sexta-feira, setembro 29, 2006

O CANDIDATO

Caros Leitores.
Semana passada, falamos a respeito do “Voto”.
Procuramos conscientizar aos menos esclarecidos, o valor desta arma que possuímos e que podemos detoná-la de dois em dois anos, de acordo com as eleições que se nos apresentam.
Cremos nós termos atingido nossos objetivos, uma vez a quantidade de contatos que tivemos a respeito da mesma. Uma série de pessoas que iriam desperdiçar o seu precioso Voto, agora, mediante o exposto por nós, irão depositá-lo em um candidato digno, de respeito e que mereça sua confiança.
Ora, atingirmos nossos objetivos em uma matéria, em um Ponto de Vista exclusivo a respeito do assunto, é gratificante e compensador, uma vez podermos ver a credibilidade que gozamos junto aos nossos Leitores, e, às pessoas ligadas a vocês que receberam os esclarecimentos necessários a respeito do assunto de vocês mesmos, caros e preciosos Leitores.
Com isto, temos a consciência tranqüila do dever cumprido, tanto para com os cidadãos, como para com os bons candidatos e principalmente para com nossa Pátria.
Com o dever cumprido por sermos formadores de opiniões.
Com o dever cumprido com os cidadãos pelo fato de sermos sabedores de suas descrenças com este bando de bandidos que compõem o governo, e, através desta eleição de domingo poderemos mudar bastante o cenário nacional.
Com nossa Pátria, pelo fato de através de iniciarmos com nossa cidade na eleição de Deputados Estaduais e Federais, atingimos a esfera federal com Senadores e Presidente da República.
Assim sendo, nossa missão de cidadão, de jornalista, de colunista, de formador de opinião, no que diz respeito a este assunto está cumprida. Cabe agora a vocês, eleitores de todas as classes sociais, desempenharem seus papéis com a certeza de que estão fazendo aquilo que suas consciências os levaram a fazer. Candidato escolhido, voto depositado. Aguardo do resultado da somatória geral.
Felizes estamos com os resultados obtidos em nossa luta em prol de uma democracia e de poderes constituídos de homens íntegros, ilibadas honestidade e de dignidade inabaláveis.
Mas, com o relatado acima, vamos agora ao nosso Ponto de Vista de hoje. Vamos falar um pouco do que tivemos que agüentar neste período de campanhas eleitorais de uma série de candidatos, candidatos estes, que não dificultaram a escolha por vocês, eleitores, do melhor dentre tantos que se apresentaram.
“Candidato – Aspirante a emprego, cargo, vaga em determinada instituição, honraria ou dignidade, etc.
Aquele que pleiteia um cargo eletivo”.
Isto é o que encontramos como definição de “Candidato” no Aurélio.
Mas vejamos o que cada um deles “apronta” para aparecer no período que antecede as eleições.
Temos todo o direito de comentar a respeito da atuação de cada um, pelo fato de durante a campanha termos tido que aturar a muitos, inteligentes, espertos, burros, estúpidos, aproveitadores, inaptos, incapazes, que testam seu nome para futuras eventualidades, ridículos que são usados por partidos políticos, são usados por políticos influentes para atrapalharem homens honestos e dignos, merecedores de nosso voto, enfim, de uma turma de incapazes e cansativos elementos usados pelos mais espertos, ou vaidosos de natureza.
Vamos lá, vamos por etapas.
Candidato para teste. É aquele que por incentivo de alguém, ou por vaidade, resolve lançar seu nome, apoiado pelo partido que pertence, a uma vaga na Assemblélia Legislativa ou no Congresso Nacional. Na atualidade ele pode ser um empresário, um comerciante, um banqueiro, um bancário, um presidente de alguma entidade, um cidadão comum vaidoso. Aí, lá vai seu nome para apreciação pública. Durante a campanha política, quantas besteiras temos que agüentar. Nos jornais, lançam propagandas como se não existisse pessoas melhores do que ele, e, que seu nome é o mais certo e viável para o cargo que pleiteia. Não sabe nem redigir um texto, não sabe se expressar em um palanque, não sabe se “Certo” é com “C” ou com “Ç”. Mas é um candidato que vai atrapalhar sua cidade, seu Estado e o próprio Brasil, pois não será eleito e em seu lugar, sua cidade não terá um representante nas esferas superiores. É uma lástima. O povo enganado por vaidade pessoal. Por vingança política. Por correligionários tentarem se manter no poder. E o povo que paga por tudo isto. E se por acaso um aborto acontecer, se por acaso um elemento deste vier a ser eleito, que tragédia. É mais um corrupto, é mais um vândalo, é mais um bandido a fazer parte da legião de cafajestes que infestam nossa Nação. Pau neles caros Leitores.
Candidato para atrapalhar. Vem a ser aquele lançado por lideranças políticas que se encontram com seus dias contados, que se encontram no crepúsculo de suas vidas usurpadoras da inocência do povo prestes a se encerrar. Então, para garantir lançamentos de nomes de suas curriolas, de seus meios de sobrevivência neste mundo de baixaria que convivem, a disputarem cargos municipais nas próximas eleições, e, se na hipótese de ganharem, vierem a continuar o mando político nos bastidores, usufruindo do dinheiro público, das taxas, emolumentos, impostos pagos pelo povo para suas subsistências, usam de pessoas que eleitas por votos comprados em eleições anteriores, comprados e comprovados através de ações judiciais, ficam na berlinda política administrativa de uma cidade. Chega o dia das eleições, a decepção é concretizada. Todas as prévias pré fabricadas e registradas para publicação são desmentidas com os resultados das apurações. Lá vai o candidato usado, que ocupa cargo público, que se julga um cidadão útil e prestativo, mas na verdade não passa de um empresário próspero, porém com seus dias contados com os resultados adversos que surgirem nas apurações. Quantas pessoas irão entrar em desespero. Quantos cargos ficarão a disposição dos honestos que surgirão para renovar o cenário político municipal que por tentativas vãs, frustadas, ridículas de mandatário para destruir carreiras em benefício da própria, terá por fim sua vida política marcada com um ponto final. Com um chega. Por uma estratégia mal elaborada. Porém, se vier a obter êxito, creiam caros Leitores, lá vamos nós arcar com conseqüências pesadíssimas nos anos vindouros.
Candidato teimoso. Vem a ser aquele que muitas das vezes deixa de apoiar um candidato ao Congresso Nacional por ser submisso a parentes, a correntes políticas, fiel a outro candidato, almejando também talvez até a Prefeitura Municipal. É um verdadeiro absurdo candidatos do mesmo partido não estarem juntos em um palanque. Não estarem juntos batendo de porta em porta pedindo votos, explicando a necessidade da cidade de possuir Deputados Estaduais e Federais. É uma tristeza a submissão de candidato a ordens familiares, políticos que já passaram da hora de deixarem de influenciar as pessoas achando que ainda exercem influência sobre uma população. O prejuízo causado por ele ao candidato é enorme. Talvez a sua não eleição. Talvez não consiga seu objetivo pela imposição de caciques superados, que já voltaram a serem índios novamente. Passado é passado. Não se formam líderes continuando impondo o que já é obsoleto. O povo é inteligente e está revoltado. Agora não é a hora de estratégias que não irão atingir seus objetivos. Cuidado homens do passado. Cuidado chefes e líderes políticos, poderão ficar na berlinda com o fracasso, como também, como já dissemos, com um aborto, vierem a obter êxito.
Candidato submisso. É aquele que aceita de tudo. Está na campanha até por imposição e pelo fato de “jogadas” anteriores terem fracassado. Ele está aí, batendo de porta em porta, chorando que não foi eleito por falta de pouquíssimos votos na eleição passada. Pode desta feita não ser eleito por falta de muito mais. Pode até ser eleito. Se o for, sairá desta denominação de submisso. Será então independente. Até torcemos para isto. Vejamos o resultado.
Candidato aproveitador. É aquele que devagar, de mansinho vai chegando. Aproveita um comício aqui, outro ali, outro acolá, deixando seus veículos estacionados nas redondezas. Não importa o partido a que pertença. Importa sim estar presente. Um votinho aqui, outro ali, e lá vai ele, arrancando votos e sujeito a eleger-se como representante de sua cidade. Temos um em pauta aqui em Araguari.
Candidato de fora. Ah, ah caros Leitores, estes existem demais. Existem candidatos de fora eleitos. De carteirinha. Empresários bem sucedidos, e alguns frustados que buscam aqui seu refúgio final. Cuidado com eles. Os que fazem por Araguari, o fazem cobrando caro. Daqui levam fortunas em troca do que trouxeram. Já estão pagos e muito bem pagos. Arranjaram empregos, construíram, investiram, valorizaram a cidade e se tornaram mais ricos. Um detalhe, já chegam aqui eleitos. Os votos daqui arrancados, vão para as legendas, e, nas legendas, elegem deputados que nem conhecem Araguari. Nunca nossa cidade será lembrada por eles. Querem isto? Claro que não. Se aqui investiram foi porque viram o retorno imediato daquilo que fizeram. Ótimo, Araguari agradece. Todos foram beneficiados, mas o eleito foi mais. Existem outros também, porém, são menos imponentes. Retribuem com algum benefício por obrigação. Esperemos que se lembrem daqui. Mas vocês, caros Leitores, não votem em legenda, votem em candidatos.
E assim caros Leitores, chegamos ao final de nossas opiniões sobre candidatos. Esperamos que tenhamos ajudado na definição, na escolha do seu. Esperamos que tenham concluído que existem candidatos com propostas concretas e honestas. Existem candidatos que mostram a origem do dinheiro de suas campanhas. Existe aquele que merece o seu voto, a arma que possuímos para ser usada de dois em dois anos, detonando a corrupção, vandalismo, baixaria, bandidagem.
Escolham dentre tantos, o candidato que não se enquadrar no que narramos acima, mas sim naquele que apresentar propostas concretas e possíveis de serem cumpridas. Escolham o que realmente possa ser seu representante no Cenário Político Nacional e que possa fazer alguma coisa por nossa cidade que há 10 anos não possui representante no Congresso Nacional. Ajudem também a termos nosso candidato na Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Saibam votar para Senador. Para Presidente da República, pensem também duas vezes antes de detonar sua arma fatal, o Voto. Lembrem-se, o Brasil está em suas mãos.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

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