Machado de Assim, onde fizemos o Curso Técnico de Contabilidade. Depois Uberlândia para fazer Direito, Pedagogia e por aí a fora.
Oferecemos este Ponto de Vista ao nosso filho, Julio Erbetta Neto, grande admirador da grande obra iniciada pelos padres holandeses e continuada por brasileiros idealistas.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.
*Advogado – Pedagogo – Jornalista MTb – 08519 JP