Caros Leitores.
Se existe um tema do qual já estamos cansados de comentar, debater, analisar, dar sugestões, é o do Aeroporto Santos Dumont.
Estamos cansados, porém não desanimados, tanto é que estamos aqui novamente para falarmos sobre o mesmo, seus problemas, suas festas, sua ociosidade para os fins propostos, o perigo que apresenta à comunidade, o espaço rico e desperdiçado hoje em região central de nossa Araguari.
A grande necessidade de seu deslocamento para outro local estratégico da cidade, como exemplo, no local denominado “Dos Verdes”, sendo que inclusive já existe planta para o mesmo, tendo sido feita pelo saudoso Dr. Álvaro Teixeira (temos cópia do projeto original), tema já comentado em matéria específica sobre o assunto, enfim, que estamos de volta ao mesmo, levando-se em conta a série de ocorrências nele havidas nestes últimos dias, é urgente.
Nosso aeroporto é tão ocioso, tão ocioso, que não o chamamos de “Aeroporto”, mas sim, “Campo de pouso e decolagem de aviões”, uma vez, não possuirmos linhas aéreas, e, muito menos a esperança de virmos a tê-las dentro de breves tempos.
Ah, Araguari de tempos idos, ah, Araguari das décadas de 40, 50, 60, 70 e início da de 80. Bons tempos aqueles. Bons tempos em que aviões da Nacional Transportes Aéreos, Real Aerovias, Aerovias Brasil, Vasp – Viação Aérea São Paulo, ONTA, um pouco mais antiga e protagonista de um tremendo e inesquecível desastre com a queda de um avião que decolava super lotado, indo cair nos fundos da Santa Casa de Misericórdia (fins de 40) com a morte de quase todos seus ocupantes carbonizados.
Tempos idos, tempos vividos, tempos que só deixaram a saudade de luxo, glamour, movimento de passageiros pelos saguões da sede, pernoites da tripulação no Pálace Hotel, assim como de passageiros que iam ou vinham de São Paulo rumo ao norte do Brasil. No aeroporto ficavam as grandes aeronaves, os famosos DC-3, aviões da Douglas. Era um charme, um verdadeiro ponto de atração social o grande e ocioso prédio do antigo Aeroporto Santos Dumont.
Tudo passa, sendo assim, esta época de ouro que Araguari viveu também passou. Para trás ficou este imenso campo de pouso e decolagem de aviões ocupando uma área considerável em região privilegiada de nossa Araguari.
Não foi nossa terra que ficou para trás não. Foi o fato de Uberlândia ter-se se tornado no centro aéro-rodo-ferroviário desta região do Triângulo Mineiro, além, lógico e evidente, de tornar-se também o maior Centro Universitário com sua Universidade Federal e posteriormente com particulares que vieram em busca de empreendimentos, sem comentarmos o pólo industrial.
Agora Araguari também tem as suas universidades. Tardiamente, porém estão aí. E olhem que poderíamos estar com uma Universidade Federal se tivéssemos um Deputado Federal eleito por nós mesmos, pela nossa terra, mas a chance mais uma vez foi jogada fora. Aguardemos por nova oportunidade. Mas, afinal, estas foram as causas que deixaram Araguari com um campo de pouso e decolagem de aviões, e, não um aeroporto como dizem possuirmos.
Mas voltemos a tratar do assunto em pauta. Aeroporto. Só demos um pequeno devaneio para ilustrarmos mais nosso Ponto de Vista.
Nestes meses que antecederam as eleições, nosso campo de pouso e decolagem de aviões teve novamente seus dias de glórias. Quantos aviões nele pousaram e alçaram vôo, trazendo para pedirem votos em Araguari candidatos a diversos cargos eletivos. Foi uma verdadeira festa.
Eram carrinhos de pipocas, espetinhos, refrigerantes, picolés, algodão doce, pé de moleque, enfim, um corre corre danado de vendedores ambulantes a fazerem sua féria, aproveitando da ocasião, da multidão que se aglomerava no espaço da praça e do prédio que seria a sede de um aeroporto se o tivéssemos.
O povo, os eleitores em potencial, lotavam as dependências, dando-nos a impressão que os velhos tempos haviam voltado. Grandes e pequenos aviões, a hélice, jatos, turbo hélices subiam e desciam trazendo e levando, candidatos, equipes de campanha, repórteres, familiares dos candidatos que vinham e iam embora, deixando para trás seus recados, seus pedidos, muitos deles atendidos, outros tantos, apenas visitas vãs.
Afinal de contas nosso campo de pouso foi usado novamente. E como o foi. Por alguns meses os velhos tempos voltaram.
No dia das eleições, logo no dia das eleições, um grupo de pára-quedistas fazia exibições no local, ou seja, no campo de pouso e decolagem de aviões. Aliás, lá é ideal para eles, tanto é que estavam em aulas práticas de salto de pára-quedas. Foi o dia todo com saltos em queda livre, em duplas, com aberturas imediata do pára-quedas, sendo que o povo, aqueles que já haviam cumprido com suas obrigações de votarem, ao campo de pouso e decolagem acorreram para assistirem os emocionantes e perigosos saltos em queima total de adrenalina. Quanta emoção, quanta agitação os pára-quedistas proporcionavam aos presentes. Era salto após salto.
Eis que no fim do dia, já de noite, pelas 19 horas, ouvimos na rádio que divulgava o resultado das apurações. “Atenção, atenção senhores ouvintes, acaba de ter “morte fatal”, um pára-quedista no aeroporto local. Logo daremos mais notícias a respeito, pois os bombeiros estão indo para lá e noticiaremos os fatos”. Puxa vida, pensamos, o pára-quedista teve “morte fatal” ? Que expressão esquisita para uma notícia tão trágica. Cremos nós que foi a ânsia do repórter em transmitir que mais um arrojado, intrépido, corajoso, audacioso queimador de adrenalina, havia cometido seu “erro fatal”, ao saltar de um “ultraleve”, aparelho também de queimar adrenalina, dos corajosos e intrépidos ases da aviação, em voar em aparelhos não reconhecidos como aptos a voarem legalmente, e, nossa cidade é possuidora de um verdadeiro ninho deles, uma vez nosso campo de pouso a tudo permitir.
Tudo permitir ? O que é isso afinal ?
Calma caros Leitores, é que lá no campo de pouso e decolagem de aviões, que ocupa e imenso espaço em região central da cidade, pode-se fazer de tudo. Constroem-se hangares para guardarem aviões particulares, sendo a maioria de Uberlândia, voa-se de ultraleve a qualquer hora sobre a cidade, sobre represas (até que nelas é bom, pois não oferece perigo a ninguém, a não ser aos ocupantes dos aparelhos), salta-se de pára-quedas, usa-se aviões próprios e impróprios para tal finalidade, o povo circula pela pista, aviões voam sem porta com autorização do encarregado do DAC para fazer fotografias (isto vimos e até questionamos o encarregado no dia), fazem exposição de calhambeques da aviação, uma tal de Ultra Fly, onde são expostos e fazem sobrevôos na cidade, velhos aviões e até aqueles construídos em fundos de quintais para satisfazer o ego de aficionados pela aviação.É para isto que serve nosso velho e ocioso campo de pouso de aviões, localizado, como dissemos, em área privilegiada de nossa cidade. Ah, os grandes hangares servem também para festas noturnas, bailes e shows, tudo devidamente autorizado pelo DAC (o que vem a ser uma verdadeira aberração, um erro grave e perigoso, não só do DAC que deu a permissão, mas também por parte dos responsáveis pelo campo de pouso e decolagem de Araguari), e por aí a fora.
Aconteceu também, como justificativa de sua existência, promovida pelos encarregados do mesmo, uma homenagem ao pai da aviação, e também patrono do campo de pouso e decolagem de Araguari, Santos Dumont, dia 28 de outubro passado, com descerramento de placa alusiva e com vôos panorâmicos (choveu muito no horário), dando uma ilusão de grande uso da pista de 1.500 metros. Apenas simulação de movimento.
As sugestões dadas por nós em matérias anteriores, foram todas olvidadas, ignoradas pelo mandatário máximo da cidade. Nosso Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, não se interessou por elas e continua não se interessando.
Sugerimos a transferência do local do aeroporto, para o outro definido em 1960 para sua construção. Como dissemos, lá na região dos Verdes, pouco acima do Pica Pau. Local plano, amplo, que poderia gerar novo desenvolvimento para a cidade.
Na área onde se encontra atualmente, pode ser usada para um shopping, para um novo loteamento, para a construção de uma nova cidade dentro dela, pois espaço não falta. Dotar a região, os bairros circunvizinhos daquilo que merecem, livrando-os de perigos e quadros desagradáveis. Vamos encerrar as atividades deste campo de pouso e decolagem de aviões antes que uma tragédia aconteça. Afinal, o que necessitamos é de aproveitar uma área nobre, e, não deixa-la nas mãos de meia dúzia de aventureiros fanáticos, aficionados pela aviação que a usam para seus deleites.
Com os recentes acontecimentos desagradáveis, é chegada a hora das providências serem tomadas.
Vamos colocar planos em ação Senhor Prefeito, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Avim ? Vamos atrás daqueles que o Senhor apoiou nas últimas eleições pedir verbas para executar essas obras emergentes de um novo aeroporto e de urbanização da área ociosa do atual ? Não seria uma atitude de vulto para quem aspira continuar com os destinos da cidade nas mãos ? Cremos ser impossível, pois nem para o Hospital Municipal nada se consegue. Está lá aquele elefante branco. Ocioso.
Vai ser meio difícil, pois analisando o quadro político araguarino, não vislumbramos ninguém, mas ninguém mesmo, nenhum político de proa que possa vir a interferir por Araguari em qualquer obra de vulto para o bem de todos.
Quanto ao campo de pouso e decolagem de aviões, nosso “Aeroporto”, só temos a aguardar por quem tenha coragem, determinação, arrojo, tutano para construir um novo e no local do atual, fazer um grande empreendimento, aproveitando tão nobre e rara área no centro de nossa cidade.
Confirmando o que relatamos, o Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, atendendo solicitação do Aero Clube de Araguari, através de sugestões de seu presidente, irá reestruturar o prédio, dependências várias do campo de pouso e decolagem de aviões, e, iluminar a pista. Tudo isto para incentivar o turismo de Araguari.
Perguntamos: qual turismo? Iluminar a pista para que, se não possuímos linhas aéreas. Será que é para saltos de pára-quedas à noite? Será que vão fazer pista de corridas de carros em arrancadas violentas? Aquilo que se faziam anos atrás. Será?
Este pessoal é fantástico. Vão tentar fazer o que deu certo lá em Diamantina, cidade turística, antiga, atrações várias para se ver. Lá valeu a pena reformar o campo de pouso. Por sinal, não é do porte do nosso.
Ah, parece que foi eleita nova diretoria para administrar o Aero-Club local. Para que não sabemos.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.
Se existe um tema do qual já estamos cansados de comentar, debater, analisar, dar sugestões, é o do Aeroporto Santos Dumont.
Estamos cansados, porém não desanimados, tanto é que estamos aqui novamente para falarmos sobre o mesmo, seus problemas, suas festas, sua ociosidade para os fins propostos, o perigo que apresenta à comunidade, o espaço rico e desperdiçado hoje em região central de nossa Araguari.
A grande necessidade de seu deslocamento para outro local estratégico da cidade, como exemplo, no local denominado “Dos Verdes”, sendo que inclusive já existe planta para o mesmo, tendo sido feita pelo saudoso Dr. Álvaro Teixeira (temos cópia do projeto original), tema já comentado em matéria específica sobre o assunto, enfim, que estamos de volta ao mesmo, levando-se em conta a série de ocorrências nele havidas nestes últimos dias, é urgente.
Nosso aeroporto é tão ocioso, tão ocioso, que não o chamamos de “Aeroporto”, mas sim, “Campo de pouso e decolagem de aviões”, uma vez, não possuirmos linhas aéreas, e, muito menos a esperança de virmos a tê-las dentro de breves tempos.
Ah, Araguari de tempos idos, ah, Araguari das décadas de 40, 50, 60, 70 e início da de 80. Bons tempos aqueles. Bons tempos em que aviões da Nacional Transportes Aéreos, Real Aerovias, Aerovias Brasil, Vasp – Viação Aérea São Paulo, ONTA, um pouco mais antiga e protagonista de um tremendo e inesquecível desastre com a queda de um avião que decolava super lotado, indo cair nos fundos da Santa Casa de Misericórdia (fins de 40) com a morte de quase todos seus ocupantes carbonizados.
Tempos idos, tempos vividos, tempos que só deixaram a saudade de luxo, glamour, movimento de passageiros pelos saguões da sede, pernoites da tripulação no Pálace Hotel, assim como de passageiros que iam ou vinham de São Paulo rumo ao norte do Brasil. No aeroporto ficavam as grandes aeronaves, os famosos DC-3, aviões da Douglas. Era um charme, um verdadeiro ponto de atração social o grande e ocioso prédio do antigo Aeroporto Santos Dumont.
Tudo passa, sendo assim, esta época de ouro que Araguari viveu também passou. Para trás ficou este imenso campo de pouso e decolagem de aviões ocupando uma área considerável em região privilegiada de nossa Araguari.
Não foi nossa terra que ficou para trás não. Foi o fato de Uberlândia ter-se se tornado no centro aéro-rodo-ferroviário desta região do Triângulo Mineiro, além, lógico e evidente, de tornar-se também o maior Centro Universitário com sua Universidade Federal e posteriormente com particulares que vieram em busca de empreendimentos, sem comentarmos o pólo industrial.
Agora Araguari também tem as suas universidades. Tardiamente, porém estão aí. E olhem que poderíamos estar com uma Universidade Federal se tivéssemos um Deputado Federal eleito por nós mesmos, pela nossa terra, mas a chance mais uma vez foi jogada fora. Aguardemos por nova oportunidade. Mas, afinal, estas foram as causas que deixaram Araguari com um campo de pouso e decolagem de aviões, e, não um aeroporto como dizem possuirmos.
Mas voltemos a tratar do assunto em pauta. Aeroporto. Só demos um pequeno devaneio para ilustrarmos mais nosso Ponto de Vista.
Nestes meses que antecederam as eleições, nosso campo de pouso e decolagem de aviões teve novamente seus dias de glórias. Quantos aviões nele pousaram e alçaram vôo, trazendo para pedirem votos em Araguari candidatos a diversos cargos eletivos. Foi uma verdadeira festa.
Eram carrinhos de pipocas, espetinhos, refrigerantes, picolés, algodão doce, pé de moleque, enfim, um corre corre danado de vendedores ambulantes a fazerem sua féria, aproveitando da ocasião, da multidão que se aglomerava no espaço da praça e do prédio que seria a sede de um aeroporto se o tivéssemos.
O povo, os eleitores em potencial, lotavam as dependências, dando-nos a impressão que os velhos tempos haviam voltado. Grandes e pequenos aviões, a hélice, jatos, turbo hélices subiam e desciam trazendo e levando, candidatos, equipes de campanha, repórteres, familiares dos candidatos que vinham e iam embora, deixando para trás seus recados, seus pedidos, muitos deles atendidos, outros tantos, apenas visitas vãs.
Afinal de contas nosso campo de pouso foi usado novamente. E como o foi. Por alguns meses os velhos tempos voltaram.
No dia das eleições, logo no dia das eleições, um grupo de pára-quedistas fazia exibições no local, ou seja, no campo de pouso e decolagem de aviões. Aliás, lá é ideal para eles, tanto é que estavam em aulas práticas de salto de pára-quedas. Foi o dia todo com saltos em queda livre, em duplas, com aberturas imediata do pára-quedas, sendo que o povo, aqueles que já haviam cumprido com suas obrigações de votarem, ao campo de pouso e decolagem acorreram para assistirem os emocionantes e perigosos saltos em queima total de adrenalina. Quanta emoção, quanta agitação os pára-quedistas proporcionavam aos presentes. Era salto após salto.
Eis que no fim do dia, já de noite, pelas 19 horas, ouvimos na rádio que divulgava o resultado das apurações. “Atenção, atenção senhores ouvintes, acaba de ter “morte fatal”, um pára-quedista no aeroporto local. Logo daremos mais notícias a respeito, pois os bombeiros estão indo para lá e noticiaremos os fatos”. Puxa vida, pensamos, o pára-quedista teve “morte fatal” ? Que expressão esquisita para uma notícia tão trágica. Cremos nós que foi a ânsia do repórter em transmitir que mais um arrojado, intrépido, corajoso, audacioso queimador de adrenalina, havia cometido seu “erro fatal”, ao saltar de um “ultraleve”, aparelho também de queimar adrenalina, dos corajosos e intrépidos ases da aviação, em voar em aparelhos não reconhecidos como aptos a voarem legalmente, e, nossa cidade é possuidora de um verdadeiro ninho deles, uma vez nosso campo de pouso a tudo permitir.
Tudo permitir ? O que é isso afinal ?
Calma caros Leitores, é que lá no campo de pouso e decolagem de aviões, que ocupa e imenso espaço em região central da cidade, pode-se fazer de tudo. Constroem-se hangares para guardarem aviões particulares, sendo a maioria de Uberlândia, voa-se de ultraleve a qualquer hora sobre a cidade, sobre represas (até que nelas é bom, pois não oferece perigo a ninguém, a não ser aos ocupantes dos aparelhos), salta-se de pára-quedas, usa-se aviões próprios e impróprios para tal finalidade, o povo circula pela pista, aviões voam sem porta com autorização do encarregado do DAC para fazer fotografias (isto vimos e até questionamos o encarregado no dia), fazem exposição de calhambeques da aviação, uma tal de Ultra Fly, onde são expostos e fazem sobrevôos na cidade, velhos aviões e até aqueles construídos em fundos de quintais para satisfazer o ego de aficionados pela aviação.É para isto que serve nosso velho e ocioso campo de pouso de aviões, localizado, como dissemos, em área privilegiada de nossa cidade. Ah, os grandes hangares servem também para festas noturnas, bailes e shows, tudo devidamente autorizado pelo DAC (o que vem a ser uma verdadeira aberração, um erro grave e perigoso, não só do DAC que deu a permissão, mas também por parte dos responsáveis pelo campo de pouso e decolagem de Araguari), e por aí a fora.
Aconteceu também, como justificativa de sua existência, promovida pelos encarregados do mesmo, uma homenagem ao pai da aviação, e também patrono do campo de pouso e decolagem de Araguari, Santos Dumont, dia 28 de outubro passado, com descerramento de placa alusiva e com vôos panorâmicos (choveu muito no horário), dando uma ilusão de grande uso da pista de 1.500 metros. Apenas simulação de movimento.
As sugestões dadas por nós em matérias anteriores, foram todas olvidadas, ignoradas pelo mandatário máximo da cidade. Nosso Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, não se interessou por elas e continua não se interessando.
Sugerimos a transferência do local do aeroporto, para o outro definido em 1960 para sua construção. Como dissemos, lá na região dos Verdes, pouco acima do Pica Pau. Local plano, amplo, que poderia gerar novo desenvolvimento para a cidade.
Na área onde se encontra atualmente, pode ser usada para um shopping, para um novo loteamento, para a construção de uma nova cidade dentro dela, pois espaço não falta. Dotar a região, os bairros circunvizinhos daquilo que merecem, livrando-os de perigos e quadros desagradáveis. Vamos encerrar as atividades deste campo de pouso e decolagem de aviões antes que uma tragédia aconteça. Afinal, o que necessitamos é de aproveitar uma área nobre, e, não deixa-la nas mãos de meia dúzia de aventureiros fanáticos, aficionados pela aviação que a usam para seus deleites.
Com os recentes acontecimentos desagradáveis, é chegada a hora das providências serem tomadas.
Vamos colocar planos em ação Senhor Prefeito, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Avim ? Vamos atrás daqueles que o Senhor apoiou nas últimas eleições pedir verbas para executar essas obras emergentes de um novo aeroporto e de urbanização da área ociosa do atual ? Não seria uma atitude de vulto para quem aspira continuar com os destinos da cidade nas mãos ? Cremos ser impossível, pois nem para o Hospital Municipal nada se consegue. Está lá aquele elefante branco. Ocioso.
Vai ser meio difícil, pois analisando o quadro político araguarino, não vislumbramos ninguém, mas ninguém mesmo, nenhum político de proa que possa vir a interferir por Araguari em qualquer obra de vulto para o bem de todos.
Quanto ao campo de pouso e decolagem de aviões, nosso “Aeroporto”, só temos a aguardar por quem tenha coragem, determinação, arrojo, tutano para construir um novo e no local do atual, fazer um grande empreendimento, aproveitando tão nobre e rara área no centro de nossa cidade.
Confirmando o que relatamos, o Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, atendendo solicitação do Aero Clube de Araguari, através de sugestões de seu presidente, irá reestruturar o prédio, dependências várias do campo de pouso e decolagem de aviões, e, iluminar a pista. Tudo isto para incentivar o turismo de Araguari.
Perguntamos: qual turismo? Iluminar a pista para que, se não possuímos linhas aéreas. Será que é para saltos de pára-quedas à noite? Será que vão fazer pista de corridas de carros em arrancadas violentas? Aquilo que se faziam anos atrás. Será?
Este pessoal é fantástico. Vão tentar fazer o que deu certo lá em Diamantina, cidade turística, antiga, atrações várias para se ver. Lá valeu a pena reformar o campo de pouso. Por sinal, não é do porte do nosso.
Ah, parece que foi eleita nova diretoria para administrar o Aero-Club local. Para que não sabemos.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.
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