sábado, novembro 22, 2008

Participação dos Leitores

Caros Leitores,

Durante a semana que passou, recebemos uma série de comentários sobre postagens do blog Ponto de Vista.

Estes comentários trazem sentido ao que este espaço propõe que é através da lembrança de fatos, lugares e principalmente pessoas, unir araguarinos, resgatando sentimentos e divulgando nossa terra.

Assim trazemos os seguintes relatos:

Do leitor Cavalli temos:

"Peron.

Seu blog é muito bom.

Embora não sendo de Araguari, é interessante lê-lo porque, de algum modo, nos lembra os tempos de antanho, em nossas próprias comunidades.

Parabéns

Cavalli"
e
O empresário Wiliam Rady deixou o seguinte comentário sobre a sua postagem "DEVANEIO VI":
e
"Estimado Peron:
e
Mais uma vez você nos surpreende, contando histórias de " nosso tempo " passado.

A Latife foi minha prima em segundo grau,pois sua Mãe era irmã de meu Avô, Yussef Rady.

Muito obrigado por reavivar essas gratas lembranças.

Wiliam."

O Natal, araguarino atuante em Brasília, traz não só um comentário, mais também esclarecimentos sobre a condição das instituições bancárias citadas na matéria Devaneio VI:
e
"Perón,
e
Como eu já disse para você sobre o meu trabalho aqui volto a dizer em razão do seu comentário dessa semana, quando você se referiu ao Unibanco e ao Banco Nacional no início do seu artigo que transcrevo:

“Passou por nós e bateu em nosso braço o Niltinho do extinto banco Nacional (o Nilton de Oliveira, hoje na Casa da Picanha), aposentado do Unibanco, banco esse que adquiriu o Nacional.” Aliás, quando vou a Araguari não deixo de beber um chope e conversar com o Niltinho que é um verdadeiro diplomata além de bem sucedido empresário.
e
Mas, como você sabe hoje aqui no Banco Central, no Departamento de Liquidações Extrajudiciais, em Brasília, além do Banco Econômico sou coordenador de uma equipe de analistas que acompanham a liquidação extrajudicial também do Banco Nacional, regime especial decretado em 13.11.1996, ao amparo da Lei 6.024/74, cujos trabalhos se concentram no Rio de Janeiro na Avenida Rio Branco 123.

O liquidante nomeado pelo Banco Central administra um patrimônio em torno de R$ 23 bilhões, sendo 80% representado por direitos creditórios contra a União (FCVS – em processo de depuração e securitização) garantidores de uma dívida equivalente perante o Banco Central por recursos que este forneceu ao amparo do PROER.

Assim, o Banco Nacional conserva sua personalidade jurídica e capacidade de atuação em juízo e fora dele pelo seu patrimônio.

Dessa forma, não foi vendido para o Unibanco o qual comprou parte de seus ativos e assumiu passivos equivalentes, além de assumir sua parte operacional representada por agências, clientes e funcionários.

Graças a essa operação os clientes do Nacional não foram prejudicados. Ainda assim, por contrato firmado entre ambos o Unibanco, até hoje, colabora com o liquidante na administração do patrimônio remanescente do Banco Nacional, que não foi extinto como instituição financeira, mas está suspensa como tal a sua autorização para funcionar.

Abraço.
e
Natal"

Marília Cunha enriquece a nossa postagem com o relato dos fatos vividos por ela nas passagens pela matéria Devaneios VI:

"Querido Peron, Você falou no Ponto de Vista sobre a professora Latifa e eu fiquei rememorando tempos passados.

O meu pai achava que todo mundo precisava aprender datilografia, acho que pelo fato dele ser um péssimo datilógrafo.

Então, colocou-me sob as mãos "professoras" da Latifa e eu era obrigada , contra a vontade e morrendo de sono, a exercitar-me no "mostrengo" ( era a minha tradução de máguina de escrever).

Meu pai e acho, nem a Latifa, conheceram o computador, esta engenhoca moderna que conquista corações, pelo poder milagroso de unir as pessoas e nos corrigir quando necessário.

Mas continuo pensando com carinho na Latifa e nas máquinas de escrever e continuo morta de saudades do Dr. Ranulpho Cunha, aquele advogado que, apenas com os dois dedos indicadores, escreveu uma das mais belas páginas da advocacia em Araguari e com suas petições, simples, pequenas, grandiosas, conseguia ganhar grandes e nobres causas.

Nada mais bonito que a simplicidade e o conhecimento. Beijão para você e Teresinha.

Marilia"


Um outro leitor, do qual não temos o nome também deixou um comentário sobre a postagem "DEVANEIO VI":
e
"Como é bom caminharmos pelas ruas de Araguari, como uma volta ao tempo...

E sobre a Escola de Datilografia, com certeza, foi um marco para todos que tinham que trabalhar em escritório.

Quem aprendeu a datilografar sem olhar o teclado, com certeza, até com a mudança para máquinas elétricas e depois computador, continuou tempo a agilidade aprendida inicialmente na máquina manual.

Principalmente tendo estudado na Escola de Datilografia Remington."

O Alessandre Campos, sempre generoso em suas colocações sobre o blog disse:

"Olá Peron,
e
Mais uma vez bebemos da fonte de sua memória histórica que traz: a alguns lembranças e a nós outros formação a cerca de nossa Araguari.
e
Eu fui aluno da Vera nos anos 80. Ela tinha fama de exigente e brava.
e
Uma excelente educadora que continua seu ofício ministrando aulas voluntárias no Educandário Espírita Euripides Barsanulfo.
e
Muito obrigado mais uma vez por nos proporcionar esse encontro com nosso Patrimonio Cultural Imaterial.
e
Abraço e fique na paz!
e
Alessandre H. de Camposa
Arquiteto e urbanista
Presidente do Conselho Deliberativo Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural de Araguari."

O araguarino Aristeu fala o seguinte:
e
"É isso aí, Peron, um texto maravilhoso.
e
O que mais sei fazer de bem na minha vida é digitar e tal foi aprendido com a Latifa. Ainda tenho o diploma com a nota 100, assinado por ela e, ela, era muito rígida pra dar nota.
e
A sala dela era na esquina bem em frente à Gazeta do Triângulo. Confesso que não tinha dinheiro pra concluir o curso, mas fui apadrinhado por uma família palestina.
e
Ainda me lembro de umas traquinagens que alguns colegas meus do Raul Soares faziam com ela. Eles pegavam bombinhas e colocavam tocos de cigarros acesos no estopim. Jogavam dentro da sala e afastavam à uma boa distância pra caírem na gargalhada.
e
Coitados de uns outros meninos que estivessem passando por ali, pois a culpa ficava neles. Algum tempo depois, no Bar do Bolinha, conheci um irmão dela, o Neif, famoso por ter uma mesma namorada por mais de trinta anos, mas isto é uma outra estória...
e
Aristeu "
e
José de Souza, nos auxiliando a dar a correta atribuição de nomes citados, lembra que era o Dr. Alcindo Santos Laureano o proprietário do terreno do prédio do Unibanco. É isso mesmo, muito obrigado José de Souza, faremos a correção do texto.
e
"Caro Fernando,
e
Cumpri a agradável e saudosa visita ao ""site"" abaixo.
e
Meu amigo, haja coração!!!!!!!!!!!
e
Se me permite e smj, a construção do prédio do Unibanco foi realizada no terreno que pertencia ao Dr. Alcino Santos Laureano e não Dr Amilcar Santos Laureano(espero estar correto).
e
Se estiver enganado, mesmo assim valeu, pois aprendi mais algum dado sobre nossa querida TERRA.
e
Tb. fui aluno da Da. Latife Cafrune.Os ensinamentos recebidos proporcionaram-me sonhar e lutar por melhores oportunidades na vida,valeu.
e
Abs.
José de Souza "
e
Trazemos agora alguma fotos que ficaram de fora da postagem anterior, Devaneio VI, sendo a primeira do Bazar Eduardo, citado na matéria.

A segunda do ultimo lugar que a escola de datilografia ficou, Rua Mj. Joaquim Magalhães 63.



A terceira foto é do mecanismo da máquina de calcular Mercedes que era de nosso sogro “seu Amador”.


A Mercedes foi uma das primeiras máquina de calcular com impressora, de teclado simples, que apresentava os valores também nos registradores (além da fita de papel), conforme se verifica na foto ao lado. Possui dois registradores sendo que o registrador de cima mostra os resultados e o de baixo as entradas. Vejam mais informações sobre máquinas antigas no link abaixo.

http://museu.boselli.com.br/Mercedes.htm


Da postagem de 06 de setembro 2008 – Dr. José Jehovah Santos – a leitora Cidinha nos conta:

"Caro amigo peron,fiquei alguns dias sem acessar a internet.

De modo que foi muito grande meu contentamento ao ver meu pedido satisfeito ou seja a biografia do Dr.Jeova Santos, inclusive a foto de sua então residência.

Agradeço-lhe sinceramente por isso. Desejo a você tudo de bom e sucesso no seu trabalho. Até a próxima vez.

Cidinha Riemslag"

Outro leitor do qual não temos o nome, deixou um gratificante comentário sobre a postagem "Araguari 120 anos":

"Morava meu avô com minha a vó, meu Pai Antônio Sérgio Marcelino Dias e seus irmãos, meus tios no Bairro, Vila Paraíso.Meu avô faleceu em 1996, e a praça que tem o posto de saúde leva seu nome... Antônio Marcelino Dias.Tenho saudades."

Teresa Cristina deixou um comentário sobre a postagem ""LÁ SE FORAM 50 ANOS" (final)":

"Lá se foram 50 anos... E passa num instante... Quantas coisas aconteceram naquela época que foram relembradas pelo nosso querido amigo Peron Erbetta. Abraços.

Teresa Cristina"


Agradecemos de coração por todas as manifestações e informações que recebemos.

O que buscamos é essa interação que gratifica e dá sentido a esse trabalho de falar dos valores da nossa querida Araguari e que temos tanto prazer em fazer. Contamos com vocês!

Era o que tínhamos.
Que Deus nos abençoe.
Um abraço.

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