sábado, abril 05, 2008

Os Rouxinóis da Máfia

Caros Leitores.

Certa vez, visitamos o restaurante do nosso amigo Gênesis, na rua Antônio Camilo da Costa, antiga rua Mauá, mais conhecido como a “Máfia dos Aperitivos – Bar e Restaurante”.

Ora, o local existe há longos anos, já passou por várias reformas, e tem famosas refeições feitas em fogão de lenha e mantida quentinha sobre fogo acesso. Vale a pena saborear os pratos oferecidos em um ambiente seleto, sadio, distinto e agradável.

Encontravam-se no passeio frontal ao restaurante, nada mais, nada menos que várias mesas em seqüência, todas lotadas de casais e com violões empunhados pelos “Rouxinóis”, nas pessoas dos nossos amigos Reinaldo Caetano e Wilson Vieira (Chero) que entoavam as músicas raízes, em uma sintonia que deliciava a todos os presentes e aos que chegavam.





Foi deveras agradável nossa chegada ao recinto. A recepção por parte dos componentes da mesa muito amiga e cordial. Cumprimentamos a todos, inclusive desfrutamos da companhia dos mesmos por momentos alegres, quando então fomos almoçar.

Gênesis, comandante da “Máfia” (nome este dado pela diversidade de aperitivos lá servido e pela freguesia composta por pessoas de todos os segmentos da sociedade araguarina) foi nos receber e acomodar-nos no amplo salão de refeições.


Após nos servirmos, passamos a almoçar uma lauta refeição, na ocasião foi possível observar os painéis com as “charges” do nosso artista e amigo Adriano de Souza na época expostos lá e ouvindo as canções interpretadas pelos “Rouxinóis” que quando de um refrão todos cantavam com entusiasmo, dando ao momento, aquele toque de graça que a todos contagiava, considerando-se a beleza e sentimento que as músicas interpretadas transmitiam.

Várias músicas ouvimos enquanto saboreávamos as delícias da “Máfia”, sendo que pudemos notar um revezamento de vozes, todas elas afinadas e dentro do ritmo que a todos contagiava.

Ao terminarmos o almoço, na saída, demos mais uma paradinha na grande “roda” musical, e convidados por eles, nos sentamos para ouvirmos mais um pouco aquela transformação de doutores, comerciantes, empresários, médicos, fazendeiros, comerciários, contadores, em verdadeiros “Rouxinóis”, em uma verdadeira higiene mental, livrando-se dos problemas advindos com os afazeres diários da semana e no momento se deliciando com uma reunião cordial e alegre, reunião que todos participam e são bem recebidos, dado a cordialidade de cada um dos presentes.


Músicas do repertório de Roberto Carlos, Cristian e Ralff, Nelson Gonçalves, Goiá, Trio Parada Dura, Teodoro e Sampaio, Altemar Dutra, Tião Carreiro e Pardinho eram cantadas sucessivamente, quase que sem intervalo, em um rodízio de “Rouxinóis” que faziam duplas comparáveis aos grandes intérpretes.

Ouvimos e aplaudimos músicas como Galopeira, Amargurado, Chalana, Índia, Porta do Mundo, Blusa Vermelha, Boate Azul, Menino da Porteira, Posto Verde da Esperança, Paloma e tantas outras que ao percebermos, a tarde já havia caído e estava na hora de retirarmos.

Além do Reinaldo Caetano e Chero, outras duplas se faziam presentes, como Paulo e Paivinha, Amador e Eduardo Borela, inclusive com a sanfona e Tisouri e Franco.

Pudemos encontrar na mesa dos “Rouxinóis”, nada mais, nada menos que: Ronaldo Duarte, Márcio e Marizete, Cairo Henriques e Suzeli, Luizinho da Farmácia, Bindinha, Advalmir, Paulinho, Rodrigo, Willian Gebrim, Ornaldo Silvestre, Carlos Alberto (Penacho), Breno Alvarenga, Fernando Paes de Almeida, Luiz Alberto de Fátima, Elpenor Veloso de Araújo, Luiz Cláudio Rodrigues da Cunha e outros que se revezavam a todo momento dado a alegria reinante e contagiante.

Esta roda, esta mesa de “Rouxinóis” com seus acompanhantes, é formada freqüentemente sábados e domingos, e os caros leitores poderão se divertirem, passando momentos agradáveis assim como nós passamos, sendo bem recebidos tanto pelos Rouxinóis como pelo Gênesis, que se rejubilam com as presenças daqueles que gostam de uma boa música, um bom ambiente e lógico, evidente, uma boa comida.

Nos despedimos de todos, agradecemos os momentos descontraídos que passamos e retornamos ao nosso lar.

Sugerimos aos nossos amigos, caros Leitores, que façam um programa destes. Saiam de casa, passeiem. Araguari tem muito a nos oferecer. Vão aos clubes, aos locais pitorescos, ao bosque e encerrem suas manhãs domingueiras desfrutando de boa comida e excelente música ao vivo, música esta cantada por pessoas de nossa sociedade, pessoas que nos finais de semana desfrutam o Dom da voz pura e sonora, fazendo ao mesmo tempo o deleite de nós outros.

Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom dia Peron. Que você tenha uma boa semana. Obrigado pelas referências aos Rouxinóis de Araguari. Pena que perdemos os saudosos Eduardo e Amador Borela. Mas a saudade é compensada quando cantamos músicas que eles gostavam, dizemos, esta vai para o Amador Borela. É a compensação de tudo. Abração. Reinaldo Caetano.