quinta-feira, novembro 30, 2006

"TRÂNSITO, CONFUSÃO GENERALIZADA"

Caros Leitores.
Havíamos feito um propósito conosco mesmo, de após termos falado, escrito, discutido, comentado, criticado, elogiado, e dado muitas sugestões quanto ao trânsito de Araguari, de nunca mais nos referirmos em qualquer Ponto de Vista nosso, a respeito do mesmo.
Mas não foi possível cumprirmos com nosso propósito.
De tanto continuarmos a vermos verdadeiras aberrações no trânsito de veículos em geral, até de transeuntes pedestres distraídos, temos aqui que, uma vez mais, retornarmos ao assunto. Desta feita, implorando, já que pedir, sugerir, e outras coisas mais não adiantam mesmo, então, imploramos às autoridades locais, providências urgentes, urgentíssimas a respeito do mesmo.
Como, por que e para quê estamos voltando ao assunto.
Dia desses, em uma cerimônia na ACIA, Associação Comercial e Industrial de Araguari, nos encontramos com o Major Ademir Ribeiro. Foi aquele encontro agradável, cumprimentos, saudações, e, logo, logo, já fomos cobrando do nosso amigo Major quanto ao trânsito de caminhões e ônibus pesados, que fazem das ruas Afonso Pena, acesso para quem vai a Caldas Novas e Goiás a fora, como a Pedro Nasciutti, para quem vem de Goiás a fora, e de Caldas, uma continuação da BR-050, e início da MG-352, eliminando a longa volta que teriam que dar pelas Avenidas Minas Gerais, Mato Grosso, Cel. Belchior e outras e eles procuram para cortar caminho.
Dissemos ainda, Major, é um verdadeiro absurdo a afronta que os motoristas destes veículos fazem, uma vez que o asfalto das ruas, assim como o sistema de trânsito, não foi feito para suportar o peso dos monstros sobre rodas que por elas passam tranquilamente, sem se importarem com nada e também sem serem importunados na longa e puxada travessia, visto que ambas as ruas possuem descidas e subidas que exigem até a primeira marcha em cargas pesadas transportadas pelos caminhões e ônibus.
O Major então, assustado com nossa cobrança disse: Peron, mas você não perdoa uma, hem? Toda vez que nos encontramos, tem um problema para ser resolvido. E quanto aos problemas que resolvo? O que você tem a dizer?
Sorrindo pela elegância do Major diante de nossos questionamentos, e, com tal resposta pergunta dada, argumentamos: ora Major, quanto a segurança ostensiva da cidade, ninguém tem nada a se queixar. Está uma eficiência total. Vemos militares por todos os lados, em missão exclusiva de até intimidar malandros, malfeitores, gatunos, bandidos de nossa cidade, a ficarem inibidos, constrangidos, melhor dizendo, com medo mesmo, e, deixarem os cidadãos em paz, principalmente nesta época natalina. Eles inibem e impedem também ataques relâmpagos, roubos, agressões, enfim, estão cumprindo para com seu dever. Respondemos ao Major. Tem mais ainda, de parabéns quanto as blitz realizadas em vários pontos da cidade. Elas acontecem até por sugestão nossa. O maior beneficiado é o próprio infrator pego, pois ele não irá praticar ato de infração se não estiver no comando de um veículo. Só a de estar irregular no momento da apreensão.
Aí, aí caros Leitores, nossa conversa com o Major Ademir, virou para o lado da Municipalização do Trânsito.
Conversamos bastante a respeito do mesmo e do quanto ele vem a ser necessário para sanar de uma vez por todas com nossos problemas, problemas estes de uma cidade que cresceu, e, no que diz respeito ao trânsito, ficou parada no tempo e no espaço.
Agora, vamos nos dirigir ao Secretário Municipal de Serviços Urbanos, Dr. Wesley Marcos Lucas Mendonça, homem de visão e de confiança do Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim.
Não faz muito tempo, fomos convidados, juntamente com o Dr. Cláudio Henrique Levi Domingos, Diretor do nosso Botija Parda, a assistirmos o lançamento do projeto da Municipalização do Trânsito de Araguari. Foi lá na Casa da Cultura. Excelentes explicações, tanto por parte de quem elaborou, como por parte do Senhor Secretário, que procurou em ato contínuo, eliminar todas e quaisquer dúvidas que pudessem pairar sobre o assunto.
Terminada a exposição de motivos, várias entrevistas na TV, sendo que inclusive, nós e o Dr. Cláudio, demos entrevista a respeito, elogiando quanto à elaboração do projeto e da necessidade de implantação do mesmo. Chegamos a pedir aos Senhores Vereadores, a pronta aprovação do mesmo para que nossa cidade viesse a desfrutar dos benefícios que seriam oferecidos por ela, a Municipalização do Trânsito.
Aí, vieram as polêmicas. Alto custo. Guarda municipal. Manutenção da mesma. Armamentos, uniformes, alojamentos, cargos de confiança a serem criados e uma série de dúvidas que levaram inclusive a nós, juntamente com Dr. Cláudio, a questionarmos sobre o assunto.
E o tempo passou. Araguari teve seu número de veículos aumentado. As facilidades das revendedoras tornam qualquer cidadão um novo proprietário de veículo. Afinal a facilidade trouxe aumento do trânsito.
Em virtude de tudo isto, voltamos a rever o Projeto de Lei para a Municipalização do Trânsito de Araguari, e, vimos que pouca coisa, ou quase nada, deverá ser mudado ou alterado para que o mesmo tenha a aprovação dos senhores Edis.
Vejamos: Cargos de Confiança. O que funciona se não houver alguém de inteira confiança e responsabilidade do Senhor Prefeito para gerir a pasta? Como fazer para que as pessoas se sintam incentivadas e exercerem suas funções? Lógico e evidente que vem a ser o cargo que ela irá ocupar. É bem remunerado? Óbvio que tem de ser, pois a responsabilidade é grande. Afinal, trabalhar em um órgão que irá multar, trazer despesas para proprietários de veículos, ficar antipatizado perante a população para cumprir com seu dever? Ora, não é brincadeira. Pode parecer um ótimo cargo, mas na realidade, é uma situação delicada para quem o desempenhar.
Sugestão: Secretário, basta eliminar do Projeto, alguns cargos administrativos, sobrecarregando outros da mesma pasta. Afinal, quem os irá exercer, terá capacidade para isto. Assim fica diminuída a folha de pagamento.
Guarda Municipal: ela tem que ser criada. A Polícia Militar não pode se dedicar a ficar fiscalizando o trânsito de bicicletas, motos, carros e caminhões. A responsabilidade deles é para com bandidos, segurança pública, o que anda correndo risco, considerando o fato do Fórum Oswaldo Pieruccetti ter sido alvo de bandidos. O próprio segurança do Fórum levou um susto daqueles com a audácia dos bandidos. É para isto que serve a Polícia Militar, dar segurança, até para seguranças particulares. Papel de trânsito é com a Guarda Municipal a ser criada. Despesas que serão reembolsadas. Como?
Respondendo a pergunta, com a instalação de radares, lombadas eletrônicas nas avenidas e principais ruas da cidade. Vamos fazer igual à cidade que fica de lá da ponte. Assim que nós nela chegamos, tiramos o pé, olhamos a velocidade permitida e vamos entrando com aquele medo de tomar multa. Assim tem que ser aqui em Araguari. Para falar a verdade, é uma fábrica de multas cada radar instalado e sinalizado que ele existe. Sempre tem um distraído ou apressadinho que acha a dele pelo caminho.
Manutenção de toda modificação sofrida, será feita a princípio pelos cofres públicos, mas, com o tempo, aquilo que será arrecadado com multas, irá, tranquilamente, manter nosso trânsito em condições de ser usado, pois melhorias poderão e deverão serem efetuadas gradativamente em todos setores da cidade.
Lembrem-se que a Zona Azul ou Estacionamento Rotativo ou qualquer outro nome que queiram dar, deverá ser implantado, resolvendo o problema de estacionamento definitivamente, não apenas nas festas natalinas. Quem irá gerir este sistema? Não se preocupem, entidades de caridade se encarregarão disto.
Agentes de Trânsito, devidamente uniformizados irão patrulhar as ruas da cidade, proporcionando tranqüilidade até para os cidadãos, uma vez que possibilitarão aos Policiais Militares a cumprirem com aquilo a que se destinam. Segurança pública.
Caros Leitores, uma vez mais abordamos o assunto de trânsito em Araguari. Esperamos ser a última. Esclarecidos vocês estão. Necessidade da ordem em nossas vias públicas é indiscutível. Logo, vamos logo, alterar o que for necessário e esperar dos Senhores Edis a aprovação da Municipalização de nosso trânsito.
Caro Major Ademir Ribeiro, com tudo resolvido, temos certeza absoluta que nosso policiamento irá melhorar ainda mais, pois a Polícia Militar poderá finalmente cumprir com a finalidade a que se propõe.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

domingo, novembro 26, 2006

Comentários e sugestões

Peter, já está postado seu comentário no blog. Iremos, dentro da pauta, tecer uma matéria a respeito da feira. Por sinal, em virtude dos "sacolões", a mesma está se esvaziando. É uma pena. Gratos, Peron.
----- Original Message -----
From: Anonymous
To: peronerbetta@uol.com.br
Sent: Sunday, November 26, 2006 6:27 PM
Subject: [PONTO DE VISTA] 11/26/2006 11:34:24 AM


Peron,

Que tal uma matéria sobre a feira de Araguari? Acho que faz parte da tradição da cidade, e tem muita coisa interessante lá.
Um abraço
Peter

quinta-feira, novembro 23, 2006

ALUGUÉIS INFLACIONADOS!

Caros Leitores,
Em uma roda de amigos que estávamos o teor da conversa era a dos “aluguéis inflacionados” que estão imperando em nossa cidade atualmente.
De um lado um dizia: vocês não hão de ver que aluguei aquele casarão velho que tenho por R$700,00 mensais? O outro respondia: ora, também pudera com a procura maior que a oferta, lógico e evidente que qualquer casinha em fundo de quintal se aluga por R$300,00 por mês. De pronto, um terceiro membro levanta a tese da implantação da UNIPAC e UNITRI em Araguari como causadoras desta inflação galopante nos aluguéis de imóveis na cidade. Pelo fato de sermos fundadores e administradores da primeira imobiliária existente em Araguari, nos questionaram a respeito: Peron, o que você tem a dizer sobre essas explorações para com os locatários, as pessoas que de fora aqui estão em busca do saber, estudantes de distantes plagas em nossa cidade, enfrentando a saga dos proprietários de imóveis de aluguel? Enfrentando esta fome de cobrar caro naquilo que possuem, não respeitando e nem tendo consideração com ninguém?
Com calma, procuramos dar uma resposta à altura das pessoas que compunham a roda de amigos, e, ao mesmo tempo, ter deles a consciência de colaboração, para em contatos com terceiros, deles solicitassem compreensão e aquiescência para locações mais viáveis e ao mesmo tempo que correspondessem aos imóveis de suas propriedades.
Iniciamos aí nossa resposta voltando no tempo. Fomos parar lá em 1976, mais precisamente no dia 7 de julho, quando juntamente com o Dr. Ivan Cavalcanti Canut e Joaquim Marques Póvoa, o Povinha (ex-vereador por duas legislaturas), fundamos a primeira imobiliária de compra e venda de imóveis e também e principalmente, administradora de aluguéis.
Podemos dizer, sermos os pioneiros em administrações imobiliárias de Araguari, pois, as duas que iniciaram na gestão dos negócios, não levaram avante a rentável porém árdua missão de gerir propriedades alheias, de terceiros. Éramos, como os atuais o são, os sacos de pancadas de inquilinos revoltados e de proprietários insatisfeitos com as rendas obtidas. As duas que nos antecederam foram, a “ABC” – Administrações Imobiliárias, que ficava ali na rua Dr. Afrânio, onde hoje funciona a Sapataria do Totó, de propriedade do Wagner Mota. A outra, na Praça Manoel Bonito, onde hoje funciona o Bar do Japão. Chamava-se “Seta” e era de propriedade do filho do Tenente Expedito Ferreira dos Santos, o saudoso Dr. Weber Ferreira dos Santos, recebendo assistência jurídica do Dr. Ronan Acácio Jacó, hoje Desembargador aposentado, em Brasília. Ambas funcionaram por pouco tempo. Seus proprietários foram tratar de outros negócios, encerrando assim suas atividades. Foi quando nós surgimos no mercado.
Desta reunião acima citada, surgiu então a primeira imobiliária de Araguari, a qual fazemos menção neste espaço, por uma questão de ética e alegria, pelo fato da mesma estar no mercado como pioneira e genitora das demais que posteriormente surgiram. Todas, sem exceção, tem um vínculo com a pioneira. O nome que demos originariamente foi de “Método Araguarina de Imóveis e Administrações Ltda”.
Abrimos as portas na rua Marciano Santos, logo acima da Farmácia São Sebastião, indo posteriormente para onde hoje funciona o Laboratório de Análises Clínicas Pio XII, sendo que pouco tempo depois adquirimos o imóvel abaixo do Banco Real, na Marciano Santos, e, em virtude de dissolução de sociedade, fomos encerrar nossas atividades em 1982, na rua Rui Barbosa, esquina com a Pedro Nasciutti.
Como dissemos, orgulhosos somos de sermos os pioneiros e a empresa por nós fundada, estar em pleno gozo da confiança do povo araguarino. Em atividades totais.
Agora chegamos onde queríamos. Aluguéis inflacionados.
Quando abrimos nossa imobiliária, era tudo novidade. Ninguém necessitava de ninguém para gerir seus negócios. Ora, alugar uma casa, receber o aluguel era coisa à toa. Para que pagar por isso? Devagar o povo foi se acostumando com a idéia, foi vendo que só receber o aluguel era bem mais fácil, ter o dia certo para isto, ter quem resolvesse seus problemas era bem melhor, fez com que o negócio “pegasse”, e a confiança em nós foi total.
Paralelo a tudo, acontecia na cidade, outro fato inédito, assim como são as universidades com seus milhares de alunos de todos os cantos de nosso Brasil e até exterior.
Era a construção da Usina de Emborcação. As obras tiveram seus inícios, e com isto, Gutierrez, Siemens, Techint, Nativa e tantas outras construtoras para cá vieram trabalhar nas obras encabeçadas pela Gutierrez e de responsabilidade da CEMIG.
Assim sendo, a procura de imóveis para locação foi imensa. Mais de oito mil pessoas trabalharam em conjunto no pique da obra, e, haja casa para abrigar tanta gente.
No mercado apenas nossa imobiliária, e, as empresas então nos contrataram de imediato, deixando especificado aquilo que necessitavam. Casas para engenheiros com padrão mais elevado. De chefes com um padrão menos luxuoso, de encarregado mais simples e assim por diante, até chegar nos peões, aqueles que realmente pegavam no pesado.
Colocávamos no rádio o aviso que necessitávamos de 300 casas padrão “A”, 400 padrão “B”, 800 padrão “C”, com aluguéis garantidos e locações imediatas. Em nossos escritórios apareciam pessoas várias, umas dizendo, estamos mudando para a casinha do quintal para alugar a que moramos, pois vale a pena. Outras falavam que iam morar com os pais enquanto durassem as obras, garantindo assim uma renda extra e bem vinda. Outros construíram casinhas nos quintais para alugar. Foi uma coisa fantástica e quem viveu à época pode confirmar tudo que narramos.
Aí, aí caros Leitores, claro, lógico, evidente, os aluguéis inflacionaram. Como inflacionaram. Vocês não queiram imaginar a luta que tínhamos para mostrar aos proprietários de imóveis que era necessário manter um padrão de aluguel, que tudo era passageiro, que as pessoas de fora mereciam um tratamento melhor, as empresas não podiam ser exploradas como estavam sendo. Mas tudo foi em vão. A procura era maior que a oferta. Sendo assim, quem tinha não abria mão de um belo aluguel.
O tempo foi passando, passando e finalmente veio o troco. Troco este que beneficiou Araguari de uma forma fantástica. Fez nossa terra crescer, desenvolver. A Gutierrez resolveu então construir casas para seus funcionários. Assim o fez.
Lá no Santa Helena, construiu a vila para seus operários. Casas mais simples e que abrigava a grande quantidade de peões que possuíam. Passou assim a oferecer a eles, morarem em uma região só, fácil para o transporte até à obra, até a Usina em construção.
Paralelamente, construiu casas de padrão mais elevado na saída de Uberlândia, lado direito da Joaquim Barbosa. Lá foram instalados, chefes, encarregados, técnicos, pessoal burocrático e escritórios gerais da empresa.
Foi uma pancada nos aluguéis em vigor na ocasião. As casas então locadas e das quais cansamos de avisar aos proprietários que tudo era passageiro, começaram a serem liberadas, devolvidas à nossa administração, ficando vazias pelo fato da procura ter diminuído. Pronto, mais um caos a enfrentar, pois os proprietários não esperavam por aquilo. Aconteceu.
Assim começaram os casais que mudaram para as casas dos pais, a voltarem para suas casas. Os que mudaram para as casinhas dos quintais retornavam à sua moradia. Os aluguéis foram voltando ao normal, a se estabilizarem, e a realidade voltou a imperar.
Com o término das obras, com a Usina de Emborcação em pleno funcionamento, as empresas que nas obras trabalharam indo embora, Araguari voltou a ter a vida que tinha antes.
Chegamos então ao local em que podemos dar nossa resposta. Ei-la: as universidades aqui implantadas, estão trazendo estudantes, como dissemos, de todas as plagas para aqui adquirirem seus conhecimentos. O povo, através das imobiliárias, está locando seus imóveis caríssimos aos estudantes. Sabemos de verdadeiras aberrações locatícias. Sentimos vergonha disto, pois sabemos qual será o final. Os estudantes, seus pais, a tudo tem que se sujeitarem. A cidade não estava preparada. De repente, o que aconteceu lá atrás, torna a acontecer. Vamos aproveitar então, é o que passa na cabeça de todos. E assim está sendo feito.
Por outro lado, existem os que estão com os pés no chão. Grandes e pequenos empresários, proprietários vários, passaram a construir flats, pequenos apartamentos, quartos conjugados com banheiros, locais para rapazes, locais para moças, e, assim, devagar as coisas vão caindo em seus lugares. Quando acordarem, os cursos estarão com os anos completos, ou seja, a quantidade de alunos permanecerá inalterada, pois os que estiverem se formando estarão dando seus lugares aos que estiverem chegando, proporcionando assim o que não acontece hoje, estabilidade nos valores cobrados nos aluguéis.
Teremos então uma deflação. Queiram ou não ela virá. Já o veio antes. Temos experiências suficientes para afirmamos isto.
Araguari voltará a ter sua vida normal, assim como as tem as cidades que possuem universidades.
Tudo não passa de acontecimentos em conseqüência do progresso, e, que em um futuro próximo se estabilizará.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

sexta-feira, novembro 17, 2006

"CERTO OU ERRADO?"

Caros Leitores.
Estamos acompanhando pela imprensa, os acontecimentos recentes que dizem respeito à transferência de logradouros públicos, em cessão onerosa, ou seja, indenizadas as despesas efetuadas, a uma rede de supermercados de fora, na região central de nossa cidade, recentemente construída e que concretizou o sonho dos araguarinos acalentado durante anos a fio.
Estamos nos referindo à canalização e urbanização do córrego Brejo Alegre, região compreendida entre a Av. Minas Gerais e a rua Cel. Lindolfo Rodrigues da Cunha, a rua de acesso ao cemitério.
Desde a criação de Araguari, até o início do governo do Dr. Miguel Domingos de Oliveira, era uma verdadeira vergonha para todos, a imundice, o mato, os animais mortos, os despejos em geral que eram naquela área depositados, jogados ao relento para se deteriorarem, enfim, um quadro lastimável para a cidade.
Depois da ligação da Av. Minas Gerais, com a Av. Mato Grosso, facilitando o acesso ao terminal rodoviário, ao Bairro Paraíso, à cadeia municipal que por aqueles lados ficam, e, claro, lógico, evidente, aos demais bairros e locais de movimento da cidade, inclusive à BR-050, trazendo grandes benefícios com as construções que surgiram e com a melhoria das demais em virtude do fácil acesso, tornou-se necessária e em caráter de urgência, a ligação da Av. Cel. Theodolino Pereira de Araújo, da rua Cel. Lindolfo Rodrigues da Cunha, com a Av. Minas Gerais.
Para os que viveram os problemas da época, sabem minuciosamente da grande epopéia que foi a concretização de tamanho sonho, sonho este que se realizou pelo fato do empenho, luta, garra, dos políticos que tinham e exerciam sua influência junto ao Governo Federal (o que não temos hoje), como o foi o Deputado Federal, Raul Belém.
Com recursos conseguidos pelo saudoso e ilustre homem público que foi Raul Belém, por etapas, foi-se concretizando o sonho acalentado pelos araguarinos, prefeitos de vários mandatos. Foram canalizando, urbanizando e tornando em área nobre, o espaço imundo, vergonhoso, que existia no local hoje dotado de grandes e belas construções, assim como de espaço para novas, inclusive com a ligação do outro lado da cidade, com o lado de cá. Após abertura das ruas Adalardo Cunha e Catalão, vieram e estão completando a grande obra realizada, valorizando ainda mais o local, graças inclusive ao empenho do povo, dos moradores da região e principalmente dos proprietários dos terrenos que impediam a continuação das ruas, ligando um lado ao outro da região. Os proprietários lutaram por anos para a abertura das mesmas, e, a Prefeitura Municipal demorou em atender reivindicações de grande necessidade tanto para o progresso, como para e principalmente, as ligações das vias públicas da cidade.
Com dificuldades conseguiram, e, hoje ambas as ruas, receberam a infra-estrutura necessária, estando em fase final de pavimentação para serem entregues à população. Grandes gastos se efetuaram para tal finalidade.
Tomando conhecimento dos fatos, preocupados ficamos em sabermos dos resultados que se apresentarão, senão vejamos:
01 – Aquele espaço é o local ideal para a construção de um supermercado, área de estacionamento, de um shopping center, também com estacionamento, e, de uma loja de departamentos e grande porte conforme o noticiado?
02 – Não seria melhor a área, assim como as ruas recentemente abertas para o povo, continuarem a serem úteis ao povo com as finalidades que se propõem?
03 – Será que não existem espaços ociosos dentro de Araguari, espaços suficientes, que não necessitem o fechamento de ruas, dificultando o trânsito de pessoas e veículos, que sirvam para grandes empreendimentos?
04 – Não seria de bom alvitre, uma pesquisa pública, abrangendo todos os setores da sociedade, questionando a respeito do que pretendem fazer, ou seja, fecharem ruas recentemente abertas para o progresso, tudo com a finalidade de servir a empresas de fora que para aqui vêm se instalar?
05 – Não seria bom ouvir nesta pesquisa, quanto à instalação de tão grande empreendimento em outro local da cidade?
06 – Na pesquisa, perguntar também se para araguarinos seria possível o fechamento de ruas para que eles construíssem seus estabelecimentos comerciais?
07 – Se amanhã, com o fechamento das ruas Adalardo Cunha e Catalão, com a construção dos empreendimentos prometidos, para um novo grupo, seria possível à doação de outro logradouro público para virem se instalar aqui, mesmo com cessão onerosa?
08 – E se por acaso, o suposto grupo sugerir a doação de uma praça pública, como exemplo, Praça Getúlio Vargas (esta já está sendo usada para parques de diversões de grande porte), da Matriz, do Rosário, Elmiro Barbosa, Tereza França de Lima, dos Ferroviários, Farid Nader ou outros locais públicos para se instalarem em benefício da cidade, trazendo empregos, construções de grande porte, e outras promessas mais, seriam atendidos?
09 – O local certo para empreendimento de tamanho vulto não teria que ser bem maior, mesmo com o fechamento de ruas, para que venha a funcionar a contento? Vejam bem, um shopping center com 60 lojas (é o previsto), um supermercado com estacionamento, mais uma grande loja de departamentos também com estacionamento caberiam no local pretendido?
10 – O local ideal não seria nas proximidades da BR-050, onde o acesso é fácil, amplos espaços existem e logicamente até os que passarem pela rodovia poderão parar para freqüentar os locais? As futuras lojas? O supermercado? A saída para Caldas Novas também seria opção. Na região do Aeroporto Sul, existem grandes áreas livres e excelentes.
11 – Na hipótese da construção do grande complexo comercial, em local mais afastado do centro, não iria aumentar o sistema de transportes, com linhas de ônibus, motos-táxi, compra de veículos (bicicletas, motos e carros) pelos futuros empregados das empresas empreendedoras?
12 – Facilitando as coisas para os investidores de fora, os de Araguari seriam ou não prejudicados em suas atividades? Seria justo fazer isto com eles?
13 – Quanto aos empregos oferecidos em nada afetaria, pois em todo local necessitam ou não deles? Logo...
14 – Pudemos ver também, que os empreendedores não reivindicaram a doação das ruas, muito pelo contrário, estão propondo a eles a cessão das mesmas. Será que eles vão aceitar? Será que irão ponderar a respeito para o futuro? Será? Será?
É isto aí caros Leitores. Motivo de nosso Ponto de Vista de hoje. Tudo que nos levou a questionar: “Certo ou errado”.
Vejamos, por uma questão de justiça, o que fizeram nossos comerciantes empreendedores: o Supermercado União pediu ou ganhou aleatoriamente do Poder Público alguma coisa para que eles atingissem o estágio em que se encontram? Pelo que sabemos, devagar, com o tempo, foram crescendo, adquirindo espaços, o antigo campo de futebol do Araguari, outros locais para outras lojas e são hoje uma potência respeitabilíssima. Tudo fazem por Araguari.
Temos também o Supermercado Badião, será que receberam alguma coisa, ou mesmo exigiram algo para ampliarem suas instalações?
Tejotão, outro grande empreendimento de araguarinos. O que pediu? O que ganhou? Nada.
No que diz respeito à Dona Aurora, será que ela ganhou do município sua área de estacionamento? É claro e evidente que não. Foi tudo comprado com o suor do trabalho. Da luta do dia a dia.
Pelo que saibamos, nenhum empreendedor particular pediu ou ganhou da Prefeitura algum logradouro público, mesmo em cessão onerosa de uso. Logo, nunca prejudicaram a cidade se beneficiando dela. Pelo contrário, fazem por ela.
Quantos e quantos empreendedores existem na cidade. Lutam, correm atrás, sofrem com as dificuldades enfrentadas, e, agora, só porque uma rede de fora vem para cidade, até para fazer frente a eles, concorrência nas vendas e produtos oferecidos (o que nossos comerciantes estão aptos), o Poder Público se empenha ao máximo para agradar e proporcionar o que poderá vir a ser um prejuízo para a população.
Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, vamos pensar duas vezes, vamos fazer um levantamento do que pode vir a ser melhor. Vamos consultar a população araguarina para depois, se tudo aprovado ou reprovado, tomar as providências necessárias.
Fica assim, este Ponto de Vista, “Certo ou errado”, como um alerta para o poderá acontecer.
Tomamos aqui nossa posição a respeito. Somos contra a doação das ruas com o fechamento das mesmas para o progresso. Não consideramos as comentadas construções de shopping, de supermercado, de loja de departamentos, de estacionamentos vários, justificativas para fechamento de ruas que com grandes dificuldades foram abertas para atender os clamores do povo.
Consideramos, isto sim, o bom senso, os estudos, as pesquisas a respeito de atos que podem no futuro trazerem conseqüências desagradáveis e incorrigíveis para nossa Araguari.
Se não existissem outros locais para tais finalidades e as mesmas fossem indispensáveis, seria de se pensar. Mas, existindo tantos, mas tantos locais ociosos e que com uma iniciativa pública ou privada mudaria os rumos da cidade, aí, aí sim, seria de se pensar: “Certo ou errado?”.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Merecidas homenagens!

Merecidas homenagens!

Caros Leitores.
Recebemos dia 27 de outubro, pelo correio, uma correspondência com dois projetos de Decreto Legislativo, números 021 e 022/2006, ambos de autoria do Vereador Luciano Rosa Alves, sendo que após passarem pelas tramitações legais do Poder Legislativo, já foram aprovados e transformados em Decretos Legislativos, em 24 de outubro de 2006.
Cremos nós, que o Ilustre Vereador se preocupou em enviar-nos uma cópia de cada, pelo fato dos estreitos laços de amizade que uniam nossa pessoa às homenageadas com os Decretos.
Ambas estão dedicadas a nós com o seguinte teor: “Ao amigo Peron Erbetta, grandes homens são lembrados por grandes feitos. Na oportunidade estamos oferecendo uma singela homenagem a um homem que fez muito por Araguari. A cópia deste Projeto é para seu acervo pessoal. Do amigo, Luciano Rosa”.
Não poderíamos deixar aqui registrada as homenagens que o Ilustre Vereador e caro amigo, Luciano Rosa, teve a felicidade de apresentar para apreciação de seus pares na Egrégia e Centenária Casa de Leis, ter deles a aprovação necessária, e, doravante, poder homenagear a quem de direito, quem fizer por merecer tamanha honraria, honraria esta que passamos a transcrever na íntegra para que vocês, caros Leitores, possam ter ciência da beleza e profundidade das proposições feitas pelo nobre Edil.
A primeira delas:
Projeto de Decreto Legislativo 021/2006.
“Cria o Diploma de Honra ao Mérito LUIZ ROBERTO ALESSI e dá outras providências”
(Conteúdo do projeto que foi transformado em Decreto com a publicação do mesmo logo abaixo).
Luciano Rosa Alves – Vereador Proponente.
JUSTIFICATIVA
Em vista dos relevantes serviços prestados a nossa cidade e como tributo e reconhecimento ao destacado trabalho que essa personalidade desenvolveu em prol da Comunidade, contamos com o apoio dos nobres pares para a homenagem pública que ora pretendemos prestar-lhe.

Observação nossa: o Alessi, fez tanto, mas tanto pelo rádio araguarino, e, está fazendo tanta, mas tanta falta ao mesmo, que desnecessário se faz qualquer justificativa mais. Peron Erbetta.
CONSULTORIA JURÍDICA
Parecer n° 093/2006.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 021/2006 – “Cria o Diploma de Honra ao Mérito Luiz Roberto Alessi e dá outras providências”.
Não exige qualquer óbice que possa invabilizar o Projeto em questão.
Entendemo-lo pois, passível de apreciação pelo Plenário.
É este o nosso parecer,
Salvo melhor juízo.
Araguari, 5 de setembro de 2006.
Rogério Fernal – Consultor Jurídico / Hamilton Flávio de Lima – Consultor Jurídico / Ilza Maria Naves de Resende – Advogada.

Eis o projeto aprovado e transformado em Decreto com todo seu conteúdo.
DECRETO LEGISLATIVO N° 445, DE 24 de outrubro de 2006.
“Cria o DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO LUIZ ROBERTO ALESSI e dá outras providências”.
A Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, aprova e eu, Presidente, com base no art. 40, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, promulgo o seguinte Decreto Legislativo:
Art.1° - Fica instituído o “DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO LUIZ ROBERTO ALESSI”, que tem por finalidade homenagear os profissionais de imprensa que, direta ou indiretamente, contribuem para o desenvolvimento do Município de Araguari.
Parágrafo Único – O diploma de que trata este Decreto Legislativo será entregue pelo vereador proponente na data em que se comemora o “Dia Nacional da Imprensa”, ficando passível de mudança caso ocorra algum imprevisto.
Art. 2° No diploma deverá constar o nome do Presidente, do Primeiro Secretário e do Vereador Proponente.
Art. 3° Cada vereador poderá indicar, anualmente, o nome de uma pessoa a ser homenageada.
Art. 4° A homenagem de que trata este Decreto Legislativo, é intransferível e cada pessoa só poderá recebê-la uma única vez.
Art. 5° Revogadas as diposições em contrário, o presente Decreto Legislativo entra em vigor na data da sua publicação.
Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, em 17 de outubro de 2006.
Luiz Antonio Lopes – Presidente / Mary Simone Reis – 1ª Secretária

Quanto a segunda proposição, transcrevemo-la a seguir:
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 022/2006.
“Cria o Diploma de Honra ao Mérito RAUL BELÉM e da outras providências”.
(Conteúdo do projeto. Abaixo a publicação do mesmo em Decreto).
Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, em 29 de Agosto de 2006. – Luciano Rosa Alves – Vereador Proponente.
JUSTIFICATIVA
Em vista dos relevantes serviços prestados ao nosso município e como tributo e reconhecimento ao destacado trabalho que essa personalidade desenvolveu em prol da Comunidade, contamos com o apoio dos nobres pares para a homenagem pública que ora pretendemos prestar-lhe.
Nascido em 1938, no Município de Araguari, formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte. Eleito pela primeira vez Deputado Estadual pelo extinto MDB, em 1967, teve o mandato cassado por força do Ato Institucional n° 5.
Contudo, já em 1982, retorna à atividade política, exercendo o cargo de Deputado Federal por três mandatos, durante os quais se destacou como líder partidário e membro de diversas comissões parlamentares. Também atuou no Poder Executivo quando exerceu o cargo de Secretário de Estado da Agricultura. Por sua atuação, recebeu diversas honrarias, das quais destacamos: Medalhas da Inconfidência, da Ordem do Mérito Legislativo, da Justiça do Trabalho, do Bicentenário da Morte do Alferes Tiradentes, da Ordem do Mérito de Dom Bosco, Grande Oficial, concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho de 10ª Região, no Distrito Federal, da Ordem do Mérito Juiz Classista, e Comenda do Mérito Público, alusiva ao Centenário de Belo Horizonte. O seu falecimento, ocorrido em 2001, deixa uma lacuna; ficaram, entretanto, boas lembranças e admiração por seu exemplar modo de vida.
CONSULTORIA JURÍDICA
Parecer n° 094/2006.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 022/2006 – “Cria o Diploma de Honra ao Mérito Raul Belém e dá outras providências”.
Não exige qualquer óbice que possa inviabilizar o Projeto em questão.
Entendemo-lo, pois, passível de apreciação pelo Plenário.
É este o nosso parecer.
Salvo melhor juízo.
Araguari, 5 de setembro de 2006.
Rogério Fernal – Consultor Jurídico / Hamilton Flávio de Lima / Consultor Jurídico / Ilza |Maria Naves de Resende – Advogada.
Observação nossa: após votação em plenário, eis o projeto aprovado transformado em Decreto Legislativo.
DECRETO LEGISLATIVO N° 446, de 24 de outubro de 2006.
“Cria o DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO RAUL BELÉM e dá outras providências”.
A Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, aprova e eu, Presidente, como base no art. 40, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, promulgo o seguinte Decreto Legislativo:
Art. 1° - Fica instituído o “DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO RAUL BELÉM”, que tem por finalidade homenagear as pessoas que se destacarem, direta ou indiretamente, no campo da política e como lideranças comunitárias, contribuindo para o desenvolvimento político, social e econômico do Município.
Parágrafo Único – O diploma de que trata este Decreto Legislativo será entregue pelo vereador proponente na data em que se comemora o “Dia da Proclamação da República”, ficando passível de mudança caso ocorra algum imprevisto.
Art. 2° - No diploma deverá constar o nome do presidente, do primeiro secretário e do vereador proponente.
Art. 3° - Cada vereador poderá indicar, anualmente, o nome de uma pessoa a ser homenageada.
Art. 4° - A homenagem de que trata este Decreto Legislativo é intransferível e cada pessoa só poderá recebê-la uma única vez.
Art. 5° - Revogadas as disposições em contrário, o presente Decreto Legislativo entra em vigor na data da sua publicação.
Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, em 17 de outubro de 2006.
Luiz Antônio Lopes – Presidente / Mary Simone Reis – 1ª Secretária
É isso caros Leitores.
Acabamos de levar ao conhecimento de vocês, duas homenagens que farão parte do calendário da Câmara Municipal de Araguari. Pessoas de nossa sociedade, tanto do meio da imprensa, como do meio político, irão receber Diplomas de Honra ao Mérito pelos seus feitos à nossa cidade, à nossa Araguari.
O Edil, Luciano Rosa Alves, muito feliz em suas proposições, teve a oportunidade de perpetuar os nomes de dois ilustres cidadãos araguarinos, que enquanto entre nós estiveram, tudo fizeram pela grandeza de nossa terra.
Lisonjeados estamos com o recebimento dos projetos para as homenagens, assim como já a homologação das mesmas. Como bem disse Luciano, ambas farão parte de nosso acervo particular, enriquecendo-o ainda mais.
As famílias dos donatários dos nomes aos diplomas, estão gratas certamente pelo fato de saberem que o trabalho, a luta, o empenho de ambos, Luiz Roberto Alessi e Raul Belém, não foram em vão.
Felizes ficarão os homenageados com os diplomas, pois poderem ser distinguidos com tamanha honraria, será para eles, uma marca indelével de que realmente fizeram por merecê-las.
Caros Leitores, fizemos questão de narrar detalhes dos dois projetos, para que saibam como tramita um processo dentro da Egrégia e Centenária Casa de Leis. Todo o esmero e cuidado são empenhados para que o povo seja sempre o beneficiado por aquilo que nela ocorra. Todos os requerimentos são devidamente analisados para posterior aprovação ou reprovação se for o caso.
Obrigado Luciano Alves Rosa com a remessa a nossa pessoa de tão ricos documentos.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

sábado, novembro 04, 2006

"NOVA LIDERANÇA"

Caros Leitores.
Passaram-se as campanhas eleitorais, cansativas, sem atrações artísticas, dependendo única e exclusivamente do carisma de cada candidato, e, logicamente das pessoas que compunham seus palanques para a atração do público, dos eleitores que ávidos por mudanças, procuravam ouvir promessas e apresentações de problemas a serem resolvidos com a eleição daquele que era o dono do “disputado” palanque!
Por que dizemos “disputado” palanque?
Simplesmente pelo fato do povo já estar cansado das balelas e repetitividade apresentadas por candidatos eternos, candidatos que no passado já haviam tentado um lugar na Assembléia Legislativa, sem que nenhum se arriscasse a ocupar a vaga deixada pelo saudoso batalhador, guerreiro, criticado por muitos, reconhecido por outros tantos, porém, um carreador de verbas para nossa Araguari. Raul Belém.
Dissemos de candidatos repetitivos à Assembléia Legislativa, pois é só puxar lá no fundo de nossa memórias e teremos uma fila que se apresentará como ex-candidatos frustrados com as derrotas sofridas. Existem ex-Vereadores, ex-políticos aventureiros e de carteirinha, uma gama de homens que jogaram fora verdadeiras fortunas na afã de conquistarem uma cadeira lá, na dita cuja Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Ninguém, mas ninguém mesmo logrou êxito, desde que Milton de Lima Filho deixou de candidatar-se e esse eleito Deputado Estadual. Junto com Raul Belém, ele foi Deputado Federal Constituinte. E só. Acabaram por aí as cadeiras ocupadas através do voto do povo. Não as conquistadas através de vagas deixadas por jogadas políticas nomeando-se Deputados eleitos para o Secretariado do novo Governo Estadual, e, colocando em seus lugares, suplentes de Deputados para cobrirem as vagas deixadas. Assim compensavam as lacunas da força eleitoral de uma cidade. A falta de “Caciques”, aqueles que realmente resolvem a uma situação política administrativa da região. Estamos totalmente desprovidos deles. Estamos só. Ou melhor, estávamos. Logo explicaremos.
Nas eleições passadas, uma candidatura surgiu, dentre a massa de candidatos, surgiu ele, Alberto Naves Cocota. Vereador Atuante, médico de expressão, uma grande esperança para o povo.
Partiu ele então para a luta. Porta em porta. Casa em casa. Peregrinação cansativa, penosa, de glória. Sozinho, pois o Prefeito, este que dedicamos o Ponto de Vista, “Obrigado Prefeito”, para ele, exclusivamente ele, também jogou para as traças o “Cocota”, candidato com um potencial muito grande para sua eleição como Deputado Federal por nossa Araguari. Mas foi em vão. Ficou também a ver navios. Sozinho, lutou bravamente contra o hoje Prefeito da vizinha cidade de Uberlândia, que veio a se candidatar a Deputado Federal, apoiado em Araguari pelo nosso Prefeito, Psicólogo, Senhor, Dr. Marcos Antônio Alvim.
Nos palanques lá estava o nosso Prefeito, desfrutando da confiança dos araguarinos para apoiar o candidato da época, Odelmo Leão Carneiro para o Congresso Nacional.
Cocota, correndo atrás do prejuízo, correndo atrás e sozinho, uma vez os afilhados do Senhor Prefeito terem mudado de barco em ato continuo ao seu.
Resultado, Odelmo Leão foi eleito Deputado Federal. Nosso Prefeito, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, alardeou para tudo e para todos, aos quatro cantos, “Araguari agora tem um Deputado Federal”. Ajudamos a eleger o Odelmo Leão como nosso representante legal. Viva nossa terra. Viva nosso representante. Verbas sairão a vontade para realizarmos o que prometemos, cidadãos araguarinos. Foram as palavras de alegria do nosso Prefeito com a vitória por ele conquistada.
Quanto a Cocota, lá ficou ele, com seus 33 mil votos de esperanças, de vontade dos verdadeiros cidadãos araguarinos que aguardam há dez anos um representante na Câmara Federal. Não um substituto de Raul Belém, mas um novo representante desta terra querida, terra abençoada por Deus, mas, essquecida quando de épocas eleitoreiras, lembrada apenas pelas potências financeiras que podem mudar os rumos dos eleitores.
Cocota não conseguiu se eleger. Afinal decepcionado, magoado, deixou a política araguarina passando a dedicar-se à sua carreira de médico. Hoje, não se encontra mais em Araguari. Presta seus valorosos e inestimáveis serviços em prol da saúde pública em outras cidades.
Nesta época passada, os comícios podiam apresentar shows com artirstas vários. O povo afluía em massa. Queriam ouvir e ver as duplas sertanejas famosas que se apresentavam. Os políticos, os candidatos, falavam um pouquinho, ficando o restante do tempo para as bandas e para as duplas ou os trios sertanejos. Artistas da música popular também se apresentavam. De cinco a dez mil pessoas compareciam em cada showmício, permitido então pela Lei Eleitoral.
Quantos e quantos candidatos foram eleitos pelo fato de proporcionarem cantores famosos, bandas disputadas que gozavam do prestígio do povo, dos eleitores. Ora, eles satisfeitos em suas vontades, retribuíam ao candidato ou grupo político que financiavam os espetáculos.
Hoje, hoje a Lei Eleitoral é outra, Muitas regalias permitidas foram restringidas. Os showmícios acabaram definitivamente.
O que levar então para um palanque para atrair o povo, o que levar para atrair os eleitores desanimados com os mensalões, mensalinhos, escândalos de ambulâncias, jogos de corrupção, com vidas humanas ? Levar o povo, os eleitores, como ?
Muitos candidatos tentaram, montaram seus palanques, tocaram música eletrônica, altos volumes. Nada conseguiram, o povo não se sentiu atraído por balelas que seriam ditas pelos candidatos de carteirinha, os candidatos eternos e que não tinham nada a apresentar. Quantos palanques prontos para os comícios foram desmanchados quando ninguém comparecia para prestigiar o evento. Afinal, falar ao vento, falar para quem está no aconchego de seus lares, de nada adiantaria. Viola no saco e volta para casa. Muitos foram assim.
Surgiu então um candidato corajoso. Candidato novo e com tutano. Muita garra, muita coragem. Foi o Justino Carvalho Neto, candidato a Deputado Federal que montou seu primeiro palanque, primeiro comício, lá em Ararapira. Foi num domingo à noite. Foi bastante prestigiado, após a missa, muitos cidadãos locais e aqui de Araguari que lá foram prestigiá-lo, se postaram sob o imenso caminhão com carroçaria própria para receber as pessoas, os simpatizantes, os correligionários, o candidato para exercer sua fala, levar suas propostas ao povo. Nada de show, nada de bandas, nada de duplas sertanejas. Apenas a credibilidade do jovem e idealista candidato, Justino Carvalho Neto. Foi um sucesso.
Aí estava caros Leitores. Aí estava o que todos esperavam. Um nome novo na praça. Uma nova liderança. Um nome em q2ue o povo pudesse depositar suas esperanças de que Araguari teria com sua eleição, um representante na Câmara dos Deputados.
O palanque veio para a cidade. O palanque veio para Araguari trazer as esperanças do povo de volta. Nele, a presença do candidato a Deputado Federal, Justino Carvalho Neto.
Primeiro comício, o povo foi se ap4oximando devagar. Pipoqueiros, churrasqueiros, com seus espetinhos feitos na hora, algodão doce para a garotada e o povo chegando. Iniciou-se o comício. O apresentador logo, logo convidou pessoas presentes para subirem ao palanque para dar força ao candidato. No primeiro dia poucos subiram. Um usou da palavra em favor de Justino. O animador anunciou a presença então do candidato, bradou em altas vozes, com vocês agora a nova esperança de Araguari. Com vocês agora, ele, ele, o jovem destemido, arrojado, corajoso, que se lançou candidato a Deputado Federal para defender Araguari na Câmara Federal. E lá foi o Justino dar seu recado. Falou, falou bonito. Falou com desprendimento. Falou das dificuldades de Araguari, falou do que poderia fazer por nossa terra, falou com entusiasmo e firmeza. Falou com determinação e a certeza e estar preenchendo as esperanças do povo araguarino. Encerrou sua fala. Sucesso total. Aplausos, apupos, abraços. Do palanque, Justino desceu para os braços do povo.
Nos demais comícios, o povo chegou em massa. A multidão prestigiou este jovem e destemido candidato com alegria. O caminhão palanque estava cheio de correligionários, de adeptos a candidatura de Justino. De amigos, de ex-Prefeitos, ex-Vice Prefeitos, pessoas representativas de segmentos vários, pessoas que ouviram e acreditaram no Justino Carvalho Neto. Acreditaram em sua garra, em sua coragem, em sua determinação para aqu8lo que havia se proposto. Ser Deputado Federal por Araguari. Preencher a cadeira vaga há dez anos na Câmara Federal. Levantar sua voz em nome de nossa terra. Trazer para cá as verbas necessárias para a construção de nosso progresso.
Em cada comício mais pessoas se apresentava. O palanque estava sempre lotado. O povo que prestigiava era ainda maior.
Afinal, surgira um novo líder em Araguari. Estava para ser eleito nas eleições de 1° de outubro, Justino Carvalho Neto.
Mas como dissemos, como alertamos no início deste Ponto de Vista, os candidatos antigos, aqueles de carteirinhas, aqueles famosos que teimam em se candidatar até para verem se os votos que terão serão suficientes para que se candidatem a Prefeito, atrapalharam uma vez mais nossa cidade de ter um representante no Congresso Nacional.
A expressiva votação de 45.567 votos, veio trazer para nossa cidade, um novo líder. Um novo nome. Um nome limpo. Um nome de futuro. Um nome que poderá dentro de quatro anos, concretizar o sonho dos araguarinos (se acontecimentos outros não o premiarem antes), candidatar-se e sendo eleito consagradamente, Deputado Federal por Araguari, sua terra mãe.
Justino Carvalho Neto, apoiou para o segundo turno das eleições presidenciais, a Lula e José de Alencar em Araguari. Seu prestígio reverteu o quadro de votação em Araguari. De derrotado por mais de 12 mil votos, Lula e José de Alencar, tornaram-se vitoriosos tirando esta diferença, e, colocando vantagem de 1.049 votos. Tudo isto com o apoio total e irrestrito de Justino Carvalho Neto e seus seguidores. Deram uma prova incontestável e inequívoca de sua credibilidade e novo líder araguarino na política e demais segmentos.
Agora um alerta. Senhores candidatos derrotados. Senhores candidatos que sabem dos votos que possuem. Senhores pretensos candidatos a qualquer cargo eletivo. Tenham certeza de uma coisa. Seus nomes estão desgastados. Seus nomes já suturaram o eleitorado araguarino. Este eleitorado quer, grita, implora por nomes novos para os cargos eletivos. Por favor, não insistam mais. Não teimem em se candidatar nem mesmo para Presidente de Associações, Entidades de Classe ou Clubes de Serviços. Muito menos a Presidentes de Associações de Bairros, pois estes sim, estes são tremendamente exigentes para com seus dirigentes.
Parabéns Justino Carvalho Neto.
Novo líder araguarino.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.