quinta-feira, fevereiro 15, 2007

"BALANÇO GERAL"

Caros Leitores.
Já estamos aí no final de fevereiro, e, lembramo-nos que não havíamos feito um balanço daquele que de vez em quando fazemos, relatando o ano que passou, 2006, aquilo que escrevemos, aquilo que nós tentamos mostrar a vocês que julgamos ser a verdade, enfim, a nossa opinião, para com ela, formarmos a dos caros Leitores, razão principal do existir do Ponto de Vista.
Então vamos lá, vamos ao nosso primeiro trabalho de 2006, à nossa primeira matéria, ao nosso primeiro Ponto de Vista do ano.
01 - Em 12 de janeiro de 2006, levamos até vocês, caros Leitores, o planejamento com o nosso amigo Neiton de Paiva Neves, o Dr. Neiton, ex-Prefeito de Araguari, porém, nosso particular amigo e do qual temos a liberdade deste tratamento de irmandade. Enquanto andávamos dentro das instalações da UNIPAC, Universidade Presidente Antônio Carlos, planejávamos uma visita ao nosso amigo comum, aquele que era conhecido como “O Monstro Sagrado do Rádio Araguarino”, jornalista, radialista e comentarista, formador n° 1 de opiniões, Luiz Roberto Alessi, que padecia de uma doença que lhe abatera e contra a qual lutava bravamente, heroicamente, sobre humanamente, como nunca, jamais, vimos. Mas a visita foi programada, e na data marcada, lá estávamos nós, Neiton e nós, batendo à porta do Alessi e sendo atendido por Heleni, sua esposa. A visita foi um bálsamo na alma de todos. Conversamos, batemos todo tipo de papo, tomamos refrescos com salgados, ouvimos e assistimos o DVD de Rod Stewart. A visita foi tão proveitosa que resolvemos fazer um Ponto de Vista a respeito. O fizemos, foi o primeiro do ano, chamou-se “Visita ao Alessi”. Nela tudo foi narrado. Esperamos que tenham gostado.
02 - Em 20 de janeiro de 2006, resolvemos fazer uma surpresa ao nosso amigo e “Barbeiro” de há mais de 30 anos. “Julio Lourenço de Souza”. Através de seus familiares, somado a tudo aquilo que vivemos em comunidade, conseguimos relatar sua vida, e, hoje ela se encontra emoldurada enfeitando um dos cômodos de sua casa. De acordo com ele, quer fazer outro para colocar em seu salão de barbeiro. Fizemos com que ele ficasse feliz, ao mesmo tempo, levamos à vocês, um pouco da história de Araguari, através da figura ilustre deste nosso grande amigo e exímio barbeiro.
03 – Chegou dia 03 de fevereiro de 2006. Nosso pai, estava para completar 40 anos de sua partida para junto do Criador em 06 de fevereiro de 2006. Resolvemos então, colocar tudo aquilo pelo qual passamos nestes 40 anos. Nossa vida com ele, nossa família, o dia do desastre fatal, o desenrolar dos acontecimentos, parte da família hospitalizada, seu funeral em Araguari, nossa vida após a tragédia. Mudanças, casamentos, nossa permanência aqui entre os amigos na cidade que nos acolheu e ele, assim como nós, fizemos dela, nosso berço. Nossa terra. Nosso lar. Esperamos que aqueles que tenham lido a matéria “40 anos” tenham gostado e ao mesmo tempo relembrado um pouco a figura daquele impoluto homem de 1,90 metros, seus 100 quilos, sério, austero, enérgico, porém de um coração imensurável. Foi um choque na sociedade. Nós, seus familiares, ficamos emocionados e agradecidos com a acolhida e solidariedade total de nossos irmãos araguarinos. No decorrer da matéria, fizemos uma restropectiva de quem foi Julio Erbetta.
04 – Ainda em fevereiro, discutia-se muito na cidade a respeito de turismo. Resolvemos então, levados pelo entusiasmo e pelo conhecimento do local, e, principalmente, sabermos dos impedimentos solucionáveis que envolvem o local, apresentarmos aquilo que Araguari tem de bom para o turismo, ou seja, o Piçarrão. Assim, no dia 10 de fevereiro de 2006, apresentamos o Ponto de Vista intitulado “Piçarrão – O Futuro Turístico de Araguari”. Nesta matéria mostramos tudo que aquele local é, e, acima de tudo pode proporcionar, uma vez, solucionados os pequenos impedidos que existem pelo caminho. São sanáveis. Logo é viável o projeto. As repercussões foram ótimas, porém, providências mesmos que são boas, nenhuma foi tomada. Enfim, a matéria está aí, publicada, as idéias estão dadas, o dono do chapéu somos nós mesmos, e, aguardemos o dia dos acontecimentos. O povo gostou.
05 – Em 17 de fevereiro de 2006, vendo a situação de nossas praças e locais públicos, resolvemos escrever uma matéria a respeito. Foi profunda. Abordamos todos os aspectos de todas. Citamos nominalmente uma a uma. Pedimos manutenção, conservação, de todas. “E as nossas praças?”, foi o seu título. Continuamos, assim como nossos caros Leitores e o povo, continua esperando por providências. Valeu o Ponto de Vista.
06 – Encerrando o mês de fevereiro de 2006, no dia 24, apresentamos o Ponto de Vista “Municipalização do Trânsito – Quando?”. Ele foi feito em conseqüência de uma reunião havida com a imprensa e segmentos da sociedade lá na Casa da Cultura. Fomos especialmente convidados pelo Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim. Fizemos parte integrante da apresentação do projeto. Motivo pelo qual elaboramos tal matéria, esclarecendo o povo a respeito da mesma e de sua necessidade para o desenvolvimento de nossa cidade, desde que passe por algumas modificações de cunhos urgentes, urgentíssimos. O povo foi esclarecido. Valeu.
07 – Chegamos em março de 2006. Primeiro Ponto de Vista do mês. Triste, saudoso. Foi uma homenagem póstuma. O Monstro Sagrado do Rádio Araguarino, o maior e melhor Mestre de Cerimônias de eventos em geral, o maior comentarista político da região, o melhor formador de opiniões como jornalista que era, havia perdido a batalha da vida para a doença que o afligia. Luiz Roberto Alessi havia partido. Era meia noite do dia 26 de fevereiro, quando recebemos a notícia macabra, triste, fulminante de sua filha querida, Érika. Ela nos disse antes que perguntássemos qualquer coisa, Peron, papai acabou de falecer. Prestamos então a última homenagem ao Alessi. Fizemos, “ O Líder partiu”. Narramos sua vida, sua família, nossa última visita dias antes com o Neiton ao Alessi em seu lar. Mostramos que o rádio araguarino ainda não conseguiu um substituto para o horário sagrado das 11:30 às 12:00 horas, horário de seu Grão de Pimenta que ficou no ar por 30 anos. Alessi tinha 43 anos de rádio. Perda irreparável que ainda não foi superada e muito menos substituída no rádio. Sua falta é imensa, principalmente por ocasião de eleições. Ele fazia a diferença.
08 – Chegou 10 de março, e, na edição deste dia, resolvemos narrar nossa conversa com um grupo de amigos sobre os Anos 60, os Anos Dourados. Voltamos no tempo e no espaço. Comentamos inclusive sobre o baile abusivo à data lá no Pica Pau, para festejarmos os Anos 60. Um da roda pediu: Peron, fala para esse povo mudar o horário para 16:00 horas, porque assim vai a festa até ali pelas 22:00 horas e nós agüentamos ficar. É coluna doendo, bacia estourada, artrite, osseomielite, reumatismo e uma série de problemas que não nos deixa irmos madrugada a dentro. Assim sendo, acabando mais cedo, o salão fica cheio. Respondemos que daríamos o recado, o que não adiantou. Mas a matéria ficou aí. “E o tempo passa”.
09 – Nos contaram uma história que conhecemos desde crianças. Porém, por educação a ouvimos e de tão boa, resolvemos relata-las aos caros Leitores. Seu título? “ O Peso da Cruz”. É a história de uma pessoa que se queixava muito do peso da cruz que ela carregava. Um dia, Deus se cansou das lamúrias, a chamou em uma casa cheia de cruz e disse-lhe: deixe a sua aí num canto e escolha olha para não se queixar mais. Depois de tanto experimentar cruzes, ela por fim pela uma (que era a dela) lá na porta e diz, ô Deus, esta aqui está certinha, quero ficar com ela. Deus respondeu, esta é a sua que você deixou aí na porta quando chegou. Ficou assim resolvido o problema do infeliz.
Caros Leitores, como sabem, não temos por costumes partir em capítulos nossas matérias. Já é a segunda vez em seis anos que isto acontece. Vai virar hábito.
Assim sendo, como ainda temos muito a lembrarmos junto com vocês, vamos deixar para vermos se acaba na próxima edição. Se não der, partimos para outra.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

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