Considerando a impossibilidade momentânea de atualizar o Blog Ponto de Vista com conteúdo inédito, estaremos postando matérias até então publicadas nos jornais onde essa coluna já passou.
Assim em 15/01/2001 falávamos da Bandeira Nacional.
No Brasil, é comemorado no dia 19 de Novembro, o dia de nosso pavilhão maior, pavilhão este que nos representa nossa Pátria, Brasil, em qualquer local ou lugar onde se encontrar. A Bandeira Nacional.
Não poderíamos deixar passar esta data significativa, marcante para com o povo brasileiro, sem comentar algo a respeito de nosso Pavilhão Nacional, e para tanto, iniciamos com nossa saudação:
Bandeira Nacional
Salve, lindo pendão da esperança.
Salve, símbolo augusto da paz.
Sim majestoso pavilhão que retrata toda a grandeza de nossa Pátria. Salve, salve.
A história da Bandeira, prende-se à história do homem em nossa sociedade. Todas as nações têm suas bandeiras.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito varonil.
O carinho, o amor, o respeito que os cidadãos tem por ti, ó Bandeira Nacional, é em retribuição a coragem, a dignidade, a honra que transmites dentro de sua maravilhosa imponência e beleza de suas cores, pois és, entre todas, a única que transmite a mensagem democrática de: “Ordem e Progresso”.
Seu retângulo verde, traduz a pujança de nossas florestas. Nosso solo rico em minerais, está retratado em seu losango amarelo, e, sobre ele, o círculo que traduz nosso céu azul que acoberta nosso povo.
Bandeira Nacional
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever.
Sim Bandeira Nacional, compreendemos o nosso dever, pois representas a união, a aproximação, a afinidade, a coincidência de aspirações, de anseios e interesses. Como símbolo nacional, és capaz de transferir para sua figura ou presença, toda gama de sentimentos que mantém unidos pelo afeto e pelo ideal, os indivíduos unificados pela mesma fé, pelo mesmo entusiasmo, pela mesma confiança, pelo mesmo respeito, pelo sentimento de amor e admiração.
Tua nobre presença a lembrança,
A grandeza da Pátria nos traz.
Sim, a grandeza da Pátria nos traz, pois sua presença ou existência, ajuda a caracterizar e manter viva, a adesão de todos os cidadãos, ao desenvolvimento de civismo e patriotismo, desperta e reclama. Nossa Bandeira, em seu porte magnífico, em sua posição sempre altaneira, representa uma convocação à Unidade Nacional, unidade esta mantida acesa, conservada e revigorada, pelos mesmos sentimentos de civismo, de brasilidade, de patriotismo, de nacionalismo, que resulta da aproximação, convivência, objetivos comuns, o mesmo território, identidade de costumes e crenças, de tradição e superstições, de língua e religiões, de ideais e aspirações que aumentam a união, e, fazem surgir a paz, a segurança, o bem comum, o respeito, a admiração e o amor pelo Brasil.
Nos momentos de festa e de dor,
Paira sempre sagrada Bandeira.
Momentos de dor. Quantos e quantos presenciastes no decorrer dos anos. Momentos tristes, momentos amargos. Momentos que graças a sua presença, foram superados, foram vencidos, e, posteriormente comemorados com sua galhardia. Referimo-nos às guerras e revoluções que encontrastes na trajetória desta Pátria que representas. Os que tombaram em sua defesa, o fizeram com honra. Seus familiares orgulham-se disto. Os que sobreviveram às vicissitudes encontradas, enaltecem-na ainda mais. És o orgulho da Nação.
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Brasil, um grande país, para um grande povo. É justamente neste momento que lembramos a formação de um povo. É através das comunidades e grandes metrópoles encontradas em seu imenso território.
Araguari é uma grande comunidade. Comunidade que de braços abertos recebe a todos que aqui aportam. Araguari cresce, se expande, sob a sombra de sua imponência, Bandeira Nacional. Nossa comunidade é uma grande família, e como tal, sente-se enriquecida e engrandecida, ó majestoso Pavilhão Nacional, ó símbolo sagrado de nossa Pátria. Mais uma vez recebemos, cidadãos privilegiados dentre tantos, para comporem novas esperanças, unirem suas forças às de muitos, que sob seu manto lutam pela grandeza de nossa Nação.
Recebe o afeto que se encerra,
Em nosso peito varonil.
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do BRASIL.
NÓS TE SAUDAMOS, BANDEIRA NACIONAL.
E assim caros Leitores, traçamos uma simples, singela, porém pura homenagem a esta que nos abriga através dos anos, sob sol, chuva, intempéries do tempo, porém sempre altaneira e imponente a nos dar as forças necessárias para vê-la cada vez mais alta em seu merecido local.
Sabemos nós a existência de regras para a exposição, transporte, uso em geral, guarda, iluminação, presença em locais festivos, de luto, em acontecimentos vários que se fazem necessária a sua presença.
Como símbolo nacional de expoente máximo, de suprema grandeza e presença, seu uso, o orgulho dos brasileiros em mostrá-la ao povo, no decorrer dos tempos estão fazendo com que a quebra dos protocolos, a tornem mais almejada, mais cobiçada, e quando de uma conquista, o vencedor, sendo brasileiro, faz questão de levá-la ao topo de sua conquista, mostrando ao mundo que ele é brasileiro. Que ele carrega com orgulho aquela bandeira, exibindo-a como um troféu de um país que se desenvolve a olhos vistos, tornando-se invejável e destemido.
Voltemos um pouco no tempo, e iremos lembrar-nos de nosso querido e inesquecível “Tricampeão Mundial de Fórmula 1”. Pelo que nos conste, foi ele o primeiro brasileiro a quebrar o ritual, o protocolo, as normas e as regras para o uso e exibição deste Símbolo Nacional de primeira grandeza que possuímos com orgulho.
Quem não se lembra dele, ao término de uma corrida disputada palmo a palmo, ele, com a vitória nas mãos, parava o bólido que pilotava, perto de um assistente que portava nossa Bandeira, pegava-a, e dava a volta completa no circuito, mostrando a todos presentes, mostrando a todos países em que a corrida era transmitida ao vivo pela televisão, que ele, Ayrton Senna, vencedor, era brasileiro, era filho deste país maravilhoso e invejado lá fora por suas riquezas inexploradas, por suas potencialidades inesgotáveis, por seus filhos que despontavam e despontam para o mundo, conquistando o ponto mais alto no “Podium” dos vencedores. E ele, com orgulho, com a satisfação realizada, e realizando a satisfação de cada um de nós, por sermos brasileiros, desfraldava, se enrolava, se cobria, enxugava as lágrimas de emoção com ela, por ser brasileiro e ter conquistado mais vitórias para seu querido país, país este, que quando de sua trágica morte, em busca de mais uma vitória, soube homenageá-lo e cultuá-lo à altura de um BRASILEIRO que tudo fez nos esportes por sua Pátria. BRASIL.
Foi ele, foi Ayrton Senna, quem quebrou o protocolo, as normas e as regras adotadas para o uso e exibição da Bandeira Nacional, tornando-a um símbolo à altura de todo e qualquer cidadão que a quisesse exibi-la, mostrando ao povo, ao mundo, seu orgulho de ser brasileiro, de poder ostentar com orgulho o maravilhoso Pavilhão Nacional.
Depois de Ayrton, estamos tendo o prazer de presenciar em todos os eventos, a presença de nossa Bandeira. Estamos vendo a alegria dos desportistas em ostentá-la em eventos, de esportistas, exibi-las quando de suas conquistas, em todos os ramos do esporte.
E agora, pudemos ver, no Maranhão, 50 mil bandeiras, sendo portadas e agitadas por torcedores que ajudaram nosso Brasil se classificar para a Copa do Mundo de Futebol de 2002. Foi uma cena emocionante e digna de brasileiros.
Manifestações de alegrias devem ser expressadas com nosso Pavilhão Nacional, nos rejubilamos juntos, como se estivéssemos presentes. Manifestações tristes, de luto, perda de brasileiros ilustres, também devem tê-la presente. Choramos juntos, sentimos juntos.
“Nos momentos de festa e de dor,
Paira sempre sagrada Bandeira”.
É isto aí, meus caros Leitores. Tínhamos que prestar uma homenagem à nossa Bandeira Nacional, não poderíamos dizer outra coisa a respeito dela, a não ser que nossa Bandeira Nacional é a nossa Bandeira Nacional, é a nossa Bandeira Nacional... Esperamos que tenham gostado de nossa lembrança e nossa homenagem.
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