quinta-feira, abril 13, 2006

POSSE DA ACIA

Caros Leitores.

Por se tratar do assunto do momento, não poderíamos deixar de abordar em nosso Ponto de Vista de hoje, a posse da nova diretoria da “Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Prestação de Serviços de Araguari”, conhecidíssima pela sigla “A.C.I.A”.

Estamos abordando o assunto, apesar do mesmo já estar bastante badalado, comentado, aplaudido e homologado desde o dia 08/04/06, quando da concorrida e elegante festa de posse no salão nobre do Pica Pau Country Club de Araguari, com a presença de aproximadamente mil pessoas.

Os comerciantes, industriais, e segmentos da agropecuária, tiveram sua noite marcante, prestigiada pela população araguarina, distintamente convidada, além dos amigos e funcionários das empresas filiadas a esta que é uma baluarte no progresso, no desenvolvimento, na grandeza de nossa querida Araguari.

Dentre os convidados, lá estávamos nós, não só como membro da Imprensa que somos, mas também, representando a Fundação Maçônica de Araguari, uma instituição das Lojas Maçônicas União Araguarina, Fênix nº 56 e Brasil Central nº 10.

Honrados ficamos com tão distinto convite, e, logicamente não poderíamos deixar de presenciar tão concorrida e esperada cerimônia que marca o início das atividades de uma nova diretoria, que renovada em parte, mantendo na direção homens que tendo os cargos substituídos, procuram colocar Araguari no lugar de destaque que ela merece.

Vamos a uma pequena retrospectiva de tudo que pudemos observar, assim como também, das diretorias que antecederam a atual, fazendo com que chegássemos onde chegamos, inclusive lembrado em nosso Ponto de Vista da semana passada, quando fizemos um relato do que éramos em 1956.

Em 1935, um destemido e arrojado araguarino, empresário Joaquim Alves Pereira, o inesquecível “Joaquim Aníbal”, que tem seu nome perpetuado em nossa cidade, fundou a A.C.I.A., em um ato de coragem e determinação, ao sentir que a cidade já comportava uma entidade de classe que viesse a unir os empresários, em busca da grandeza da terra que ele via carente de união para seu desenvolvimento. Seu nome é perpetuado não só na Associação que ele fundou, mas também e principalmente, na principal avenida que leva seu nome, sendo a mesma uma das mais importantes da cidade, devendo passar a ser a mais importante e disputada, através da modernização que a mesma sofrerá através de um projeto já aprovado pelo Senhor Prefeito Municipal, Psicólogo, Dr. Marcos Antônio Alvim, com o início das obras que a população aguarda com ansiedade.

Prestamos aqui nossa homenagem aos homens que dirigiram através dos anos, esta Associação que vem a ser dentre todas as entidades de classe, o orgulho máximo de nossa terra, comandando seus destinos comerciais, industriais, e agropecuários com a devida atenção que eles merecem.

Joaquim Aníbal, seu fundador, permaneceu no cargo de 1935 a 1937, ocasião em que pôde realizar seus sonhos através de suas atividades programadas.

Gerson Costa, deu continuidade aos empreendimentos da época, de 1937 a 1938, voltando a dirigir a entidade de 1946 a 1947, dado os relevantes serviços prestados à comunidade.

O atacadista, Augusto Costa, assumiu o posto de Presidente, no período de 1938 a 1939, deixando sua marca na história da entidade.

Antônio Barbosa, assumiu a presidência da Associação, no período de 1939 a 1940. A cidade crescia com os préstimos da entidade.

Surge Orlando Rodrigues Medeiros, que em 1940 foi eleito Presidente, ocupando o cargo até 1941. Dado a sucesso de sua gestão, foi reeleito em 1941, prosseguindo seu mandato até 1942.

No ano de 1942, estávamos vindo ao mundo, na vizinha cidade de Uberlândia, quando nossa família lá residia, prestando nosso pai, Julio Erbetta, serviços a extinta Cia. Prada de Eletricidade.

O país vivia no auge, a 2ª Grande Guerra Mundial. Tudo estava difícil, mas a luta do povo brasileiro continuava. A vida seguia.

Alfredo de Oliveira Santos, neste período conturbado, assumiu a presidência da A.C.I.A. em 1942, gerindo-a até 1943.

Encontramos aí, dentro do período de guerra, o comerciante Assad Saad, que destemidamente, comandou os destinos da entidade com o sucesso devido de 1943 a 1944.

Já entrando no período de final de conflitos mundiais, Demócrito Wandenkolk, teve oportunidade de administrar o futuro comercial e industrial de nossa cidade de 1944 a 1945.

Terminado a guerra com a vitória dos aliados contra a tirania de Hitler, com a vida continuando em todas as suas atividades, assumiu a direção da Associação, o senhor Antônio Lemos da Silva, no biênio 1945 a 1946. Emprestou seus préstimos ao nosso desenvolvimento.

Em 1947, assumiu o cargo, eleito para o mesmo, o senhor Milton de Lima, permanecendo até 1948. Deixou sua marca de progresso.

Antônio Boaventura Sobrinho, em 1948, foi eleito para a presidência da A.C.I.A., cumprindo seu mandato até 1950. Este conhecemos e convivemos deste tenra idade, pois aqui chegamos com nossos pais em 1949, e, em virtude das atividades de nosso pai, seu relacionamento foi extenso, donde os laços de amizade se formaram, abrindo os conhecimentos que guardamos em nossa memória. O senhor Antônio Boaventura Sobrinho, entusiasta de nossa terra, foi reeleito para o cargo e geriu os destinos da classe de 1967 a 1969. Grande amigo de nosso pai, teve seu apoio quando vivo. Em 1966, deixava ele a vida que amava, partindo para o Oriente Eterno. Boaventura nos deu apoio e solidariedade.

Calimério Pereira de Ávila, teve oportunidade de comandar a entidade de 1950 a 1952. Deixou registrada sua passagem por ela.

Um grande nome surge, um líder nato, empresário e político destemido, assume, eleito que foi para o período de 1952 a 1954, Teodoreto Veloso de Carvalho, que com gestão significativa, foi reeleito para o período de 1969 a 1971, deixando uma marca indelével de sua capacidade, marca esta que o levou ao terceiro mandato, de 1971 a 1973. Foi a articulador da Criação da Federaminas – Federação das Associações Comerciais, Agropecuárias e de Serviços de Minas Gerais.

Lutero Vieira, homem dinâmico, toma posse em 1954, gerindo a Associação até 1956.

Wady Gebrim, dirigiu a entidade de 1956 a 1958. Foi destaque no associativismo. Um grande mandato.

Surge Natal Mujalli, que em 1958 se elege para a presidência da classe, indo até 1960, quando também pelos relevantes serviços prestados para a comunidade, se reelege para o mandato de 1960 a 1962, e, em seguida, novamente para o biênio 1962 a 1963. Foi o idealizador do Prédio Próprio da A.C.I.A. Lembramos que nestes anos, grande crise energética vivia o interior do Brasil. Araguari, Uberlândia, Tupaciguara, cidades circunvizinhas goianas, também enfrentavam a crise. Estes homens somaram para sanarem os problemas advindos com a mesma.

Em 1963, João Maldonado Filho, é eleito Presidente para o mandato até 1964, cumprindo sua parte para com a cidade.

Napoleão Rodrigues Borges, um entusiasta por Araguari, comandou os destinos da classe de 1965 a 1966.

De 1966 a 1967, Gabriel Veloso de Araújo, assumiu a direção da entidade, se destacando também no associativismo.

Em 1975, assume a presidência, José Vasconcelos Montes, indo até 1977, emprestando toda sua capacidade pela nobre causa.

Nairon Perfeito teve a seqüência de atividades, dirigindo a Associação de 1977 a 1979, com o sucesso merecido.

Os grandes nomes se sucedem na presidência da A.C.I.A. Desta feita, assume a mesma, Oswando dos Santos Monteiro, jovem empreendedor, dirigindo a entidade de 1973 a 1975; em conseqüência ao sucesso obtido, a classe o reelege para o mandato de 1979 a 1981; deixando sua marca no progresso de Araguari, Oswando assume novamente, pela terceira vez, a presidência da A.C.I.A., de 1991 a 1993.

Rui de Paiva Lima, deixou sua marca na administração da classe no período de 1981 a 1983, com grande atuação.

Nacim Canut, com seu dinamismo, sua juventude, imprimiu o progresso de 1983 a 1985 na presidência da Associação.

Assume também a direção em 1985, indo até 1987, o também jovem empreendedor, Leonardo Daher de Melo.

Outro araguarino de destaque empreendedor e associativista, dirigindo a A.C.I.A. por três mandatos, de 1987 a 1989; 1989 a 1991 e 1993 a 1995, foi José Brandão. Mandatos proveitosos e respeitados.

Hélio Alves Ferreira, com sua determinação e dinamismo, emprestou sua colaboração aos destinos da classe por dois mandatos, de 1996 a 1998 e 1998 a 2000, com relevantes serviços à comunidade.

Rubens Martins Araújo, assume a presidência em 2000, indo até 2001, imprimindo ritmo de grandeza à Associação.

Em 2002, toma posse o entusiasta por Araguari, Antônio Carlos Antonietti, gerindo os destinos da entidade até 2003.

Em 2004, um jovem desponta para conduzir a classe até 2006, Nilton Eduardo Castilho Costa e Silva. Com o sucesso conquistado, se reelege para o cargo, tomando posse neste dia 08 de abril de 2006, em uma posse que ficará nos anais da história, não só da A.C.I.A., mas também de nossa terra, Araguari.

Presentes na festa de posse, empresários, cidadãos, políticos, autoridades várias, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores que prestigiaram a posse dando seus totais e irrestritos apoios, apoios estes que nós, araguarinos que somos, pedimos, humildemente, não tenha sido apenas no momento da posse solene, mas sim, no decorrer do mandato destes homens que se dispõem a lutar pela grandeza de Araguari no cenário nacional, proporcionando sobrevida à população ávida de progresso.

De parabéns diretoria eleita e empossada. De parabéns Araguari querida. De parabéns, povo araguarino pela entidade de classe que possui e que grandes homens dirigiram.

Era o que tínhamos.

Que Deus nos abençoe.

Um abraço.

*Advogado – Pedagogo – Jornalista MTb – 08519 MG.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabenizamos o grande amigo e historiador de nossa Araguari, pelo blog aberto para divulgar os acontecimentos políticos, históricos e sociais, passados e atuais, por este mundo a fora. Abraços da equipe Wilson Automóveis.

Anônimo disse...

Peron,

Parabéns!
Um jornalista como você, que contribuiu e contribui sobremaneira e constantemente com o franco-desenvolvimento de nossa cidade, demonstra, com esse novo espaço, total interatividade com os meios de comunicação disponíveis, cumprindo a risca o papel do jornalista de mais alto padrão: Levar a informação/opinião aos seus leitores.
Agradeço também o magnífico artigo sobre a ACIA, posso lhe garantir que entrou para a história de nossa instituição.
Um cordial e respeitoso abraço.
Nilton Eduardo Castilho Costa e Silva