domingo, novembro 30, 2008

Prêmio Preservação Cultural

Caros Leitores,

São muitos os araguarinos que trabalham em prol da preservação e divulgação dos fatos e acontecimentos que constituem a história em nossa cidade. Hoje queremos divulgar e ressaltar as atividades exercidas pelo Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Araguari.
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Este Conselho está ligado a Fundação Araguarina de Educação e Cultura – FAEC, responsável também pelo:


Arquivo Público Municipal

Biblioteca Pública Municipal

Casa do Artesão

Casa da Cultura


Através do DECRETO - 016 / 97 foi criado o Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural de Araguari pelo então Prefeito Municipal Milton de Lima Filho, tendo como Secretária de Cultura a Sra. Leda Maria Henrique de Pinho, conforme o Art. 3° deste decreto, são atribuições do Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural de Araguari:

I - Executar o tombamento dos bem cultuais e naturais, de propriedade pública ou particular, existentes no Município, que dotados de valor estético, ético, filosófico ou científico, justifiquem o interesse público na sua preservação;

II – fundamentar as propostas de tombamento, com todos os elementos indispensáveis ao convencimento da importância do bem a ser incluído na medida de proteção municipal, devendo constar da instrução, parecer de especialista na matéria, quando o Conselho poderá recorrer á colaboração de técnicos das áreas especificas, para a necessária consultoria;

III – notificar os bens cujo tombamento seja proposto, para o fim de proteção prévia, estabelecendo medida preparatória para tombamento;

IV – instruir projetos propostos para área tombadas, antes de submetidos a despacho da Prefeitura Municipal;

V – fiscalizar o cumprimento do disposto na Lei n° 2.449, de 10 de fevereiro de 1989, para instituir os respectivos processos de isenção de imposto municipais, procedendo á vistoria no imóvel para o qual o beneficio é pretendido;

VI – propor planos de serviço e obras ligados á proteção, conservação ou recuperação de bens definidos no inciso I do artigo 3° deste Decreto, sempre que o orçamento do município o permitir.

São Membros Titulares no mandato de 2008 à 2010:
1- Alessandre Humberto de Campos - Presidente
2- Luciano Caetano Santiago - Secretário
3- Nádia Cristina dos Santos Sudário - Vice-Presidente
4- Gláucio Henrique Chaves
5- Alexandre Silva de Oliveira
6- Amariles Alves do Nascimento
7- Gabriela Gomes Rosa

Compõem os Membros Suplentes:

1- Cinthia Maria Costa
2- Rogério Borges Marques
3- Georgina Ferreira Pedrosa
4- Eurípedes Antônio Ezequiel de Oliveira
5- Leonardo Henrique de Oliveira
6- Honor Machado
7- Vânia Maria Mouro
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Dentre os trabalhos realizados pela Fundação Araguarina de Educação e Cultura – FAEC, está a promoção do 1º Prêmio “Preservação Cultural”, do qual muito nos envaidece poder participar como Amigo da Cultura.

Todas estas atividades podem ser acompanhados através do site http://www.araguari.mg.gov.br/secretarias/faec/faec.htm, do qual retiramos as informações aqui contidas,


Agradecemos com alegria e emocionados, a oportunidade de poder partilhar de tamanha honra.

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A divulgação dos trabalhos desta Fundação e deste Conselho, materializados através das ações dos seus dirigentes e membros é necessária, e merece o devido reconhecimento da comunidade.

Vale a pena acessar o site, ficar a par da agenda cultura que trás um rica programação de eventos ligados a música, literatura, exposições; conhecer o Museu dos Ferroviários; informações sobre projetos, legislação entre outras.

Museu dos Ferroviários


Assim valorizamos quem cuida nossa história.


Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

Matando Saudades

Caros Leitores,
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Participantes da turma do saudoso Colégio Regina Pácis, mataram saudades após 50 anos distanciados, o reencontro ocorreu na nossa residência, neste dia 29 passado.




Em uma verdadeira reunião familiar, foram recebidos por nós, para um almoço regado a tira gostos, bebidas, e um delicioso churrasco feito pelo mestre Cláudio.


A alegria reinante pode ser notada (vide link abaixo) através das fotos feitas pelos exímios fotógrafos, Julio Erbetta, Wiliam Rady, Aloísio Nunes de Faria.

Abrilhantando mais ainda a festa, compareceram os demais amigos, José Mota, Cliver Manfrin, Clésio Lima, Natal Fernando (colaborador do nosso blog), Aloísio Nunes de Faria (Blog Portal de Araguari), Leonardo de Melo, Roberto Cury dentre outros.
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Presentes estavam o Prefeito eleito Marcos Coelho de Carvalho e seu Vice, Juberson de Melo, que além de prestigiarem a reunião festiva, trataram de negócios ligados à implantação em Araguari de uma filial da multinacional, “W. Rady”, indústria de condutores elétricos para fábricas de veículos de Catalão e Anápolis.

Araguari foi a escolhida pelo industrial da multinacional – Wilian Rady, pelo fato de ser sua terra natal, aqui estarem as raízes da família, e nosso empenho, como amigo da família de longos anos, junto ao mesmo, enriquecendo a futura administração de Marcos Coelho.

Além da indústria já definida, estudaram a viabilidade de projetos para uma escola profissionalizante, e de uma fábrica que utilizará a reciclagem da matéria prima usada na indústria a ser implantada, cobre e alumínio.

O fato foi registrado pelo jornalista Aloísio Nunes de Faria que a tudo anotou minuciosamente.

A alegria reinante foi total, deixando a nossa família, felizes com tal acontecimento em sua residência.
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Com tal evento festivo, temos certeza que quem saiu ganhando foi nossa querida terra, Araguari.
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Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

sábado, novembro 22, 2008

Participação dos Leitores

Caros Leitores,

Durante a semana que passou, recebemos uma série de comentários sobre postagens do blog Ponto de Vista.

Estes comentários trazem sentido ao que este espaço propõe que é através da lembrança de fatos, lugares e principalmente pessoas, unir araguarinos, resgatando sentimentos e divulgando nossa terra.

Assim trazemos os seguintes relatos:

Do leitor Cavalli temos:

"Peron.

Seu blog é muito bom.

Embora não sendo de Araguari, é interessante lê-lo porque, de algum modo, nos lembra os tempos de antanho, em nossas próprias comunidades.

Parabéns

Cavalli"
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O empresário Wiliam Rady deixou o seguinte comentário sobre a sua postagem "DEVANEIO VI":
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"Estimado Peron:
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Mais uma vez você nos surpreende, contando histórias de " nosso tempo " passado.

A Latife foi minha prima em segundo grau,pois sua Mãe era irmã de meu Avô, Yussef Rady.

Muito obrigado por reavivar essas gratas lembranças.

Wiliam."

O Natal, araguarino atuante em Brasília, traz não só um comentário, mais também esclarecimentos sobre a condição das instituições bancárias citadas na matéria Devaneio VI:
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"Perón,
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Como eu já disse para você sobre o meu trabalho aqui volto a dizer em razão do seu comentário dessa semana, quando você se referiu ao Unibanco e ao Banco Nacional no início do seu artigo que transcrevo:

“Passou por nós e bateu em nosso braço o Niltinho do extinto banco Nacional (o Nilton de Oliveira, hoje na Casa da Picanha), aposentado do Unibanco, banco esse que adquiriu o Nacional.” Aliás, quando vou a Araguari não deixo de beber um chope e conversar com o Niltinho que é um verdadeiro diplomata além de bem sucedido empresário.
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Mas, como você sabe hoje aqui no Banco Central, no Departamento de Liquidações Extrajudiciais, em Brasília, além do Banco Econômico sou coordenador de uma equipe de analistas que acompanham a liquidação extrajudicial também do Banco Nacional, regime especial decretado em 13.11.1996, ao amparo da Lei 6.024/74, cujos trabalhos se concentram no Rio de Janeiro na Avenida Rio Branco 123.

O liquidante nomeado pelo Banco Central administra um patrimônio em torno de R$ 23 bilhões, sendo 80% representado por direitos creditórios contra a União (FCVS – em processo de depuração e securitização) garantidores de uma dívida equivalente perante o Banco Central por recursos que este forneceu ao amparo do PROER.

Assim, o Banco Nacional conserva sua personalidade jurídica e capacidade de atuação em juízo e fora dele pelo seu patrimônio.

Dessa forma, não foi vendido para o Unibanco o qual comprou parte de seus ativos e assumiu passivos equivalentes, além de assumir sua parte operacional representada por agências, clientes e funcionários.

Graças a essa operação os clientes do Nacional não foram prejudicados. Ainda assim, por contrato firmado entre ambos o Unibanco, até hoje, colabora com o liquidante na administração do patrimônio remanescente do Banco Nacional, que não foi extinto como instituição financeira, mas está suspensa como tal a sua autorização para funcionar.

Abraço.
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Natal"

Marília Cunha enriquece a nossa postagem com o relato dos fatos vividos por ela nas passagens pela matéria Devaneios VI:

"Querido Peron, Você falou no Ponto de Vista sobre a professora Latifa e eu fiquei rememorando tempos passados.

O meu pai achava que todo mundo precisava aprender datilografia, acho que pelo fato dele ser um péssimo datilógrafo.

Então, colocou-me sob as mãos "professoras" da Latifa e eu era obrigada , contra a vontade e morrendo de sono, a exercitar-me no "mostrengo" ( era a minha tradução de máguina de escrever).

Meu pai e acho, nem a Latifa, conheceram o computador, esta engenhoca moderna que conquista corações, pelo poder milagroso de unir as pessoas e nos corrigir quando necessário.

Mas continuo pensando com carinho na Latifa e nas máquinas de escrever e continuo morta de saudades do Dr. Ranulpho Cunha, aquele advogado que, apenas com os dois dedos indicadores, escreveu uma das mais belas páginas da advocacia em Araguari e com suas petições, simples, pequenas, grandiosas, conseguia ganhar grandes e nobres causas.

Nada mais bonito que a simplicidade e o conhecimento. Beijão para você e Teresinha.

Marilia"


Um outro leitor, do qual não temos o nome também deixou um comentário sobre a postagem "DEVANEIO VI":
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"Como é bom caminharmos pelas ruas de Araguari, como uma volta ao tempo...

E sobre a Escola de Datilografia, com certeza, foi um marco para todos que tinham que trabalhar em escritório.

Quem aprendeu a datilografar sem olhar o teclado, com certeza, até com a mudança para máquinas elétricas e depois computador, continuou tempo a agilidade aprendida inicialmente na máquina manual.

Principalmente tendo estudado na Escola de Datilografia Remington."

O Alessandre Campos, sempre generoso em suas colocações sobre o blog disse:

"Olá Peron,
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Mais uma vez bebemos da fonte de sua memória histórica que traz: a alguns lembranças e a nós outros formação a cerca de nossa Araguari.
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Eu fui aluno da Vera nos anos 80. Ela tinha fama de exigente e brava.
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Uma excelente educadora que continua seu ofício ministrando aulas voluntárias no Educandário Espírita Euripides Barsanulfo.
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Muito obrigado mais uma vez por nos proporcionar esse encontro com nosso Patrimonio Cultural Imaterial.
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Abraço e fique na paz!
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Alessandre H. de Camposa
Arquiteto e urbanista
Presidente do Conselho Deliberativo Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural de Araguari."

O araguarino Aristeu fala o seguinte:
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"É isso aí, Peron, um texto maravilhoso.
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O que mais sei fazer de bem na minha vida é digitar e tal foi aprendido com a Latifa. Ainda tenho o diploma com a nota 100, assinado por ela e, ela, era muito rígida pra dar nota.
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A sala dela era na esquina bem em frente à Gazeta do Triângulo. Confesso que não tinha dinheiro pra concluir o curso, mas fui apadrinhado por uma família palestina.
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Ainda me lembro de umas traquinagens que alguns colegas meus do Raul Soares faziam com ela. Eles pegavam bombinhas e colocavam tocos de cigarros acesos no estopim. Jogavam dentro da sala e afastavam à uma boa distância pra caírem na gargalhada.
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Coitados de uns outros meninos que estivessem passando por ali, pois a culpa ficava neles. Algum tempo depois, no Bar do Bolinha, conheci um irmão dela, o Neif, famoso por ter uma mesma namorada por mais de trinta anos, mas isto é uma outra estória...
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Aristeu "
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José de Souza, nos auxiliando a dar a correta atribuição de nomes citados, lembra que era o Dr. Alcindo Santos Laureano o proprietário do terreno do prédio do Unibanco. É isso mesmo, muito obrigado José de Souza, faremos a correção do texto.
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"Caro Fernando,
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Cumpri a agradável e saudosa visita ao ""site"" abaixo.
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Meu amigo, haja coração!!!!!!!!!!!
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Se me permite e smj, a construção do prédio do Unibanco foi realizada no terreno que pertencia ao Dr. Alcino Santos Laureano e não Dr Amilcar Santos Laureano(espero estar correto).
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Se estiver enganado, mesmo assim valeu, pois aprendi mais algum dado sobre nossa querida TERRA.
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Tb. fui aluno da Da. Latife Cafrune.Os ensinamentos recebidos proporcionaram-me sonhar e lutar por melhores oportunidades na vida,valeu.
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Abs.
José de Souza "
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Trazemos agora alguma fotos que ficaram de fora da postagem anterior, Devaneio VI, sendo a primeira do Bazar Eduardo, citado na matéria.

A segunda do ultimo lugar que a escola de datilografia ficou, Rua Mj. Joaquim Magalhães 63.



A terceira foto é do mecanismo da máquina de calcular Mercedes que era de nosso sogro “seu Amador”.


A Mercedes foi uma das primeiras máquina de calcular com impressora, de teclado simples, que apresentava os valores também nos registradores (além da fita de papel), conforme se verifica na foto ao lado. Possui dois registradores sendo que o registrador de cima mostra os resultados e o de baixo as entradas. Vejam mais informações sobre máquinas antigas no link abaixo.

http://museu.boselli.com.br/Mercedes.htm


Da postagem de 06 de setembro 2008 – Dr. José Jehovah Santos – a leitora Cidinha nos conta:

"Caro amigo peron,fiquei alguns dias sem acessar a internet.

De modo que foi muito grande meu contentamento ao ver meu pedido satisfeito ou seja a biografia do Dr.Jeova Santos, inclusive a foto de sua então residência.

Agradeço-lhe sinceramente por isso. Desejo a você tudo de bom e sucesso no seu trabalho. Até a próxima vez.

Cidinha Riemslag"

Outro leitor do qual não temos o nome, deixou um gratificante comentário sobre a postagem "Araguari 120 anos":

"Morava meu avô com minha a vó, meu Pai Antônio Sérgio Marcelino Dias e seus irmãos, meus tios no Bairro, Vila Paraíso.Meu avô faleceu em 1996, e a praça que tem o posto de saúde leva seu nome... Antônio Marcelino Dias.Tenho saudades."

Teresa Cristina deixou um comentário sobre a postagem ""LÁ SE FORAM 50 ANOS" (final)":

"Lá se foram 50 anos... E passa num instante... Quantas coisas aconteceram naquela época que foram relembradas pelo nosso querido amigo Peron Erbetta. Abraços.

Teresa Cristina"


Agradecemos de coração por todas as manifestações e informações que recebemos.

O que buscamos é essa interação que gratifica e dá sentido a esse trabalho de falar dos valores da nossa querida Araguari e que temos tanto prazer em fazer. Contamos com vocês!

Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

sábado, novembro 15, 2008

DEVANEIO VI

Caros Leitores.

Tempos atrás, em um sábado pela manhã, estávamos estacionado bem defronte ao Unibanco, e dentro do carro, ouvindo músicas, viajando no tempo e no espaço.


Passou por nós e bateu em nosso braço o Niltinho do extinto banco Nacional (o Nilton de Oliveira, hoje na Casa da Picanha), aposentado do Unibanco, banco esse que adquiriu Nacional.

O Nilton é conhecido de todos, grande pessoa, o mesmo disse: Peron, você deve estar lá na década de 60, dando uma volta por este quarteirão da Ruy Barbosa, matando saudades e bolando alguma matéria para o “nosso” Ponto de Vista.

Aquele alerta, aquele cumprimento repentino, nos tirou da longa viagem que estávamos realmente fazendo pelo tempo lá naquele quarteirão.

Então dissemos a ele: tens razão caro amigo, estamos lá em 1958. Justamente aqui neste lugar, vendo no local do Unibanco, o prédio construído e que fora a residência do Dr. Alcino Santos Laureano em tempos idos.


Mas quando de nosso devaneio, abrigava a LAF, Liga Araguarina de Futebol, e a escola de Datilografia Remington, da Professora Latifa Cafrune, a quem carinhosamente, dedicamos este Ponto de Vista de hoje. “Em homenagem Póstuma”.

Como exposto no início do Ponto de Vista, vamos tentar aqui, dar uma posição da Ruy Barbosa, trecho compreendido entre a Rua Marciano Santos, e a Afonso Pena.



Iremos divagar e devagar no tempo neste quarteirão, porque temos muito assunto para explanar, e se fôssemos falar a respeito da rua toda, o blog seria pequeno e escrever e agradar aos leitores é maravilhoso.

Antes uma dica, levantem cedo, pois de acordo estudos científicos, nosso cérebro, nossa massa cinzenta, funciona a todo vapor das 4 as 8 horas da madruga, pois neste horário, a pessoa regrada, já dormiu o suficiente, e o silêncio da hora propicia maiores concentrações para criações de grandes obras e resoluções de grandes problemas.

Personagens da literatura, da música e inventores da história, tiveram seus momentos de inspirações e glórias, nestas horas silenciosas e serenas.

Mas deixando isto, vamos , vamos para a Escola de Datilografia Remington, da querida Latifa Cafrune.

Como dissemos, em 1958, tínhamos já nossos 15 anos, e estávamos ávidos para aprender coisas.

Dentre elas, queríamos aprender datilografia, poder trabalhar em escritórios, ganhar um dinheiro extra e nos tornar independente.

Fomos então lá onde hoje é o Unibanco, era a antiga mansão do Dr. Amilcar Santos Laureano, agora transformada em comércio.

Tinha um grande movimento por funcionar nela a Liga Araguarina de Futebol, e os times de Araguari estavam no auge da fama, disputando maravilhosas e inesquecíveis partidas com times da região e quando da final de campeonatos. O campeão trazia times de São Paulo ou do Rio para fazerem jogos comemorativos.

Voltando lá na datilografia, entramos no salão onde funcionava a escola, e nos encontramos com a Latifa.

Muito atenciosa, expusemos a ela, nossa vontade de aprender datilografia, e ela prontamente nos garantiu que em 90 dias, estaríamos formados e diplomados como datilógrafo e aptos a nos candidatar a qualquer emprego junto a bancos, escritórios de contabilidade, ou qualquer lugar onde a datilografia fosse necessária.

Isto dito, mais que depressa, nos matriculamos e passamos a ter aulas diariamente, das 10 as 11 horas, o único horário disponível que ela tinha, considerando que todos, mas todos rapazes e moças, necessitavam aprender a datilografia, “a informática da época”.

Um detalhe estava nas férias de fim de ano, e naquele tempo, as férias eram de três meses, o que nos propiciava estudar de manhã. Tínhamos então que correr, senão não dava tempo para fazer o curso.



A Latifa tinha 10 máquinas de datilografia, como o nome da escola indicava, todas Remington. Eram do tempo da 2ª Guerra. Tinham pouco recurso, ou melhor, apenas escreviam o datilografado, hoje fala-se “digitado”.

Lembramo-nos como se hoje fosse, a Latifa nos deu a mais antiga máquina (as mais novas eram para os que já estavam do meio do curso para o final).



Ensinou-nos a colocar o papel, sendo que um era usado como “forro” do principal, e tirou nossa graça quando colocou uma tampa de lata encaixada na máquina, cobrindo todo o teclado. Aí foi uma tristeza. Como bater o “a,s,d,f,g” sem ver as teclas.

Achamos na época que daquele jeito iríamos levar um ano e não três meses para aprender datilografia.

Mas não, logo fomos nos adaptando, e logo, mas logo mesmo, já estávamos usando as máquinas mais novas, datilografando modelos de ofícios, copiando textos, criando cabeçalhos e tipos que eram montados com os parcos recursos das antigas Remingtons.

Cremos nós, que todos os contadores, datilógrafos e outros do ramo mais antigos, passaram pelas mãos da Latifa, que após muitos anos lá no local citado, com a venda do mesmo para o Banco Nacional, em 1964, passou para o prédio da esquina da Ruy Barbosa com a Rodolfo Paixão, do senhor Lousencourt Brasil (o pai dos saudosos Lélio e Ivan Brasil), ficando por tempos no cômodo comercial da Rodolfo Paixão.



Depois, a Latifa, foi com sua escola lá para a Afonso Pena, num dos cômodos existentes abaixo de hoje casas comerciais, antigo Cinema, Rodoviária, Rádio Planalto.



Seu movimento era grande, a sala ficou pequena novamente.

Precisou mudar novamente, desta feita indo lá para a Rodolfo Paixão, abaixo da Rio Branco, no prédio do Durval e Moisés, onde funcionou o escritório de contabilidade do Ronan Barbosa.

Mas a Latifa não parava. Seu movimento sempre grande, já tinha umas vinte máquinas de escrever, modernas, da época. Mudou então para a esquina da Tiradentes com a Afonso Pena, ali, onde hoje é uma loja de colchões.



Latifa Cafrune ensinou a arte da datilografia por 32 anos, dotando grande parte dos datilógrafos araguarinos deste saber, saber que quem com ela aprendeu, aprendeu no mais perfeito e correto método de escrever.

Em 1978, já cansada, passou a responsabilidade da escola para a competente Vera Lúcia Silva, que abraçou com carinho a arte de continuar ensinando e mantendo a escola em funcionamento dentro dos padrões exigidos.

Vera então, levou a escola, para o prédio da “dona” Tonica, saudosa Antonia de Carvalho Barbosa, na rua Afonso Pena, abaixo da Rio Branco, onde funcionava antigamente o externato da “Dona Tonica”, o “São José”.

Vera, ficou ali por vários anos, indo finalmente para a rua Mj. Joaquim Magalhães, 63, no prédio da senhora Maria Salviano, onde encerrou as atividades da mais famosa e eficiente escola de datilografia de Araguari.

A “Escola de Datilografia Remington”, que formou e encaminhou podemos dizer metade dos profissionais que usam a datilografia em Araguari. Latifa aposentou-se com 32 anos de profissão, e Vera, trabalhou junto e posteriormente continuou a obra de Latifa por 22 longos e produtivos anos.

A escola teve 55 anos de atividades de invejáveis trabalhos. Dignificou o nome de ambas. Os araguarinos agradecem de coração.

Nós, particularmente, temos a dizer: obrigado Latifa, muito obrigado mesmo, por ter-nos ensinado esta nobre arte da datilografia.

Não só a nós, mas aos nossos filhos, Julio e Fernando, estes já nas mãos da Vera, que os tornou aptos a exercerem dentro de suas profissões, o uso de um teclado.

Diga-se de passagem: quem não precisa saber um pouco sobre datilografia?

Este Ponto de Vista é especial para Latifa e Vera, que militaram e fizeram muito por Araguari. Merecem ser reconhecidas.

Lembramos com alegria de um encontro que ocorreu tempos atrás lá na Gazeta do Triângulo, quando juntos, Afif Rady, o braço direito do Afif, Sonilva Costa Ribeiro, a Vera Lúcia Rosa, a Latifa Cafrune e nossa pessoa, lembramos o passado, comentamos assuntos vários, pitorescos.

Não somos só nós que agradecemos. É uma Araguari inteira através de nosso Ponto de Vista.

Latifa Cafrune faleceu em 2002 que Deus a tenha em seu convívio.

Falando em máquina Remington, trabalhamos muito e temos guardada em nossa casa, a velha e cansada máquina de escrever que foi do nosso saudoso sogro, que junto com a máquina de calcular Mercedes foram suas ferramentas de trabalho como contador da Casa Arantes, Augusto Costa e Cia., Pneus Triângulo, Casa Márcia, Antônio Sardelli.



O senhor Amador Rezende, era da Irmandade do Santíssimo, aquele que puxava todas as procissões, carregando a Cruz no centro da rua.

Faleceu aos 92 anos de idade. Foi um baluarte para os empresários araguarinos, um orgulho para sua família, sempre com a nossa saudosa sogra Andreína Alvim Rezende, a “dona Zica”, ao seu lado, dando-lhe forças na criação da grande família que constituiu.

Um detalhe, “seu Amador”, foi um daqueles que para sustentar seus 8 filhos, dando-lhes inclusive cursos superiores em Ouro Preto e São Carlos, levantava as 4 horas da madrugada para colocar os serviços em dia, isto quando não varava a noite trabalhando.



Soube usar a cabeça, vencendo na vida com dignidade, nunca ferindo ou magoando alguém.

Mas voltando lá no quarteirão da Ruy Barbosa, entre a Rodolfo Paixão e Afonso Pena, não poderíamos deixar aqui de citar lá na década de 60, em auge de sua existência, o grande movimento que possuía.

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O Banco Nacional funcionando lá no prédio do saudoso Dr. Farid Abud, com aquelas portas de ferro, trabalhadas em esculturas e reforçadas, por ser um banco.

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Quando foram retirar o cofre de lá para levá-lo onde hoje é o Unibanco, em 1965, foi preciso o guindaste da Goiás emprestado, aquele de levantar vagões descarrilhados, dado seu tamanho e peso.




Do Bazar da China, do saudoso Antônio Thomé, tinha de tudo nele. Calçados, roupas feitas, armarinhos, chapéus, tecidos em geral, roupas femininas, ou seja, era um verdadeiro Bazar da China.

A Casa Paratodos, só calçados, dos irmãos Amaro, José Amaro de Oliveira, o Juca Amaro, saudosas memórias, e Samuel Amaro de Oliveira, ex-combatente da FEB, na 2ª Grande Guerra. Ambos nossos irmãos de Ordem Maçônica. Atendiam a todos com presteza.

Ficava ali, na esquina da Afonso Pena, hoje centro comercial. Ao lado, a Loja do senhor Samir Dau. Roupas finas para homens.

O Banco da Lavoura que funcionava na rua Rio Branco, lá no prédio do Dr. Jofre Alamy, onde depois foi a Sapataria Gato Preto e hoje é uma imobiliária, e uma loja de festas infantis.





Comprou as casas antigas ao lado da Imperial do Samir, demolindo-as e construindo o prédio com frente para a Ruy Barbosa e Rio Branco.





Lá funcionou o Banco da Lavoura que posteriormente passou para Banco Real, funcionando no local citado, onde hoje é casa de móveis, até a construção do prédio onde se encontra atualmente na Av. Tiradentes.



Mais um detalhe: para a construção do prédio na Av. Tiradentes, foi demolido o majestoso sobrado do Cel. Marciano Santo, sendo defronte, onde foi o Relicário, a residência construída pelo Dr. José Jehovah Santos.



Todas suas janelas e portas eram com vidros coloridos e importados do Japão. Lá foi também Delegacia de Polícia, pensão, quando o saudoso Marinho Bittencourt comprou o imóvel, reformou-o e mudou-se para ele.

Posteriormente o vendeu para o banco Real, quando foram demolidos. Seriam hoje, marcos históricos cultural de nossa cidade).

O sobrado do Dr. Farid, na esquina, ao lado de onde hoje é a padaria, funcionava a finíssima loja “A Continental” do senhor Francisco Veloso, irmão do também empresário e político Teodoreto Veloso de Carvalho, ambos de saudosas memórias.

Ainda tinha o bar do Arédio, com um PF (prato feito) sempre quentinho para a turma que aos sábados iam pelas noites a dentro em bailes lá na “Boite Cairo” do senhor João Rugiadini, com sua senhora, dona Cristina e seu filho Roni.

“Seu João”, era o responsável pela programação cinematográfica e todo o visual do Cine Rex. Exposição dos cartazes dos filmes a serem exibidos, arranjos aconchegantes para os freqüentadores, e o nosso Hermínio Carraro, o responsável pela parte técnica do Rex respeito.

Bem defronte a escola da Latifa, hoje Unibanco, o restaurante do senhor Vilazito. Uma comida gostosa, e ele, o senhor Vilazito, sempre de terno e gravata, atendendo a clientela que era grande, dado a variedade de comida oferecida aos freqüentadores.

Ao lado, tínhamos o Rei dos Móveis. Geraldo Gomide Borges. Era uma grande loja de móveis. Móveis para todos os gostos e poses. Um grande comerciante. Deixou saudades.

E o Bazar Eduardo da senhora Zani Assunção Alencar. Roupas para crianças, bijuterias, luvas e variedades outras.




Na esquina, onde hoje do Brasil Cruvinel, sempre a farmácia, na época, do saudoso senhor Homero Amaral.





Antes de ser farmácia, foi a sorveteria do senhor José Marques de Jesus, ponto de encontro das famílias araguarinas, assim como também, a sorveteria dos Merolas, do Francisco Merola. Era defronte a Latifa.




Então é isto aí caros Leitores. Este quarteirão da Ruy Barbosa, assim como ela toda, contém histórias maravilhosas. Histórias marcantes.



Em um próximo Devaneio, iremos comentar e relembrar fatos, coisas acontecidas no restante da Ruy Barbosa, assim como em nossa querida e amada Araguari.

Por hoje, ficamos com nossa homenagem a Latifa Cafrune, e um pouquinho do muito que este quarteirão significa para nós araguarinos.

Gostaríamos de expressar aqui, nossos mais sinceros e profundos agradecimentos ao radialista, comentarista, historiador, Odilon Neves.

Gentilmente, prestou-nos uma homenagem em seu programa de grande audiência, destacando-nos e enaltecendo.

Caro Odilon, você sabe que não somos merecedores de tanta benevolência por sua parte, mas seu coração generoso achou por bem nos destacar.

Agradecemos muitíssimo. Somente procuramos retribuir a Araguari e aos araguarinos,

Obrigado a todos pelo carinho que nos dedicam.

Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

Fotos: P&B Antônio Gebhardt / Coloridas arquivo pessoal

segunda-feira, novembro 10, 2008

OPINIÕES

Caros Leitores,

Com certo atraso, dado o período que já contamos com essa excelente publicação, queremos parabenizar o trabalho que vem sendo desenvolvido pela equipe da Revista OPINIÃO, sob a coordenação da jornalista Adriane Tonini.

Agradecemos a atenção de Odiná Tomaz, responsável pela coluna VIP, que na edição 03 de setembro / 2008 muito nos honrou com uma publicação sobre o Blog Ponto de Vista.

Toda a sociedade araguarina ganha muito com a circulação da Revista OPINIÃO.
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O canal aberto para as empresas, empresários, personalidades, autoridades, eventos, instituições junto a comunidade em geral, certamente é o caminho para o sucesso desse empreendimento, que certamente contará com o crescente interesse e reconhecimento da nossa cidade.




Agora vamos compartilhar as opiniões de nossos leitores com relação a postagens do nosso blog, bem como trazer novas informações que enriquecem os assuntos aqui tratados.

Sobre a homenagem a Mané Preto, Alessandre Campos, que lembramos foi o responsável pela pesquisa do conteúdo publicado, disse:

"Perfeito, Peron!!!

Atitudes como a sua nos incentivam a resgatar a memória cultural de nossa Terra.

Conte comigo e com o CONSELHO do Patrimônio Histórico sempre que precisar.

Abraço. "

Alessandre nós é que agradecemos pela oportunidade de poder contar essa história.

O amigo e colaborador Rosalvo Lima nos enviou a mensagem “Gente antiga”:

"Meu caro Peron

Pois é, veja como você engana bem: quando um homem inteligente, culto e experiente como o Tte. Expedito também entra na sua, elogiando você, é porque você realmente consegue enganar muito bem. E longe de mim tornar públicas suas travessuras da juventude. Continue enganando assim e eu vou só aplaudir.

Fiquei muito feliz com sua menção ao Tte. Expedito. Grande pessoa ele, e eu o conheci bem, porque quando eu era funcionário da COPAL, ele era Diretor lá. E nós o respeitávamos e o admirávamos muito. Fico realmente feliz de sabê-lo com saúde, forte e lúcido. Algumas pessoas especiais Deus as conserva para servirem de exemplo para nós, e o Tte. Expedito é uma dessas pessoas especiais. Continue Deus a conservá-lo e a abençoá-lo!

E aí vem o Mané Preto. Filho do João Baiano! Eu me lembro muito bem do João Baiano, o João Rei Bispo de Deus que, nos anos 50, tinha um caminhão velho, desengonçado e torto, com o qual ele andava para todos os lados. Dizia-se que o motor do caminhão funcionava até com banha de porco... A gente gostava de roubar frutas nas casas do João Baiano.

Ele morava na Av. Mato Grosso e tinha uma chácara junto da Igreja de S. Judas. A molecada invadia, atrás de mangas e jabuticabas, e ele aparecia com uma espingarda e atirava - para o alto! Mas era gente boa.

Consta que um garoto estava no alto da jabuticabeira, e o João Baiano veio esbravejando e ameaçando. O garoto não se mexeu - nem desceu nem correu. O João coçou a cabeça e voltou quieto para dentro de casa... O nome dele foi tirado da folhinha: no dia em que ele nasceu, o santo da folhinha era "João Rei - Bispo de Deus". E ele recebeu esse nome, na íntegra.

Boas lembranças, Peron. Aliás, preciso saber como você está, já que este mês não o vi pessoalmente. Espero que você esteja bem.

Um abraço.
Rosalvo Lima "


Muito nos gratificou a mensagem enviada por araguarinos, hoje em Brasília, José de Souza e Delourdes Rolo Souza:

"Carissimo Fernando Erbetta,

Estamos encantados e porque não dizer saudosos em ter o privilégio de acessarmos seu blog e podermos relembrar nossa querida e amada Araguari.

Agora que encontrei o "caminho" queremos visitar sempre este cantinho que nos traz tantas e gratas recordações.

Amigo, receba nosso abraço e nossa admiração pela maneira clara, limpa e brilhante com a qual você consegue narrar aqueles momentos inesquecíveis da nossa terra.

Zé de Souza e Delourdes. "


Sobre a postagem do empresário Wilian Rady, apresentando projetos de investimentos às novas lideranças de Araguari, que foi publicada no Jornal de Araguari, (http://www.portaldearaguari.blogspot.com/) recebemos os comentários sempre incentivadores de Marília Cunha e Natal Fernando:

"Querido Peron, Admiro imensamente o seu entusiasmo por Araguari. Se houvesse mais pessoas assim como você...
Acredito muito que Araguari começa um tempo novo e que coisas boas vão acontecer, levando nossa cidade ao desenvolvimento e progresso saudável que ela merece.
Marilia "

"Isso é que é ajudar Araguari, o resto é conversa fiada.

Tá provado o que eu sempre digo, conversar é a solução. Mas recomendo que o prefeito indique alguém da equipe para se concentrar nos preparativos disso, ou melhor, para construir os projetos, viabilizar os recursos financeiros, estudo das contrapartidas da prefeitura, etc.

Assim se cuida para que durante o Governo o dia-a-dia não relegue a segundo plano a montagem de uma grande idéia, talvez fora dos planos feitos pelo candidato.

Pode ser mais um assunto que permanecerá dependente da existência de água no Distrito Industrial. Parabéns.
Abraço a todos.
Natal "

E com entusiasmo trazemos mais um trabalho de pesquisa desenvolvido por Teresa Cristina sobre o futebol feminino em Araguari.


Com mais uma publicação no site do jornalista esportivo Milton Neves, vemos o nome de nossa Araguari ganhar espaço no cenário nacional. Parabéns Teresa!


Comprovado: futebol feminino começou em Araguari-MG


"Segue o artigo que encontrei essa semana na Revista 'O Cruzeiro de 15 de agosto d 1959'. Nele está comprovado historicamente que o futebol feminino começou em Araguari e teve que parar devido a pressão da igreja e da CND. Também os noivos machistas das senhoritas mais fotografadas na época.Teresa Cristina de Paiva Montes CunhaPesquisadora"


http://desenvolvimento.miltonneves.com.br/Noticias/Conteudo.aspx?id=78297

Era o que tínhamos.

Que Deus nos abençoe.

Um abraço.

sábado, novembro 01, 2008

Tenente Expedito Ferreira dos Santos

Caros Leitores.

No dia 30/10/08, tive o prazer e a honra de receber em minha residência, uma encomenda enviada pelo Caro e Estimado Amigo, Tenente Expedito Ferreira dos Santos.

Ao abri-la, grata foi a surpresa que tivemos com seu conteúdo.

Nada mais, nada menos, que um exemplar do seu livro “Traços de Minha Vida”, lançado recentemente em Araguari.



Este livro, retrata mais de meio século de excelentes e relevantes serviços prestados pelo mesmo à nossa cidade, tanto como militar que foi, Instrutor do Tiro de Guerra 57, como cidadão civil, servindo como Secretário de Governo do Dr. Milton de Lima Filho, em seus dois mandatos.

Acompanhando o livro, uma edição de coletâneas feitas por ele, intitulado “O saber não ocupa lugar”. “Recordarmos o que aprendemos é algo fascinante”.

Como não presenciamos, por motivo de saúde, o lançamento de tão significativo livro, o Tenente Expedito, nos enviou um DVD que retrata o mesmo, proporcionando-nos viver cada momento de seu sonho.

E para nos deliciarmos com tanta beleza a nós presenteadas, o mesmo anexou um DVD de Ray Conniff, para nos deleitarmos em momentos de lazer.

Como se tudo isto não bastasse, o Tenente, redigiu uma carta, colocando-nos em lugar que não merecemos, porém, vindo dele, com sua cultura e dignidade, a recebemos com carinho e emocionados, sendo que publicamos a mesma no blog para conhecimento de nossos Leitores, motivos de nossa coluna Ponto de Vista.
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Agradecemos aqui, do fundo do coração, tão significativo gesto, que só pode ser praticado por pessoas de sensibilidade elevada, e dotadas de alto nível de cidadania.

Obrigado Tenente, muito obrigado. Do fundo do coração agradecemos ao senhor e sua digníssima família.

Que Deus os abençoe e proteja.

Seu amigo de sempre!

Antonio Fernando Peron Erbetta
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Comentário extraído da Revista Opinião - Setembro/08 sobre o livro do Tenente Expedito - Traços de Minha Vida -
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Homenagem a "Mané Preto"

Caros Leitores,
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Graças a colaboração de Alessandre Campos, o Blog Ponto de vista pode fazer uma homenagem a um araguarino que merece ser lembrado e reconhecido.
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Através do texto que recebemos, que foi elaborado pelo Conselho Deliberativo Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural de Araguari, temos um histórico sobre Manoel José de Deus – Mané Preto.
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"Manuel José de Deus nasceu no dia sete de março de 1917 e faleceu em vinte e dois de outubro de 2008. Filho do Sr. João Reis Bispos de Deus e da Sra. Maria Abadia de Deus. Era o segundo filho de uma família numerosa de quinze irmãos. Do casamento com a Sra. Rita Ribeiro de Deus, do lar, vieram cinco filhos: Gervásia, Geovânia, Juarez, Jusmane e Jairo. Posteriormente, a família foi agraciada com cinco netos e uma bisneta.

Foi jogador de futebol por vinte e cinco anos no Operário Esporte Clube de Araguari. Durante o mandato do prefeito Milton de Lima Filho foi criado o CESAC localizado no Bairro São Sebastião com o nome de Mané Preto.

Funcionário aposentado da Rede Ferroviária Federal S/A nesta cidade, Manoel José de Deus trabalhou durante trinta e seis anos. Dedicado à profissão de mestre de ferreiro, honesto, trabalhador, amigo da família araguarina. Possuía o primeiro grau incompleto, mas era brilhante, inteligente e tinha facilidade de comunicar-se com as outras pessoas. Deixou a família amparada, fruto de seu trabalho honesto.

O Conselho Deliberativo Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural de Araguari e a equipe da Divisão de Patrimônio Histórico/FAEC prestam sua homenagem ao Sr. Manoel José de Deus, ferroviário, pelos serviços prestados à nossa cidade, bem como se solidarizam com sua família neste momento difícil."

(Depoimento de sua primogênita, Gervásia José de Deus, por meio de telefonema entre Janine e Gervásia).

Agradecemos a opoutunidade de poder paticipar desta homenagem a família de Manoel José de Deus.