sábado, abril 19, 2008

Tiro de Guerra 57

Caros Leitores.

Nossa maravilhosa e querida Araguari, traz-nos à memória, tempos vividos dentro das mais diversas formas no desenrolar de uma vida, lá na década de 60.

E, justamente no desenrolar de uma vida, lembramo-nos das angústias, dos desesperos, dos impedimentos que jovens ao atingirem seus 15 anos, entrando em pleno vigor físico, mente aberta para o mundo que se abria à sua frente, e eles, "menores de idade", não podiam desfrutar, não podiam viver intensamente junto com os demais já maiores e capazes, do que a vida oferecia para um jovem.

Não podiam dirigir carros. Não podiam freqüentar cinemas. Não podiam ir em bailes nos clubes da cidade, enfim estavam alijados de um processo de diversão, hoje também impedidos por Lei, porém não de forma tão severa e austera como lá atrás vivíamos.

Então, ansiosos, ávidos por maioridade, independência, liberdades de atos e ações, aguardávamos contando mês por mês, ano por ano e finalmente dia por dia, para chegar a tão esperada data de nosso aniversário, em que completávamos os 18 anos e passávamos a responder por nossos atos, e estarmos aptos a cumprir com nosso dever para com a Pátria, servindo o então Glorioso e Garboso, Tiro de Guerra 57, aprendendo assim a defender a Nação de todo e qualquer ato de invasão, agressão, por parte de outro país e também para evitar insubordinações que poderiam se advir dentro de nossa Pátria.

Não iremos aqui caros Leitores, contar minuciosamente a história da criação do Tiro de Guerra, e nem iremos discriminar ano por ano, durante sua existência, que foi da implantação do sistema de instruções militares, através da Guarda Nacional, em 1916.


Posteriormente com a criação em 1932, nas dependências do Colégio Regina Pácis, onde foi instalada a "Escola de Instrução Militar nº 352 a E. I. M., que finalmente foi transformada em "Tiro de Guerra 57", que como outros, eram segmentos do Exército.


Sediados em pontos estratégicos, os Quartéis se tornavam de difícil acesso para que toda a juventude ao atingirem a idade de 18 anos, pudessem até eles se deslocarem, para cumprirem com seus deveres com a Pátria. Assim, criou o Exército, núcleos de treinamentos militares, dotados de capacitados instrutores, que transmitiam aos então chamados "Atiradores", as instruções militares.

Ao término das mesmas, que duravam média de 10 meses, recebiam o "Certificado de Reservista de 2ª Categoria", tornando-os assim homens com o dever cumprido para com a Pátria, e prontos para servi-la em caso de necessidade, bastando para isto apenas uma convocação, o que no nosso caso, nunca aconteceu.

Como temos por costume, em nossos Pontos de Vista, narrarmos fatos acontecidos conosco no decorrer de nossa existência, iremos aqui, prestar uma homenagem aos homens que nos lideraram em nossa jornada como "Atiradores", aos nossos colegas que viveram todas as vicissitudes encontradas.

As alegrias e vitórias conquistadas, em um ambiente que só trouxe amizades, enriquecimento de nossas mentes, amadurecimento de nossas atividades como cidadãos, e outros predicados mais que conquistamos naqueles 10 meses de convivência instrutiva, exaustiva, porém produtiva, uma vez que de jovens com espírito de liberdade, transformados éramos em pouco espaço de tempo em homens úteis à sociedade e prontos a enfrentar problemas que na maioria das vezes desconhecíamos que existissem e que pudessem causar tantos males ao povo em geral.

Então vamos lá, vamos lá caros Leitores, lá para 1961, mais precisamente em 13 de fevereiro de 1961, nossa pessoa, juntamente com mais 171 jovens que acabavam de completar 18 anos, ou seja, chegarmos à idade tão almejada, tão esperada, para que nos tornássemos homens dignos e capazes, estávamos nos apresentando nas dependências do "Tiro de Guerra 57", onde hoje se encontram as instalações da Polícia Militar, para o 1º Sargento, Pedro Raimundo Alves, instrutor chefe, juntamente com o 2º Sargento, José Pedro Pereira, também instrutor, e ao 3º Sargento, Geraldo Magela Messias, instrutor da fanfarra que possuía a corporação que ora passávamos a servir.

Isto às 05:30 horas da manhã, já com roupas batidas pelo tempo, pois ainda não tínhamos as fardas respectivas (medidas foram tomadas no mesmo dia e em uma semana já recebíamos o equipamento completo, inclusive as botas), rapidamente o Sargento Pedro juntamente com os demais, selecionaram a turma por ordem alfabética, dividiram em pelotões, subdividiram em grupos, todos com seus chefes respectivos, e lá fomos nós ouvir as preleções iniciais da nova etapa que tínhamos pela frente.


Pelo fato das atividades militares estarem paralisadas desde dezembro de 60, o mato havia crescido, a sede estava suja, os equipamentos empoeirados e assim por diante.

Primeiro passo, sem se preocupar com a parte burocrática, o Sargento Pedro bradou em alta voz: Quem na turma faz o Curso de Contabilidade ou Científico e tem boa caligrafia? Uma turma levantou o braço na certeza que iriam pegar os serviços de datilografia, escritas e outros leves para fazerem, principalmente os jovens de criação mais refinada.

Com os ávidos acenos, o Sargento não teve dúvidas, mandou mais de 60 rapazes garbosos, "pegarem as canetas" (enxadas, pás, carrinhos de mão e procederem a capina, rastelo, limpeza geral da grande área do campo de futebol, esportes especializados, pista de corrida e pátio de instruções).

Foi a primeira lição, demonstrando que a humildade está acima de tudo, a arrogância, a prepotência, a vaidade não teriam lugar naquele lugar. Esta turma levou uma semana para arcar com os serviços designados. Ficaram com as mãos de verdadeiros homens, sem contar o lição moral recebida. Foi excelente, pois levaram para o lado construtivo e no final até agradeceram a lição recebida.

Desnecessário então se faz dizer que as demais tarefas, foram entregues aos demais "Atiradores", que também com boa vontade, ajudando-se mutuamente (muitos não tinham instruções para a parte burocrática e demonstrando alto nível de educação e compreensão, solicitaram ao Sargento que lhes dessem aquilo que sabiam fazer, e a bela e majestosa sede do T G 57, estava pronta para as atividades do ano de 1961.

Tudo limpo, grama aparada, sede lavada, bancos encerados, banheiros pintados, máquinas de datilografia arrumadas, papelada em dia, equipamentos bélicos na mais perfeita ordem e funcionamento, lá fomos nós aprender a marchar, ordem unida, rastejar, enfrentar mato, brejos, terrenos inóspitos e perigosos, acampamentos em finais de semana, corridas rústicas, (inclusive tinha uma da estrada de Amanhece até a Praça Manoel Bonito), corridas noturnas, marchas noturnas, caminhadas rústicas até a cidade de Uberlândia em encontro histórico com o Tiro de Guerra de lá, e posteriormente a vinda deles até nossa cidade para retribuir a visita. A corrida rústica de Amanhece, até a Praça Manoel Bonito, era uma atração a parte. Mobilizava todos os "Atiradores", e emocionava toda a cidade.



Desfiles militares, cívicos, participações gerais nos acontecimentos sociais, sendo inclusive responsabilidade dos "Atiradores" por ocasião das comemorações da Semana Santa, fazermos guarda na Igreja Matriz, na Câmara Ardente do Senhor Morto. Eram 24 horas de vigília, e na Procissão do Enterro, era lindo caminharmos ao lado, em fila indiana, dando guarda aos Irmãos do Santíssimo que carregavam o Caixão. Nós, os "Atiradores", ajudávamos a descer o Senhor Morto da Cruz.

O TG 57 estava presente em todos os eventos da cidade.

Era o ponto alto de todo acontecimento. E a cada ano, a cada jovem que participava dos eventos, sentiam-se podemos assim dizer: Realizados para com a Sociedade.

Realizados para com a Família. Realizados para com a Pátria. E quando do Juramento à Bandeira, quando do término das Instruções Militares, os inexperientes rapazes que em fevereiro adentravam para um mundo novo, estavam em novembro, recebendo seu Certificado Militar, certificado este que os tornavam aptos a exercerem suas atividades em qualquer profissão escolhida.


Quando do encerramento do Serviço Militar, através do Tiro de Guerra nº 57, nós, "Atiradores", agora "Reservistas de 2ª Categoria" desfilamos garbosamente pelas principais ruas da cidade, e lá na Praça Manoel Bonito, no centro dela, em palanque armado, prestamos nosso juramento à Pátria, na presença das autoridades constituídas da época, sendo nosso Diretor e Padrinho do TG 57, o Dr. José Jehovah Santos, então Prefeito de Araguari, do Tenente Coronel, Armando R. Menezes, da Secretaria do SMR/11, e do Capitão Examinador, Ercy Borges.

Magnífica e emocionante festa. O Exército Brasileiro havia entregue mais uma turma de jovens à sociedade, apta a defender a Pátria e formados para enfrentar a nova jornada que hora se apresentava.


Desnecessário se faz dizer, que como de costume, a "Turma" toda, comemorou após entregarem a farda, com o tradicional banho na fonte luminosa que existia na "Saudosa" Praça Manoel Bonito dos velhos tempos. Comemoraram 10 meses de levantarem às 5 horas da manhã, terem instruções militares até às 7:30 horas, trabalharem em seus serviços das 8 às l7,00 horas, e depois à noite irem para as aulas, a maioria na Escola de Comércio, das 19 às 22,30 horas, quando iam para casa dormir e enfrentar a jornada no dia seguinte da mesma forma. Aos domingos, a instrução iniciava às 7 horas e ia até as 9 horas, isto quando não fazíamos marcha forçada.

Valeu meus caros Leitores. E como valeu.


Disse no início, tínhamos 15 anos, contávamos anos, meses, dias para chegar ao 18 anos. Passamos dos 18 já fazem 47 anos, e não nos lembramos de ter contado estes anos, meses, e dias que se passaram após servimos o Exército e estarmos onde estamos hoje.


Mas esta bela aventura do Tiro de Guerra terminou em 1964, com a vinda do Batalhão Ferroviário para nossa cidade, e em 1965, nossos jovens e de cidades circunvizinhas, passaram a servir através dele, ajudando de forma brilhante o desenvolvimento de nossa cidade e de nossa Pátria, com a construção de ferrovias e rodovias que nos ligam à Capital Federal e a diversos pontos de nossa Nação.

Procuramos aqui enumerar um por um, os 171 "Atiradores" que conosco serviram, e assim sendo, fazemos uma homenagem a todos, e ao mesmo tempo, agradecemos por um ano tão bem vivido. São eles:

RELAÇÃO DOS RESERVISTAS DE 1961 – TIRO DE GUERRA 57

INSTRUTORES
1° Sargento – Pedro Raimundo Alves – Comandante.

2° Sargento – Pedro Pereira – Instrutor.

3° Sargento – Geraldo Magela Messias – Instrutor da Fanfarra.

Tenente Coronel – Armando R. Menezes – SMR/11.
Capitão – Ercy Borges Campos – Examinador

Dr. José Jehovah Santos – Prefeito Municipal – Diretor do TG-57

Professor Teotônio Vieira Resende – Elaborador do Quadro.

ATIRADORES – RESERVISTAS

001 – Abdala Cury
002 – Adair Rodrigues
003 – Ademar Machado
004 – Adilson Luiz Henriques
005 – Adriano M. Peixoto
006 – Alaor Rocha
007 – Albino Alves
008 – Álvaro G. Duarte
009 – Antônio A. Neves
010 – Antônio de Morais
011 – Antônio Fernando Peron Erbetta
012 – Antônio Guimarães
013 – Antônio J. Rodrigues
014 – Antônio
R. de Souza
015 – Antônio V. de Souza
016 – Aparício Vasconcelos Montes
017 – Armando da Cunha
018 – Arnaldo C. Venceslau
019 - Augusto S. Mendonça
020 – Bartolomeu Teixeira
021 – Belchior de Godoy
022 – Bolívar Alves Cardoso
023 – Breno Alvarenga
024 – Cacildo A. de Oliveira
025 – Cacildo A. Gomes
026 – Dispensado
027 – Carlos R. Carvalho
028 – Dispensado
029 – Carlos R. Benatti
030 – Carlos R. de Oliveira
031 – Dispensado
032 – Cipriano J. S. Filho
033 – Cirilo Galante
034 – Claudiney Dela Posta
035 – Carlos Ernane Martins Soares
036 – Dalmo (?)
037 – Darli Jeová do Amaral
038 – David José Skaf
039 – Déo Garcia
040 – Djalma L. Rocha
041 – Edson Montes
042 – Élio J. Ferreira
043 – Élson de Souza
044 – Euripedes de Jesus
045 – Evandro S. Machado
046 – Fábio D. Fernandes
047 – Fernando Dorival Pires
048 – Gabriel Araújo
049 – Dispensado
050 – Dispensado
051 – Geraldo Ribeiro
052 – Getúlio Nasciutti
053 – Getúlio R. da Silva
054 – Gilberto Dias
055 – Hamilton de Oliveira Santos Junior
056 – Hamilton Soares Alfaiate
057 – Harley Ferreira
058 – Hélio Bagliano
059 – Hélio G. dos Reis
060 – Helton de O. Aguiar
061 – Helvécio de S. Camargo
062 – Henrique T. dos R. Calçado
063 – Dispensado
064 – Dispensado
065 – Dispensado
066 – Ipelindo S. de S. Marques
067 – Dispensado
068 – Jaci R. Gondim
069 – Jair Batista Soares
070 – Jair de Carvalho
071 – Jair Guimarães
072 – Jamil L. da Mota
073 – João B. do Nascimento
074 – João B. de Jesus
075 – João J. De Almeida
076 – João Martins
077 – Dispensado
078 – João dos Santos
079 – João Araújo
080 – João Vieira
081 – Joaquim C. da Cunha
082 – Joaquim V. S. Neto
083 – Jorcelino Ferreira
084 – Jorcenil Barbosa
085 – José S. dos Anjos
086 – José A. da Silva
087 – José A. Ferreira
088 – José F. Mota
089 – José Figueiredo
090 – José Fonseca
091 – José Manuel
092 – Dispensado
093 – José P. Carrijo
094 – José R. Gondim
095 – José Ricardo Tormim
096 – José Vicente de Lima
097 – Juraci José de Souza
098 – Lázaro Bonifácio
099 – Lovandir Borges
100 – Lourival G. de Araújo
101 – Luiz Cadima
102 – Luiz F. Cardoso
103 – Luiz F. de Lima
104 – Magno da Silva
105 – Manoel C. Melo
106 – Marcos A. de R. Braga
107 – Mário E. Camargo
108 – Mauri R. Sardela
109 – Madson da Silva
110 – Dispensado/
111 – Napoleão Rodrigues Alves
112 – Dispensado
113 – Neiton de Paiva Neves
114 – Nilton Machado
115 – Osmar Alves de Melo
116 – Dispensado
117 – Odair Cardoso
118 – Odilon Naves
119 – Ormindo Peixoto
120 – Oscar Bernardes Filho
121 – Osmundo Monteiro
122 – Osvaldo A. dos Anjos
123 – Osires P. Silva
124 – Dispensado
125 – Paulo Magalhães
126 – Paulo R. F. de Souza
127 – Paulo da Silva Campos
128 – Pedro R. de Jesus
129 – Pedro de Souza
130 – Raimundo Aires de Menezes
131 – Raul J. de P. de Machado
132 – Raulino de Fátima Souto
133 – Dispensado
134 – Roberto Montes Santa Cecília
135 – Ronaldo F. Montes
136 – Ronaldo Bernardes Coelho
137 – Ronaldo S. de Souza
138 – Ronan Alves de Deus
139 – Ronan S. Melo
140 – Dispensado
141 – Rubens Lopes
142 – Rui Barbosa de Souza
143 – Rui Dácio de Belém Miguel
144 – Dispensado
145 – Saulo Machado
146 – Sebastião Barbosa
147 – Sebastião Carolino de Paiva Filho
148 – Sebastião F. Resende
149 – Sebastião R. Oliveira
150 – Sebastião J. dos Santos
151 – Sebastião P. Lara
152 – Sebastião R. Veloso
153 – Sebastião B. dos Passos
154 – Sílvio R. dos Santos Azevedo
155 – Sílvio R. Barbosa
156 – Ubaldo Martins
157 – Ulyses Isaac Neto
158 – Walcir Barsanulfo de Aguiar
159 – Dispensado
160 – Waldir Perdizes
161 – Walmi E. de Oliveira
162 – Dispensado
163 – Wicente Diniz
164 – Waldemir José Pires
165 – Walmi Borges
166 – Walter Henrique Guimarães
167 – Wilfrede Cury
168 – Dispensado
169 – Wilson R. Vilela
170 – Pedro R. Gontijo
171 – Carmélio S. Rodrigues


Muitos já nos deixaram, são de saudosas memórias, os caros Leitores ao lerem sentirão suas faltas. É nossa forma de homenageá-los. Os demais estão aí, lutando por uma Araguari sempre melhor.

E assim encerramos nosso Ponto de Vista e abraçamos a todos vocês que conosco vivem nesta terra abençoada por Deus.

Era o que tínhamos.

Que Deus nos abençoe.

Um abraço.

Fotos: Arquivo Pessoal

4 comentários:

Anônimo disse...

Sr. Peron, mais uma vez meus parabéns pela matéria do TG 57. Eu achava que o Senhor e o papai haviam feito juntos o Tiro, mas foi o tio Odilon. Vou imprimir a matéria e levar para ele. Um abraço. Odon Naves.

Anônimo disse...

Excelente matéria, parabéns, além do admirável acervo de informações e fotos. Acho que deveria ser transformada em livro. Mas por falar em Tiro de Guerra, eu servi no Batalhão Mauá em 1974, logo depois trabalhei como civil, no cargo de agente administrativo, no almoxarifado da OGG, por mais um ano. Uma boa história seria a chegada desse Batalhão na cidade, causando um reboliço na economia local, inclusive com as dificuldades de moradia para todos. Eu não sei nada que motivou isso, inclusive por que já existia uma linha férrea e foi feita outra. Também não sei nada sobre as pessoas da cidade que promoveram a instalação desse contingente na cidade, mas muitas histórias eu vivi quando chegaram as primeiras famílias na cidade, vindos do Paraná, com cultura diferente que aos poucos fomos aprendendo e incorporando ao nosso dia-a-dia, tanto de palavreados como de pratos novos. Abraço. Natal

Gustavo Tormin disse...

sou filho do José Ricardo Tormin, ele me contou muitas historias do tg, parabens por manter essa memória viva na internet.
Gustavo

Balaio The Gato disse...

Sou sobrinho do Cirilo Galante,estava procurando imagens de Araguarí ou menções ao nosso sobrenome,tenho saudades de Araguarí,23 anos que me mudei daí,morei poucos anos,mas tenho boas lembranças.Abraço
Fábio Galante