Sabem de onde é esta foto?

Ela foi tirada em 1913. Pertence à senhora Marizete Nader Farias, viúva do grande e saudoso centro avante do Araguari Atlético Clube, Rogério Faria, pais do ator da Globo que leva o nome do pai.
Mas vamos até o local.
É de nossa Araguari e trata-se da atual Av. Joaquim Aníbal, esquina com a Rua Maricota Santos.
Na época era uma hospedaria para os tropeiros que levavam e traziam mercadorias de São Paulo para Araguari e interior de Goiás.
Podemos ver a quantidade de animais, troles, charretes, prontos para seguir viagem, com os cavaleiros já sobre os animais.
Dentre aquelas moças de branco, na porta sob a árvore, encontra-se a então menina Celeste Ernestina de Jesus. Ela vem a ser mãe do Rogério, sogra da senhora Marizete.
Na primeira janela, também sob a árvore, vemos uma pessoa que vem a ser a avó do Rogério. A família explorava e era responsável pela hospedaria.

Os dois grandes chalés onde era a hospedaria.
Hoje é parte do Colégio Sagrado Coração de Jesus, sendo a do lado da casa antiga, a entrada para o enorme palco auditório do Colégio, onde comemorava-se as formaturas e era local para eventos artísticos de então.
O chalé da direita, vem a ser a Capela do Colégio.
Na esquina da frente, vemos uma casa que foi demolida e depois construída uma nova a pelo fazendeiro Vasco Rodrigues da Cunha. Hoje a casa reformada, abriga a Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social.
Confiram nos dias de hoje, o que é aquele local. Simplesmente fantástico o passar dos anos.

Senhora Marizete, gratos pela gentileza da colaboração, que leva aos internautas um pouco de nossa história.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Além de seu importante papel na economia, o tropeiro teve importância cultural relevante como veiculador de idéias e notícias entre as aldeias e comunidades distantes entre sí, numa época em que não existiam estradas no Brasil.
Um dos marcos iniciais do tropeirismo foi quando a Coroa Portuguesa instalou em 1695 na Vila de Taubaté, a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos. A partir de então, todo o ouro extraído das Minas gerais deveria ser levado a esta Vila e de lá seguia para o porto de Parati, de onde era encaminhado para o reino, via cidade do Rio de Janeiro.
Ao longo das rotas pelas quais se deslocavam, ajudaram a fazer brotar várias das atuais cidades do Brasil.
4 comentários:
Caro amigo,
Obrigada mais uma vez pelas lembranças. Lembro-me demais do Rogério, assim como de sua mãe e irmãs. Da paisagem então, nem se fala ( Colegio Sagrado Coração de Jesus ), do qual guardo uma recordação que não se perde no tempo... Um abraço.
Continue ensinando as pessoas a cultivar a memória de pessoas e lugares que não podem ser esquecidas. Um grande abraço e a minha admiração.
Marilia
Ei Peron, você sempre resgatando a nossa HISTÓRIA!!!! Fico super feliz em conhecer!! Parabéns e obrigada por proporcionarmos grande alegria e descobertas.
Um grande abraço e continue sempre assim.
Sândra
Caríssimo Peron.
Excelente matéria.
Parabéns!
Oliro Junior
Agradecemos sinceramente às pessoas que se manifestam sobre as matérias. É o incentivo que necessitamos para continuarmos a narrar nossa vivência nesta terra querida de 1950 para cá. Gratos e abraços a todos. Peron Erbetta.
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