Neste 07 de setembro de 2008, através de uma pesquisa, trazemos uma breve retrospectiva da nossa história como nação.

Em nossa trajetória como colônia vivemos diferentes situações, sendo que em janeiro de 1808 recebíamos a Família Real e a Corte Portuguesa, fato esse que comemorou seus 200 anos em 2008.

A Corte veio para o Brasil, escoltada pela marinha Britânica, em um plano estratégico contra a invasão Francesa ordenada por Napoleão e comandada pelo General Junot. Isso fez do Brasil a sede do Império Lusitano.
Foi aí que junto a seus pais, o rei D. João VI e Dona Carlota Joaquina de Burbon, D. Pedro I então com nove anos de idade chegou ao Brasil.

Ao voltar à Portugal, D. João VI deixa seu filho D. Pedro I como Príncipe Regente do Brasil. Os direitos concedidos ao Brasil, entretanto, foram sendo rescindidos pelas cortes. D. Pedro I então alinha-se ao descontentamento brasileiro provocado pelas medidas portuguesas.
Na seqüência D. João VI assinou um documento que tornava inefetivo o título de príncipe regente no Brasil concedido a D. Pedro I e com uma ordem judicial exigiu a volta imediata do príncipe a Portugal.
Após ter recebido um abaixo-assinado com centenas de assinaturas (conhecido como Petição do Fico), que pedia que ele permanecesse no Brasil, o regente recusou-se a embarcar para a Europa e, em 9 de janeiro de 1822, pronunciou, em um episódio que ficou conhecido como Dia do Fico, a frase histórica: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!".
Em 7 de setembro de 1822, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu notícias de Portugal por cartas da esposa e de seu ministro José Bonifácio. Assim tomou conhecimento de que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Ali mesmo, junto ao riacho do Ipiranga (São Paulo), o herdeiro de D. João VI, ao receber a última ordem do pai para regressar em vergonha ao país, proferiu o famoso grito do Ipiranga: "Independência ou Morte!".
Com isso nasceu o Império do Brasil.
Somente em 1825 a Inglaterra e Portugal reconheceram a independência, mediante o pagamento brasileiro de 1,4 milhão de libras esterlinas para a coroa portuguesa, e uma indenização de guerra no valor de 600 mil libras. Ainda, D. Pedro I renunciava a idéia de, futuramente, anexar colônias portuguesas na África. Aos britânicos foi prometida a abolição da escravatura, mas este episódio perdurou pelo resto do século XIX.
A 7 de abril de 1831, D. Pedro I renunciou ao império, deixando o país nas mãos de seu primogênito, D. Pedro II, que na época tinha 5 anos. Nomeou José Bonifácio de Andrada e Silva como tutor de seus filhos menores, e seguiu para Portugal.
D. Pedro I faleceu em 1834, depois de ainda ter participado das Guerras Liberais portuguesas, onde lutou a favor de sua filha, D. Maria II, cujo trono português fora usurpado por seu tio, D. Miguel I, o qual havia sido indicado regente português anteriormente.
O Império Brasileiro com D. Pedro II seguiu até 1889, quando a monarquia caiu e ocorreu a Proclamação da República Brasileira; assuntos importantes para serem lembrados.
Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.
Fonte: wikipédia - A Enciclopédia Livre
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