Caros Leitores.
Dia 27 de março de 2007, assistimos no jornal das 19:00 horas, da TV Integração, há duas reportagens que nos deixaram perplexos, assustados e principalmente, decepcionados.
A primeira delas, foi sobre menores infratores e recolhidos em uma casa de recuperação em Tupaciguara. A reportagem mostra uma turma de crianças, menores de 18 anos, apreendidas e sob cuidados de instituição especializada para recuperação do uso de drogas. Acontece que a casa não oferece condições nenhuma para dar assistência a esse menores por não contar com estrutura para tal. Não possui camas, roupas de camas, banheiros, comida, enfim, nada, mas nada mesmo que possa trazer de volta para o convívio na sociedade, destas crianças que estão fadadas a percorrerem o caminho do crime. A reportagem é encerrada com a alegação que a Prefeitura de lá, dentro de três meses colocará tudo em condições de funcionamento, eliminando assim este drama vivido por uma sociedade, e, cujas conseqüências refletem na comunidade toda, inclusive nas cidades vizinhas que assistem tamanho drama.
Muito bem, logo em seguida, apresentam uma reportagem sobre o Lobo Guará. Aí mostram a captura de um Lobo Guará, que já vive monitorado e que foi apreendido para se estudar sua situação de saúde e o perigo de sua extinção.
Nesta reportagem, mostraram o moderníssimo equipamento usado para a “revisão médico veterinária” neste animal. Ultra som de última geração, novos equipamentos de rádio e localização do animal em qualquer lugar que ele esteja. Um aparelho GPS também foi instalado no pescoço do animal, para sua localização imediata. Simplesmente moderníssimo e caríssimo todo o equipamento usado, sem falarmos aqui do pessoal especializado que trabalham no projeto para evitar a extinção do Lobo Guará da face da terra.
Terminado o jornal, passamos para a TV Bandeirantes, para assistirmos ao jornal da 19,20 horas. Diga-se de passagem muito bem conduzido por Renato Boechat, Joelmir Betting e por Mariana Ferrão.
Vimos a uma reportagem sobre um helicóptero UTI, do Corpo de Bombeiros, que ao tentar pousar na avenida que ocorreu um acidente, cuja vítima estava a espera de socorro imediato, ser acidentado, tendo caído e não sofrendo conseqüências maiores, a não ser danos materiais, lá ficou no meio da rua aguardando perícia e retirada da sua fuselagem. O ferido no trânsito, foi socorrido em uma ambulância, sendo levado a um hospital da região. O pior de tudo isto, é que o acidente com o cidadão e com o helicóptero, aconteceu justamente defronte a um hospital que não prestou socorro ao acidentado e muito menos aos bombeiros que estavam na aeronave.
Perguntamos então: “Será que estão certas as medidas tomadas?” Será que os órgãos responsáveis, as autoridades, as atitudes tomadas pelos que devem e tem por obrigação dar assistência ao ser humano, principalmente se ele está em perigo de vida, de seguir caminhos com futuros promissores?
Cá entre nós, as crianças de Tupaciguara, recolhidas nesta casa de reabilitação, sem assistência, sem dinheiro, sem cuidado dos governos, sem condições humanas de socorrê-las, merecem tamanho desprezo, abandono e carência de fins financeiros que sairão daqui a 3 meses (se sair), valem menos que um Lobo Guará?
Será que este Lobo Guará, apesar de toda a luta para preservar sua existência, vai durar por longos anos, vai trazer algum bem para a humanidade? Será que sua vida vale mais do que de crianças carentes, viciadas em drogas, internadas em instituições de caridade, não merecem verbas e mais verbas, equipamentos e mais equipamentos, remédios e mais remédios, conforto e mais conforto, escola e mais escola para suas reabilitações no meio da sociedade?
Não somos contra qualquer ato ou gesto para preservar a natureza, seus componentes, sua composição. Muito pelo contrário, somos favoráveis a atos de proteção, cuidados e tudo que se fizer necessário, deste que as despesas financeiras não venham a serem altas, astronômicas com elas. Deixarem de dar assistência a quem está em perigo iminente de sobrevivência dentro da saúde, da educação, da vida em sociedade, as crianças abandonadas e que verdadeiros abnegados tentam salvá-las de um mundo pior.
Para quem assistiu aos dois jornais, temos certeza que irão concordar conosco no que afirmamos. Ficamos constrangidos ao vermos as reportagens, sendo que a do Lobo Guará ganhou mais destaque do que as das crianças recolhidas em um abrigo se condições de funcionamento. Mas, de acordo com ela, dentro de três meses o assunto estará resolvido.
Caros Leitores, saibam que em Araguari a situação está tão delicada quanto à de Tupaciguara e outras cidades da região. Vemos pelas ruas meninos e meninas, seus 10 a 12 anos, perambulando por aí. Chegam a cercar-nos e até quase que arrancar-nos aquilo que temos nas mãos no momento. É simplesmente deprimente. Queremos ajudar, porém quando tentamos pega-las para levá-las a quem de direito, elas correm, nos tratam mal e por aí a fora.
Será que o Lobo Guará tem mais valor que estas crianças?
Será que as verbas para preservação da raça saem com mais eficiência do que as das crianças?
Fica a critério de vocês, caros Leitores, fazerem uma analise do que acabamos de relatar.
Quanto ao acidente de helicóptero narrado anteriormente, que vergonha ser o primeiro acidente defronte a um hospital e dele não receber nenhuma assistência.
A vítima teve que ser levada de ambulância para um hospital que atende pelo Estado para que fosse atendida, socorrida, salva do atropelamento que sofreu.
Quanto ao helicóptero, sofreu um acidente desnecessário, uma vez que se a vítima fosse atendida no hospital, ele não necessitaria pousar, ou melhor, tentar pousar na avenida e acabar sendo acidentado, ficando danificado, sem vítimas fatais, porém com um grande prejuízo financeiro para com o Governo do Estado.
Em conseqüência, o Corpo de Bombeiros ficou sem uma aeronave para prestar socorros e o povo tremendamente prejudicado.
Estes três assuntos, nos levaram a redigir este Ponto de Vista, para que nossos caros Leitores, sentissem as situações delicadas, graves, perigosas e que nos passam despercebidas quando são mostradas em reportagens na televisão.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.
Dia 27 de março de 2007, assistimos no jornal das 19:00 horas, da TV Integração, há duas reportagens que nos deixaram perplexos, assustados e principalmente, decepcionados.
A primeira delas, foi sobre menores infratores e recolhidos em uma casa de recuperação em Tupaciguara. A reportagem mostra uma turma de crianças, menores de 18 anos, apreendidas e sob cuidados de instituição especializada para recuperação do uso de drogas. Acontece que a casa não oferece condições nenhuma para dar assistência a esse menores por não contar com estrutura para tal. Não possui camas, roupas de camas, banheiros, comida, enfim, nada, mas nada mesmo que possa trazer de volta para o convívio na sociedade, destas crianças que estão fadadas a percorrerem o caminho do crime. A reportagem é encerrada com a alegação que a Prefeitura de lá, dentro de três meses colocará tudo em condições de funcionamento, eliminando assim este drama vivido por uma sociedade, e, cujas conseqüências refletem na comunidade toda, inclusive nas cidades vizinhas que assistem tamanho drama.
Muito bem, logo em seguida, apresentam uma reportagem sobre o Lobo Guará. Aí mostram a captura de um Lobo Guará, que já vive monitorado e que foi apreendido para se estudar sua situação de saúde e o perigo de sua extinção.
Nesta reportagem, mostraram o moderníssimo equipamento usado para a “revisão médico veterinária” neste animal. Ultra som de última geração, novos equipamentos de rádio e localização do animal em qualquer lugar que ele esteja. Um aparelho GPS também foi instalado no pescoço do animal, para sua localização imediata. Simplesmente moderníssimo e caríssimo todo o equipamento usado, sem falarmos aqui do pessoal especializado que trabalham no projeto para evitar a extinção do Lobo Guará da face da terra.
Terminado o jornal, passamos para a TV Bandeirantes, para assistirmos ao jornal da 19,20 horas. Diga-se de passagem muito bem conduzido por Renato Boechat, Joelmir Betting e por Mariana Ferrão.
Vimos a uma reportagem sobre um helicóptero UTI, do Corpo de Bombeiros, que ao tentar pousar na avenida que ocorreu um acidente, cuja vítima estava a espera de socorro imediato, ser acidentado, tendo caído e não sofrendo conseqüências maiores, a não ser danos materiais, lá ficou no meio da rua aguardando perícia e retirada da sua fuselagem. O ferido no trânsito, foi socorrido em uma ambulância, sendo levado a um hospital da região. O pior de tudo isto, é que o acidente com o cidadão e com o helicóptero, aconteceu justamente defronte a um hospital que não prestou socorro ao acidentado e muito menos aos bombeiros que estavam na aeronave.
Perguntamos então: “Será que estão certas as medidas tomadas?” Será que os órgãos responsáveis, as autoridades, as atitudes tomadas pelos que devem e tem por obrigação dar assistência ao ser humano, principalmente se ele está em perigo de vida, de seguir caminhos com futuros promissores?
Cá entre nós, as crianças de Tupaciguara, recolhidas nesta casa de reabilitação, sem assistência, sem dinheiro, sem cuidado dos governos, sem condições humanas de socorrê-las, merecem tamanho desprezo, abandono e carência de fins financeiros que sairão daqui a 3 meses (se sair), valem menos que um Lobo Guará?
Será que este Lobo Guará, apesar de toda a luta para preservar sua existência, vai durar por longos anos, vai trazer algum bem para a humanidade? Será que sua vida vale mais do que de crianças carentes, viciadas em drogas, internadas em instituições de caridade, não merecem verbas e mais verbas, equipamentos e mais equipamentos, remédios e mais remédios, conforto e mais conforto, escola e mais escola para suas reabilitações no meio da sociedade?
Não somos contra qualquer ato ou gesto para preservar a natureza, seus componentes, sua composição. Muito pelo contrário, somos favoráveis a atos de proteção, cuidados e tudo que se fizer necessário, deste que as despesas financeiras não venham a serem altas, astronômicas com elas. Deixarem de dar assistência a quem está em perigo iminente de sobrevivência dentro da saúde, da educação, da vida em sociedade, as crianças abandonadas e que verdadeiros abnegados tentam salvá-las de um mundo pior.
Para quem assistiu aos dois jornais, temos certeza que irão concordar conosco no que afirmamos. Ficamos constrangidos ao vermos as reportagens, sendo que a do Lobo Guará ganhou mais destaque do que as das crianças recolhidas em um abrigo se condições de funcionamento. Mas, de acordo com ela, dentro de três meses o assunto estará resolvido.
Caros Leitores, saibam que em Araguari a situação está tão delicada quanto à de Tupaciguara e outras cidades da região. Vemos pelas ruas meninos e meninas, seus 10 a 12 anos, perambulando por aí. Chegam a cercar-nos e até quase que arrancar-nos aquilo que temos nas mãos no momento. É simplesmente deprimente. Queremos ajudar, porém quando tentamos pega-las para levá-las a quem de direito, elas correm, nos tratam mal e por aí a fora.
Será que o Lobo Guará tem mais valor que estas crianças?
Será que as verbas para preservação da raça saem com mais eficiência do que as das crianças?
Fica a critério de vocês, caros Leitores, fazerem uma analise do que acabamos de relatar.
Quanto ao acidente de helicóptero narrado anteriormente, que vergonha ser o primeiro acidente defronte a um hospital e dele não receber nenhuma assistência.
A vítima teve que ser levada de ambulância para um hospital que atende pelo Estado para que fosse atendida, socorrida, salva do atropelamento que sofreu.
Quanto ao helicóptero, sofreu um acidente desnecessário, uma vez que se a vítima fosse atendida no hospital, ele não necessitaria pousar, ou melhor, tentar pousar na avenida e acabar sendo acidentado, ficando danificado, sem vítimas fatais, porém com um grande prejuízo financeiro para com o Governo do Estado.
Em conseqüência, o Corpo de Bombeiros ficou sem uma aeronave para prestar socorros e o povo tremendamente prejudicado.
Estes três assuntos, nos levaram a redigir este Ponto de Vista, para que nossos caros Leitores, sentissem as situações delicadas, graves, perigosas e que nos passam despercebidas quando são mostradas em reportagens na televisão.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.
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