sábado, abril 26, 2008

Herói de Guerra Visitou Terra Natal

Caros Leitores.

Esteve em Araguari, o Capitão da FEB – Força Expedicionária Brasileira, Antônio de Oliveira, juntamente com seu filho, Coronel PM – Jackson Oliveira.
Na ocasião, visitou o local de sua residência, na rua 19 de Outubro, seus amigos pelas Avenidas Cel. Belchior e Mato Grosso, como a família de João Reis Bispo de Deus ( João Baiano) Manoel Preto, e uma grande lista de velhos conhecidos, feita especialmente para sua estada na velha terra.
Fomos honrado com a visita dos ilustres visitantes, dos quais nos tornamos conhecidos através dos Pontos de Vista. Capitão Oliveira lendo-os, passou a corresponder-se conosco sobre assuntos vários, culminando com a agradável surpresa da visita.

Fatos importantes foram lembrados e comentados. A grande disposição, a saúde, a memória do Capitão Oliveira, proporcionou juntamente com seu filho, Coronel Oliveira, momentos emocionantes para nós.

Capitão Oliveira, defendeu o Brasil na Itália, e ferido em combate, recebeu a Cruz de Honra, além de outras medalhas que ostenta com orgulho. O Capitão irradia felicidade e simpatia. Cativa a todos que dele se acercam, com a fé inabalável no Criador e o grande amor que dedica a seus familiares e amigos.

Tão agradável e significativo encontro, ficou registrado nas fotos que ilustram este Ponto de Vista.
Atualmente ambos residem em Belo Horizonte. Registramos nossa satisfação de estar levando gratas recordações e alegrias da nossa terra a diversos pontos de nosso país, e até exterior, através do nosso blog.

Essa visita muito me emocionou, assim como aos meus familiares. A vontade do Capitão de nos conhecer, aumenta nossa disposição em escrever sobre Araguari, sua história e sua vida.
Ficaram boas recordações desse encontro agradável, que através deste Ponto de Vista, agradecemos ao araguarino e seu filho, a gentileza da visita, augurando breve regresso e muitas felicidades.

Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

Força Expedicionária Brasileira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.300 homens que lutou ao lado dos Aliados na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas as forças militares brasileiras que participaram do conflito. Adotou como lema "A cobra está fumando", em alusão a um discurso de Getúlio Vargas, que afirmou certa vez ser "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".


FOTOS DA VISITA DO CEL. OLIVEIRA EM ARAGUARI

Foto n° 1– A visita na nossa residência. Da esquerda para direita, nossa pessoa, no centro Capitão Antônio Oliveira, ao lado, seu filho Coronel PM – Jackson. Ambos residentes em Belo Horizonte.

Foto n° 2– Matando saudades de sua infância, tempos escolares, Capitão Oliveira no passeio defronte o centenário Grupo Escolar Raul Soares. Hoje Escola Estadual Raul Soares.
Vemos a alegria estampada no rosto do Capitão Oliveira, defronte daquela em que deu seus primeiros passos escolares. E. E. Raul Soares.

Nada melhor que após longos anos, tempos vividos, retornar à terra natal, rever amigos, rever a vida vivida com toda intensidade.

Hoje desfruta a luta enfrentada, juntamente com seus familiares na capital mineira.
FOTOS: Arquivo pessoal

terça-feira, abril 22, 2008

Tiro de Gerra - Depoimento

Publicamos a seguir o depoimento relativo a matéria Tiro de Guerra 57, que recebemos do araguarino, Natal Fernando:

"Excelente matéria, parabéns, além do admirável acervo de informações e fotos. Acho que deveria ser transformada em livro. Mas por falar em Tiro de Guerra, eu servi no Batalhão Mauá em 1974, logo depois trabalhei como civil, no cargo de agente administrativo, no almoxarifado da OGG, por mais um ano.

Uma boa história seria a chegada desse Batalhão na cidade, causando um reboliço na economia local, inclusive com as dificuldades de moradia para todos. Eu não sei nada que motivou isso, inclusive por que já existia uma linha férrea e foi feita outra.

Também não sei nada sobre as pessoas da cidade que promoveram a instalação desse contingente na cidade, mas muitas histórias eu vivi quando chegaram as primeiras famílias na cidade, vindos do Paraná, com cultura diferente que aos poucos fomos aprendendo e incorporando ao nosso dia-a-dia, tanto de palavreados como de pratos novos.

Abraço. Natal."

sábado, abril 19, 2008

Tiro de Guerra 57

Caros Leitores.

Nossa maravilhosa e querida Araguari, traz-nos à memória, tempos vividos dentro das mais diversas formas no desenrolar de uma vida, lá na década de 60.

E, justamente no desenrolar de uma vida, lembramo-nos das angústias, dos desesperos, dos impedimentos que jovens ao atingirem seus 15 anos, entrando em pleno vigor físico, mente aberta para o mundo que se abria à sua frente, e eles, "menores de idade", não podiam desfrutar, não podiam viver intensamente junto com os demais já maiores e capazes, do que a vida oferecia para um jovem.

Não podiam dirigir carros. Não podiam freqüentar cinemas. Não podiam ir em bailes nos clubes da cidade, enfim estavam alijados de um processo de diversão, hoje também impedidos por Lei, porém não de forma tão severa e austera como lá atrás vivíamos.

Então, ansiosos, ávidos por maioridade, independência, liberdades de atos e ações, aguardávamos contando mês por mês, ano por ano e finalmente dia por dia, para chegar a tão esperada data de nosso aniversário, em que completávamos os 18 anos e passávamos a responder por nossos atos, e estarmos aptos a cumprir com nosso dever para com a Pátria, servindo o então Glorioso e Garboso, Tiro de Guerra 57, aprendendo assim a defender a Nação de todo e qualquer ato de invasão, agressão, por parte de outro país e também para evitar insubordinações que poderiam se advir dentro de nossa Pátria.

Não iremos aqui caros Leitores, contar minuciosamente a história da criação do Tiro de Guerra, e nem iremos discriminar ano por ano, durante sua existência, que foi da implantação do sistema de instruções militares, através da Guarda Nacional, em 1916.


Posteriormente com a criação em 1932, nas dependências do Colégio Regina Pácis, onde foi instalada a "Escola de Instrução Militar nº 352 a E. I. M., que finalmente foi transformada em "Tiro de Guerra 57", que como outros, eram segmentos do Exército.


Sediados em pontos estratégicos, os Quartéis se tornavam de difícil acesso para que toda a juventude ao atingirem a idade de 18 anos, pudessem até eles se deslocarem, para cumprirem com seus deveres com a Pátria. Assim, criou o Exército, núcleos de treinamentos militares, dotados de capacitados instrutores, que transmitiam aos então chamados "Atiradores", as instruções militares.

Ao término das mesmas, que duravam média de 10 meses, recebiam o "Certificado de Reservista de 2ª Categoria", tornando-os assim homens com o dever cumprido para com a Pátria, e prontos para servi-la em caso de necessidade, bastando para isto apenas uma convocação, o que no nosso caso, nunca aconteceu.

Como temos por costume, em nossos Pontos de Vista, narrarmos fatos acontecidos conosco no decorrer de nossa existência, iremos aqui, prestar uma homenagem aos homens que nos lideraram em nossa jornada como "Atiradores", aos nossos colegas que viveram todas as vicissitudes encontradas.

As alegrias e vitórias conquistadas, em um ambiente que só trouxe amizades, enriquecimento de nossas mentes, amadurecimento de nossas atividades como cidadãos, e outros predicados mais que conquistamos naqueles 10 meses de convivência instrutiva, exaustiva, porém produtiva, uma vez que de jovens com espírito de liberdade, transformados éramos em pouco espaço de tempo em homens úteis à sociedade e prontos a enfrentar problemas que na maioria das vezes desconhecíamos que existissem e que pudessem causar tantos males ao povo em geral.

Então vamos lá, vamos lá caros Leitores, lá para 1961, mais precisamente em 13 de fevereiro de 1961, nossa pessoa, juntamente com mais 171 jovens que acabavam de completar 18 anos, ou seja, chegarmos à idade tão almejada, tão esperada, para que nos tornássemos homens dignos e capazes, estávamos nos apresentando nas dependências do "Tiro de Guerra 57", onde hoje se encontram as instalações da Polícia Militar, para o 1º Sargento, Pedro Raimundo Alves, instrutor chefe, juntamente com o 2º Sargento, José Pedro Pereira, também instrutor, e ao 3º Sargento, Geraldo Magela Messias, instrutor da fanfarra que possuía a corporação que ora passávamos a servir.

Isto às 05:30 horas da manhã, já com roupas batidas pelo tempo, pois ainda não tínhamos as fardas respectivas (medidas foram tomadas no mesmo dia e em uma semana já recebíamos o equipamento completo, inclusive as botas), rapidamente o Sargento Pedro juntamente com os demais, selecionaram a turma por ordem alfabética, dividiram em pelotões, subdividiram em grupos, todos com seus chefes respectivos, e lá fomos nós ouvir as preleções iniciais da nova etapa que tínhamos pela frente.


Pelo fato das atividades militares estarem paralisadas desde dezembro de 60, o mato havia crescido, a sede estava suja, os equipamentos empoeirados e assim por diante.

Primeiro passo, sem se preocupar com a parte burocrática, o Sargento Pedro bradou em alta voz: Quem na turma faz o Curso de Contabilidade ou Científico e tem boa caligrafia? Uma turma levantou o braço na certeza que iriam pegar os serviços de datilografia, escritas e outros leves para fazerem, principalmente os jovens de criação mais refinada.

Com os ávidos acenos, o Sargento não teve dúvidas, mandou mais de 60 rapazes garbosos, "pegarem as canetas" (enxadas, pás, carrinhos de mão e procederem a capina, rastelo, limpeza geral da grande área do campo de futebol, esportes especializados, pista de corrida e pátio de instruções).

Foi a primeira lição, demonstrando que a humildade está acima de tudo, a arrogância, a prepotência, a vaidade não teriam lugar naquele lugar. Esta turma levou uma semana para arcar com os serviços designados. Ficaram com as mãos de verdadeiros homens, sem contar o lição moral recebida. Foi excelente, pois levaram para o lado construtivo e no final até agradeceram a lição recebida.

Desnecessário então se faz dizer que as demais tarefas, foram entregues aos demais "Atiradores", que também com boa vontade, ajudando-se mutuamente (muitos não tinham instruções para a parte burocrática e demonstrando alto nível de educação e compreensão, solicitaram ao Sargento que lhes dessem aquilo que sabiam fazer, e a bela e majestosa sede do T G 57, estava pronta para as atividades do ano de 1961.

Tudo limpo, grama aparada, sede lavada, bancos encerados, banheiros pintados, máquinas de datilografia arrumadas, papelada em dia, equipamentos bélicos na mais perfeita ordem e funcionamento, lá fomos nós aprender a marchar, ordem unida, rastejar, enfrentar mato, brejos, terrenos inóspitos e perigosos, acampamentos em finais de semana, corridas rústicas, (inclusive tinha uma da estrada de Amanhece até a Praça Manoel Bonito), corridas noturnas, marchas noturnas, caminhadas rústicas até a cidade de Uberlândia em encontro histórico com o Tiro de Guerra de lá, e posteriormente a vinda deles até nossa cidade para retribuir a visita. A corrida rústica de Amanhece, até a Praça Manoel Bonito, era uma atração a parte. Mobilizava todos os "Atiradores", e emocionava toda a cidade.



Desfiles militares, cívicos, participações gerais nos acontecimentos sociais, sendo inclusive responsabilidade dos "Atiradores" por ocasião das comemorações da Semana Santa, fazermos guarda na Igreja Matriz, na Câmara Ardente do Senhor Morto. Eram 24 horas de vigília, e na Procissão do Enterro, era lindo caminharmos ao lado, em fila indiana, dando guarda aos Irmãos do Santíssimo que carregavam o Caixão. Nós, os "Atiradores", ajudávamos a descer o Senhor Morto da Cruz.

O TG 57 estava presente em todos os eventos da cidade.

Era o ponto alto de todo acontecimento. E a cada ano, a cada jovem que participava dos eventos, sentiam-se podemos assim dizer: Realizados para com a Sociedade.

Realizados para com a Família. Realizados para com a Pátria. E quando do Juramento à Bandeira, quando do término das Instruções Militares, os inexperientes rapazes que em fevereiro adentravam para um mundo novo, estavam em novembro, recebendo seu Certificado Militar, certificado este que os tornavam aptos a exercerem suas atividades em qualquer profissão escolhida.


Quando do encerramento do Serviço Militar, através do Tiro de Guerra nº 57, nós, "Atiradores", agora "Reservistas de 2ª Categoria" desfilamos garbosamente pelas principais ruas da cidade, e lá na Praça Manoel Bonito, no centro dela, em palanque armado, prestamos nosso juramento à Pátria, na presença das autoridades constituídas da época, sendo nosso Diretor e Padrinho do TG 57, o Dr. José Jehovah Santos, então Prefeito de Araguari, do Tenente Coronel, Armando R. Menezes, da Secretaria do SMR/11, e do Capitão Examinador, Ercy Borges.

Magnífica e emocionante festa. O Exército Brasileiro havia entregue mais uma turma de jovens à sociedade, apta a defender a Pátria e formados para enfrentar a nova jornada que hora se apresentava.


Desnecessário se faz dizer, que como de costume, a "Turma" toda, comemorou após entregarem a farda, com o tradicional banho na fonte luminosa que existia na "Saudosa" Praça Manoel Bonito dos velhos tempos. Comemoraram 10 meses de levantarem às 5 horas da manhã, terem instruções militares até às 7:30 horas, trabalharem em seus serviços das 8 às l7,00 horas, e depois à noite irem para as aulas, a maioria na Escola de Comércio, das 19 às 22,30 horas, quando iam para casa dormir e enfrentar a jornada no dia seguinte da mesma forma. Aos domingos, a instrução iniciava às 7 horas e ia até as 9 horas, isto quando não fazíamos marcha forçada.

Valeu meus caros Leitores. E como valeu.


Disse no início, tínhamos 15 anos, contávamos anos, meses, dias para chegar ao 18 anos. Passamos dos 18 já fazem 47 anos, e não nos lembramos de ter contado estes anos, meses, e dias que se passaram após servimos o Exército e estarmos onde estamos hoje.


Mas esta bela aventura do Tiro de Guerra terminou em 1964, com a vinda do Batalhão Ferroviário para nossa cidade, e em 1965, nossos jovens e de cidades circunvizinhas, passaram a servir através dele, ajudando de forma brilhante o desenvolvimento de nossa cidade e de nossa Pátria, com a construção de ferrovias e rodovias que nos ligam à Capital Federal e a diversos pontos de nossa Nação.

Procuramos aqui enumerar um por um, os 171 "Atiradores" que conosco serviram, e assim sendo, fazemos uma homenagem a todos, e ao mesmo tempo, agradecemos por um ano tão bem vivido. São eles:

RELAÇÃO DOS RESERVISTAS DE 1961 – TIRO DE GUERRA 57

INSTRUTORES
1° Sargento – Pedro Raimundo Alves – Comandante.

2° Sargento – Pedro Pereira – Instrutor.

3° Sargento – Geraldo Magela Messias – Instrutor da Fanfarra.

Tenente Coronel – Armando R. Menezes – SMR/11.
Capitão – Ercy Borges Campos – Examinador

Dr. José Jehovah Santos – Prefeito Municipal – Diretor do TG-57

Professor Teotônio Vieira Resende – Elaborador do Quadro.

ATIRADORES – RESERVISTAS

001 – Abdala Cury
002 – Adair Rodrigues
003 – Ademar Machado
004 – Adilson Luiz Henriques
005 – Adriano M. Peixoto
006 – Alaor Rocha
007 – Albino Alves
008 – Álvaro G. Duarte
009 – Antônio A. Neves
010 – Antônio de Morais
011 – Antônio Fernando Peron Erbetta
012 – Antônio Guimarães
013 – Antônio J. Rodrigues
014 – Antônio
R. de Souza
015 – Antônio V. de Souza
016 – Aparício Vasconcelos Montes
017 – Armando da Cunha
018 – Arnaldo C. Venceslau
019 - Augusto S. Mendonça
020 – Bartolomeu Teixeira
021 – Belchior de Godoy
022 – Bolívar Alves Cardoso
023 – Breno Alvarenga
024 – Cacildo A. de Oliveira
025 – Cacildo A. Gomes
026 – Dispensado
027 – Carlos R. Carvalho
028 – Dispensado
029 – Carlos R. Benatti
030 – Carlos R. de Oliveira
031 – Dispensado
032 – Cipriano J. S. Filho
033 – Cirilo Galante
034 – Claudiney Dela Posta
035 – Carlos Ernane Martins Soares
036 – Dalmo (?)
037 – Darli Jeová do Amaral
038 – David José Skaf
039 – Déo Garcia
040 – Djalma L. Rocha
041 – Edson Montes
042 – Élio J. Ferreira
043 – Élson de Souza
044 – Euripedes de Jesus
045 – Evandro S. Machado
046 – Fábio D. Fernandes
047 – Fernando Dorival Pires
048 – Gabriel Araújo
049 – Dispensado
050 – Dispensado
051 – Geraldo Ribeiro
052 – Getúlio Nasciutti
053 – Getúlio R. da Silva
054 – Gilberto Dias
055 – Hamilton de Oliveira Santos Junior
056 – Hamilton Soares Alfaiate
057 – Harley Ferreira
058 – Hélio Bagliano
059 – Hélio G. dos Reis
060 – Helton de O. Aguiar
061 – Helvécio de S. Camargo
062 – Henrique T. dos R. Calçado
063 – Dispensado
064 – Dispensado
065 – Dispensado
066 – Ipelindo S. de S. Marques
067 – Dispensado
068 – Jaci R. Gondim
069 – Jair Batista Soares
070 – Jair de Carvalho
071 – Jair Guimarães
072 – Jamil L. da Mota
073 – João B. do Nascimento
074 – João B. de Jesus
075 – João J. De Almeida
076 – João Martins
077 – Dispensado
078 – João dos Santos
079 – João Araújo
080 – João Vieira
081 – Joaquim C. da Cunha
082 – Joaquim V. S. Neto
083 – Jorcelino Ferreira
084 – Jorcenil Barbosa
085 – José S. dos Anjos
086 – José A. da Silva
087 – José A. Ferreira
088 – José F. Mota
089 – José Figueiredo
090 – José Fonseca
091 – José Manuel
092 – Dispensado
093 – José P. Carrijo
094 – José R. Gondim
095 – José Ricardo Tormim
096 – José Vicente de Lima
097 – Juraci José de Souza
098 – Lázaro Bonifácio
099 – Lovandir Borges
100 – Lourival G. de Araújo
101 – Luiz Cadima
102 – Luiz F. Cardoso
103 – Luiz F. de Lima
104 – Magno da Silva
105 – Manoel C. Melo
106 – Marcos A. de R. Braga
107 – Mário E. Camargo
108 – Mauri R. Sardela
109 – Madson da Silva
110 – Dispensado/
111 – Napoleão Rodrigues Alves
112 – Dispensado
113 – Neiton de Paiva Neves
114 – Nilton Machado
115 – Osmar Alves de Melo
116 – Dispensado
117 – Odair Cardoso
118 – Odilon Naves
119 – Ormindo Peixoto
120 – Oscar Bernardes Filho
121 – Osmundo Monteiro
122 – Osvaldo A. dos Anjos
123 – Osires P. Silva
124 – Dispensado
125 – Paulo Magalhães
126 – Paulo R. F. de Souza
127 – Paulo da Silva Campos
128 – Pedro R. de Jesus
129 – Pedro de Souza
130 – Raimundo Aires de Menezes
131 – Raul J. de P. de Machado
132 – Raulino de Fátima Souto
133 – Dispensado
134 – Roberto Montes Santa Cecília
135 – Ronaldo F. Montes
136 – Ronaldo Bernardes Coelho
137 – Ronaldo S. de Souza
138 – Ronan Alves de Deus
139 – Ronan S. Melo
140 – Dispensado
141 – Rubens Lopes
142 – Rui Barbosa de Souza
143 – Rui Dácio de Belém Miguel
144 – Dispensado
145 – Saulo Machado
146 – Sebastião Barbosa
147 – Sebastião Carolino de Paiva Filho
148 – Sebastião F. Resende
149 – Sebastião R. Oliveira
150 – Sebastião J. dos Santos
151 – Sebastião P. Lara
152 – Sebastião R. Veloso
153 – Sebastião B. dos Passos
154 – Sílvio R. dos Santos Azevedo
155 – Sílvio R. Barbosa
156 – Ubaldo Martins
157 – Ulyses Isaac Neto
158 – Walcir Barsanulfo de Aguiar
159 – Dispensado
160 – Waldir Perdizes
161 – Walmi E. de Oliveira
162 – Dispensado
163 – Wicente Diniz
164 – Waldemir José Pires
165 – Walmi Borges
166 – Walter Henrique Guimarães
167 – Wilfrede Cury
168 – Dispensado
169 – Wilson R. Vilela
170 – Pedro R. Gontijo
171 – Carmélio S. Rodrigues


Muitos já nos deixaram, são de saudosas memórias, os caros Leitores ao lerem sentirão suas faltas. É nossa forma de homenageá-los. Os demais estão aí, lutando por uma Araguari sempre melhor.

E assim encerramos nosso Ponto de Vista e abraçamos a todos vocês que conosco vivem nesta terra abençoada por Deus.

Era o que tínhamos.

Que Deus nos abençoe.

Um abraço.

Fotos: Arquivo Pessoal

segunda-feira, abril 14, 2008

Sobre "Domingo no Jóquei" - 2

Natal, araguarino residente em Brasília há mais de 30 anos comentou...

"Eu nunca ao menos ouvi falar nesse Jóquei Clube, talvez porque eu tenha nascido em 1955. Uma boa idéia para a próxima Administração: recuperar a pista de corrida do Jóquei Clube. Isso movimenta a cidade, também traz visitantes, é mais um importante entretenimento para os produtores rurais, etc. Isso deve ser um projeto barato, ao alcance da prefeitura ou dos sindicatos e cooperativas rurais. O importante é que já tem o local, aliás ocioso quase o ano todo. Ao menos poderia ser arrendado para o sindicato dos produtores rurais. Mas já que você lembrou disso, podia falar da vez que você foi secretario de administração, junto com o Engenheiro Dr. Adriano, fizeram a Rodoviária que temos hoje. Me lembro que antes disso passávamos muita vergonha com a rodoviária antiga, que além de suja e pequena, os ônibus tinham que atravessar a cidade toda e ainda depois de os visitantes terem de passar pela entrada da cidade onde havia uma fábrica de adubos de sub produtos bovinos exalando um mal cheiro insuportável que talvez tenha dado origem às brincadeiras que ainda nos encomodam... Portanto, neste caso, você fez a solução! Veja como a Rodoviária atual puxou o crescimento para aquela área onde somente existia a Vila Paraiso. Quem sabe você ainda tenha oportunidade de fazer o mesmo com a criação de um novo Aeroporto, um outro Shopping... um centro de convenções... Muita força e Saúde para você! Natal"

domingo, abril 13, 2008

Sobre "Domingo no Joquéi"

Agradecemos o destaque dado a nossa matéria "Domingo no Joquei" pelo publicitário Wilson Prado em seu blog e o parabenizamos pelo sucesso do mesmo, estando agora o seu link incluído na seção RECOMENDO do nosso blog.

"Domingo, 13 de Abril de 2008
Peron destaca origem do nome do Bairro Joquei Clube
O nosso amigo Peron Erbetta sempre trazendo histórias interessantes de nossa Araguari. Desta feita ele conta o que levou um bairro da cidade a se chamar "Joquei Clube". A grande maioria não sabe, mas Araguari possuiu um Joquei Clube com disputas ferrenhas, na década de 50, que ficava naquela região. Veja abaixo trecho da matéria:"Hoje, onde se encontram as instalações do Parque de Exposições Rondom Pacheco, era o local das instalações do Jóquei Clube de Araguari. Ainda existe uma construção que foi aproveitada da imensa baia dos animais de raça que disputavam as corridas."A matéria traz inclusive importantes ilustrações, com pesquisas em sites especiais e recortadas especialmente; e ainda o material escaneado com esmero pelo Peron, visando não perder nenhum detalhe."

sábado, abril 12, 2008

Domingo no Jóquei

Caros Leitores.

Certa vez fizemos publicar um Ponto de Vista intitulado "Jóquei Clube", em que narramos a origem do desenvolvido e moderno Bairro Jóquei Clube.

Para muitos é uma surpresa geral saber que Araguari já possuiu um hipódromo, e, diga-se de passagem, muito bem construído, concorrido, de fama nacional, uma vez aqui vir disputar páreos importantes, cavalos de raça de Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo.

Por incrível que pareça, poucas cidades dispunham de um hipódromo devidamente montado, com pista de terra preparada para melhor desempenho dos animais, cercas apropriadas, arquibancadas, baias para recolhimento e tratamento dos animais no decorrer da semana antecedente às disputas esperadas nas manhãs domingueiras. Araguari era uma delas. Possuíamos um "Jóquei Clube". O sucesso era total. Os criadores se esmeravam para proporcionar aos que lá acorriam, o melhor, o fino do turfe, uma manhã de "Domingo no Jóquei", com tudo que o assistente tinha direito.

As apostas eram feitas em cada páreo, a multidão presente tomava toda área frontal à pista oval de 1.500 metros de extensão.

Muitos se aglomeravam pelo lado oposto, hoje ruas movimentadas e com belas residências como ruas Ipameri, Ituiutaba, Indianópolis, Patos de Minas, Coromandel, Av. Espírito Santo, Av. Cornélio Rodrigues da Cunha, Bairros Santiago, Jóquei Clube, Miranda, Ouro Verde, Santo Antônio, para não perderem um só movimento das corridas que agitavam a cidade, trazendo para cá visitantes de Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro.

Quando da publicação da matéria, várias pessoas entraram em contato conosco para agradecerem por saberem a origem do Bairro em que moravam, criavam suas famílias e que não tinham quaisquer referências do "por que" do nome do mesmo.

Ficaram então sabendo, e, desta feita, voltamos para não apenas reforçar aquilo que narramos, mas também ilustrar nossa matéria com fotos dos anos alegres, das manhãs divertidas para os araguarinos, quando a "moda" era passar o "Domingo no Jóquei".



Hoje, onde se encontram as instalações do Parque de Exposições Rondom Pacheco, era o local das instalações do Jóquei Clube de Araguari. Ainda existe uma construção que foi aproveitada da imensa baia dos animais de raça que disputavam as corridas.


Foram fundadores e também membros da diretoria, o Cel. Theodolino Pereira de Araújo, Ernesto Golia (ambos proprietários e doadores da área, hoje Parque de Exposições), Dr. José Veloso de Araújo, Elpenor Veloso de Araújo, José Alves Ferreira (Biduca), Antônio Veloso de Araújo, Mário Ferreira Neto, Paulo Nogueira Cruvinel, Ovídio Nogueira Cruvinel, Alaor de Oliveira, Jeová Alamy e outros que merecem nosso respeito e gratidão por terem não só oferecido entretenimento, mas origem de Bairros e do Parque de Exposições com a doação da grande área, área esta que abriga hoje o Parque de Exposições.

Os empresários do Rio, São Paulo e Goiânia, negociavam animais de raça com os criadores de Araguari. Daqui cavalos famosos foram para as capitais citadas, como o Clarito, Piolin, Canário.
Apresentamos na foto panorâmica, o movimento gerado no dia da inauguração do Jóquei Clube.

Foi em 23 de outubro de 1953. Manhã festiva, manhã de sucesso, manhã concorrida com a presença maciça do povo araguarino.

A foto retrata o momento da chegada do páreo principal do dia. Podemos observar a quantidade de assistentes no local. No alto, à esquerda, vê-se uma arquibancada coberta de lona (eram de um circo que encerrou as atividades em Araguari). As bandeiras do Município, do Estado e do Brasil eram hasteadas antes de cada evento, sendo descerradas no final com as cerimonias devidas.


Ao fundo, podemos observar o local onde hoje é a Av. Cornélia Rodrigues da Cunha, na época a estrada que levava ao Pica Pau, ainda represa do senhor Ernesto Golia.
Dentre o povo aglomerado para assistirem os páreos, podemos observar o vai e vem da juventude da época, inclusive, se observarem de perto, poderão ver quatro moças passeando pelo local. São elas, Marilda Barbosa (hoje senhora Marilda Barbosa Gebrim, esposa do Dr. Oabi Gebrim), Yone Terezinha Erbetta (nossa irmã, hoje residente em Belo Horizonte), Eliane Acioly (filha da dona Mariinha Acioly), Vera Drumond (filha do então Delegado de Polícia, Austen Drumond). Todas prestigiavam as manhãs domingueiras no Jóquei.

Podemos observar também a quantidade de veículos estacionados, vendo-se que a maioria eram camionetas e caminhões, que também serviam de arquibancadas para melhor assistirem às corridas.

Lá na frente, no alto, perto das bandeiras, ficava o radialista Odilon Neves, irradiando tudo pela Rádio Araguari.

Pela multidão presente, calcula-se hoje que mais de 5 mil pessoas freqüentavam o local, prestigiando os páreos ferreamente disputados.

Cada páreo, composto por excelentes animais de raça, tinha uma moça da sociedade como madrinha. Era homenageado o dono do animal, o jóquei, o povo presente e também o animal, centro das atenções.

Podemos ver na fotografia tirada em 28 de abril de 1957, uma bela moça, uma jovem que vem a ser nossa irmã, Yone Terezinha Erbetta, em plena juventude, como madrinha do páreo em que o cavalo vencedor foi o Piolin, de Mário Neto, com o Jóquei Perola.


Estas fotos marcam uma época de ouro para nossa cidade. São de nosso arquivo particular. Intocáveis. Os nossos netos irão vê-las, principalmente quando nossa irmã os tiver.

O Jóquei Clube de Araguari teve 6 anos de existência. Encerrou suas atividades em 1958. Deixou saudades, deixou marcas profundas nos que viveram a época, tão profundas que originou o progressista Bairro Jóquei Clube.

E assim caros Leitores, estamos honrados e emocionados em apresentar para vocês mais uma página de nossa vivência em Araguari, terra amada e abençoada, que nos recebeu de braços abertos quando aqui chegamos com nossos pais em 1949.

Feito o relato sobre nosso antigo Joquéi Clube, a título de informação, vamos agora falar sobre um outro hipódromo mineiro, o Serra Verde na nossa capital Belo Horizonte. Vejam as informações que obtivemos via a internet no site da Wikipédia que mostram as transformações que estão ocorrendo por lá:


"O Serra Verde foi o principal hipódromo que existiu em Belo Horizonte, funcionando regularmente de 1964 a 2006 no Bairro Serra Verde, quase na divisa com os municípios de Vespasiano e Santa Luzia. Pertencia ao Jockey Club de Minas Gerais, uma sociedade turfística que foi fundada ainda na década de 50, na capital mineira.

As corridas só foram iniciadas com a inauguração oficial do hipódromo, em 04/04/1965. Como estava começando do “zero”, ela só foi possível graças à cidade de
Curvelo, situada a 160 quilômetros de Belo Horizonte, que tinha corridas regulares com cavalos mestiços. Toda a infra-estrutura turfística de Curvelo foi importada: cavalos, jóqueis, treinadores, proprietários e aficionados.

No dia 13 de junho foram iniciadas as corridas com os cavalos da raça Puro-Sangue Inglês, a mais utilizada para a prática deste esporte em todo o mundo. Mas em 1967 as corridas foram paralisadas para a reforma total do hipódromo.

No dia 17 de maio de 1970 o Hipódromo Serra Verde foi reinaugurado, com instalações que o colocavam entre os melhores do país. A pista era de areia, formato oval e tinha cerca de 1.700 metros. As arquibancadas eram amplas. As cocheiras tinham capacidade para aproximadamente 200 animais.

A partir daí passou a ter corridas regulares, exclusivamente com os puros-sangues, na média de uma reunião turfística por semana, com quatro a seis páreos, que agrupavam entre 5 e 10 cavalos.

Na década de 80 o clube viveu a sua melhor fase. Grande parte dos cavalos pertencia a proprietários cariocas e as cocheiras ficavam cheias na época do verão, pois muitos cavalos do Rio de Janeiro tinham problemas de saúde nesta época do ano em virtude do forte calor da cidade.


No início do século XXI o clube passou a enfrentar severa crise financeira e a última corrida de cavalos foi realizada no dia 07/02/2002. Continuou a existir como centro de preparação para cavalos que corriam no Rio de Janeiro. No dia 15/02/2006 o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, desapropriou o Hipódromo Serra Verde para a construção de um centro administrativo, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para ser a nova sede do Estado.
O projeto prevê a construção de um moderno conjunto de prédios para abrigar o palácio governamental, as 17 secretarias estaduais e órgãos da administração direta e indireta, além de uma área de conveniência."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3dromo_Serra_Verde


Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.
Fotos: Arquivo pessoal / Ilustrações da internet

segunda-feira, abril 07, 2008

Comentário Recebido

Caros Leitores,

É com satisfação que registramos e agradecemos o comentário recebido do irmão maçônico Gustavo Velasquez Santos.


"Respeitável Irmão Peron,

S.:F.:U.;

Seu blog, precisa ser divulgado a toda nossa comunidade, é um resgate a nossa história, que deve ser perpetuado às gerações futuras....

Aqueles que participaram , lembram com saudosismo e orgulho, e os que estão chegando e estão por vir, aprenderão um pouco de nossa Araguari.

Seria muito interesante, que nossos jornais locais, divulgassem o conteúdo de seu blog, em pequenas matérias, sobre nossa história.

Seria interessante que pudésseis efetivar palestras nas universidades, contando os "causos" e com recurso audividual , mostrando as fotos de seu blog....temos a UNIPAC SEMPRE TÃO PRESTATIVA....

Quem não valoriza o passado, certamente não verá o futuro...

T.:F.:A.:

Gustavo Velasquez Santos
oriente de Araguari MG "

"Blog do Peron conta boas histórias de Araguari"

Mensagem postada no blog do Wilson Prado:

"Este é o blog do nosso dileto amigo Peron Erbeta. Vale mesmo dar aquela espiadinha mais do que básica. Ele tem uma forma ímpar de escrever, trazendo tudo nos mínimos detalhes, com relevante destaque para as coisas da nossa terra, demonstrando incrível conhecimento da história de Araguari. Meus parabéns meu amigo. Seu blog é realmente um arquivo importante de Araguari."

Agradeço a divulgação e os cumprimentos.

sábado, abril 05, 2008

Os Rouxinóis da Máfia

Caros Leitores.

Certa vez, visitamos o restaurante do nosso amigo Gênesis, na rua Antônio Camilo da Costa, antiga rua Mauá, mais conhecido como a “Máfia dos Aperitivos – Bar e Restaurante”.

Ora, o local existe há longos anos, já passou por várias reformas, e tem famosas refeições feitas em fogão de lenha e mantida quentinha sobre fogo acesso. Vale a pena saborear os pratos oferecidos em um ambiente seleto, sadio, distinto e agradável.

Encontravam-se no passeio frontal ao restaurante, nada mais, nada menos que várias mesas em seqüência, todas lotadas de casais e com violões empunhados pelos “Rouxinóis”, nas pessoas dos nossos amigos Reinaldo Caetano e Wilson Vieira (Chero) que entoavam as músicas raízes, em uma sintonia que deliciava a todos os presentes e aos que chegavam.





Foi deveras agradável nossa chegada ao recinto. A recepção por parte dos componentes da mesa muito amiga e cordial. Cumprimentamos a todos, inclusive desfrutamos da companhia dos mesmos por momentos alegres, quando então fomos almoçar.

Gênesis, comandante da “Máfia” (nome este dado pela diversidade de aperitivos lá servido e pela freguesia composta por pessoas de todos os segmentos da sociedade araguarina) foi nos receber e acomodar-nos no amplo salão de refeições.


Após nos servirmos, passamos a almoçar uma lauta refeição, na ocasião foi possível observar os painéis com as “charges” do nosso artista e amigo Adriano de Souza na época expostos lá e ouvindo as canções interpretadas pelos “Rouxinóis” que quando de um refrão todos cantavam com entusiasmo, dando ao momento, aquele toque de graça que a todos contagiava, considerando-se a beleza e sentimento que as músicas interpretadas transmitiam.

Várias músicas ouvimos enquanto saboreávamos as delícias da “Máfia”, sendo que pudemos notar um revezamento de vozes, todas elas afinadas e dentro do ritmo que a todos contagiava.

Ao terminarmos o almoço, na saída, demos mais uma paradinha na grande “roda” musical, e convidados por eles, nos sentamos para ouvirmos mais um pouco aquela transformação de doutores, comerciantes, empresários, médicos, fazendeiros, comerciários, contadores, em verdadeiros “Rouxinóis”, em uma verdadeira higiene mental, livrando-se dos problemas advindos com os afazeres diários da semana e no momento se deliciando com uma reunião cordial e alegre, reunião que todos participam e são bem recebidos, dado a cordialidade de cada um dos presentes.


Músicas do repertório de Roberto Carlos, Cristian e Ralff, Nelson Gonçalves, Goiá, Trio Parada Dura, Teodoro e Sampaio, Altemar Dutra, Tião Carreiro e Pardinho eram cantadas sucessivamente, quase que sem intervalo, em um rodízio de “Rouxinóis” que faziam duplas comparáveis aos grandes intérpretes.

Ouvimos e aplaudimos músicas como Galopeira, Amargurado, Chalana, Índia, Porta do Mundo, Blusa Vermelha, Boate Azul, Menino da Porteira, Posto Verde da Esperança, Paloma e tantas outras que ao percebermos, a tarde já havia caído e estava na hora de retirarmos.

Além do Reinaldo Caetano e Chero, outras duplas se faziam presentes, como Paulo e Paivinha, Amador e Eduardo Borela, inclusive com a sanfona e Tisouri e Franco.

Pudemos encontrar na mesa dos “Rouxinóis”, nada mais, nada menos que: Ronaldo Duarte, Márcio e Marizete, Cairo Henriques e Suzeli, Luizinho da Farmácia, Bindinha, Advalmir, Paulinho, Rodrigo, Willian Gebrim, Ornaldo Silvestre, Carlos Alberto (Penacho), Breno Alvarenga, Fernando Paes de Almeida, Luiz Alberto de Fátima, Elpenor Veloso de Araújo, Luiz Cláudio Rodrigues da Cunha e outros que se revezavam a todo momento dado a alegria reinante e contagiante.

Esta roda, esta mesa de “Rouxinóis” com seus acompanhantes, é formada freqüentemente sábados e domingos, e os caros leitores poderão se divertirem, passando momentos agradáveis assim como nós passamos, sendo bem recebidos tanto pelos Rouxinóis como pelo Gênesis, que se rejubilam com as presenças daqueles que gostam de uma boa música, um bom ambiente e lógico, evidente, uma boa comida.

Nos despedimos de todos, agradecemos os momentos descontraídos que passamos e retornamos ao nosso lar.

Sugerimos aos nossos amigos, caros Leitores, que façam um programa destes. Saiam de casa, passeiem. Araguari tem muito a nos oferecer. Vão aos clubes, aos locais pitorescos, ao bosque e encerrem suas manhãs domingueiras desfrutando de boa comida e excelente música ao vivo, música esta cantada por pessoas de nossa sociedade, pessoas que nos finais de semana desfrutam o Dom da voz pura e sonora, fazendo ao mesmo tempo o deleite de nós outros.

Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.